segunda-feira, 20 de setembro de 2010

filósofo Alex Castro:

"Se Deus disse o que disse, é porque queria dizer o que disse.
Se quisesse dizer outra coisa, teria dito outra coisa.
Se não disse outra coisa, era porque não queria dizer outra coisa.
Se disse o que disse, querendo e podendo dizer outra coisa, o fez deliberadamente para enganar, agindo de má-fé."
Alex Castro - Digressões Filosóficas (em processo criativo)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Origem do Cristianismo
é um livro do escritor Iakov Lentsman, editado em Lisboa pela Caminho, sobre as origens da seita cristã iniciada entre pescadores judeus.

O livro traz o resultado das investigações de teólogos e historiadores sobre os documentos e monumentos que esclareçam as origens da religião cristã.

Surpreendentemente não foi encontrada qualquer documentação ou monumento que comprove os relatos bíblicos, especialmente os relativos ao Novo Testamento e à história de Cristo. Os escritores e historiadores dos povos que conviveram com os cristãos não mencionam nenhum Jesus Cristo, nem se referem aos cristãos na palestina durante os primeiros duzentos anos da era cristã.

Judeus e romanos, povos cultos, contando com escritores e historiadores, nunca poderiam ignorar os fatos narrados no Evangelho, pois fatos menores tiveram registro. Os romanos eram ciosos do seu Direito, o famoso direito romano, entretanto não existe o processo do fundador do cristianismo, Jesus Cristo. O historiador judeu Flávio Josefo foi historiador dedicado que narrou os fatos mais importantes de sua época mas não menciona nenhum Jesus Cristo ou outro profeta cristão morto nas condições descritas no Evangelho. E Flávio Josefo viveu exatamente na época em que Jesus teria vivido e fundado cristianismo.

O único documento existente é o próprio Evangelho escrito e reescrito pelos próprios interessados mais de um século depois dos fatos, mas mesmo os evangelhos não existem mais no original, nem mesmo uma cópia nas línguas originais. As cópias mais antigas datam de 400 anos depois da suposta morte de Jesus e são a cópia da cópia, escolhidas entre inúmeras outras pelos bispos católicos reunidos em concílio. Existe uma cópia no Vaticano de alguns livros e outra na Inglaterra.

Tudo indica que Cristo é um mito criado pelos escravos judeus do Império Romano. Em torno deste mito formou-se uma seita dissidente do judaísmo tradicional. Posteriormente o Império decadente adotou o cristianismo como religião oficial e organizou sua difusão pelo mundo. Difusão que dura até hoje.
É surpreendente que existam pessoas que acreditem em textos de origem duvidosa, escritos muito depois dos fatos que dizem descrever, mencionando personagens que provavelmente nunca existiram; textos cujos originais se perderam e que narram acontecimentos contados como verdadeiros por escravos analfabetos do Império Romano. É estranhíssimo considerar tais escritos como verdade sagrada e absoluta.
O que as pesquisas científicas comprovam é que o cristianismo se originou entre os judeus expulsos da Palestina, residentes na Ásia Menor e no Egito. Não havia, originalmente, cristãos na Palestina, onde são minoria até hoje. Entre os judeus dispersos, escravos do Império Romano, desencantados com o judaísmo, surgiu a seita pregando que o Messias Salvador - esperando mas nunca vindo - era um ser divino - o Cordeiro de Deus. O livro mais antigo do Novo Testamento, o Apocalipse, escrito nesta época, identifica as sete igrejas da Ásia onde a seita cristã nasceu. Interessante é que o livro não menciona Jesus Cristo, justamente porque foi escrito antes do surgimento do mito evangélico. Mesmo contra a vontade da hierarquia eclesiástica o livro foi incluído na Bíblia devido ao respeito que lhe era devido pela maioria dos fiéis.

Os textos do Novo Testamento foram redigidos pelos padres depois que o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano, conforme as conveniências do governo imperial. Como religião oficial passou a controlar todo o mundo acadêmico, tornando-se senhora das escolas e controladora do saber científico, filosófico e até militar, através das cruzadas para ocupar a Palestina. Em conseqüência deste controle que durou aproximadamente mil anos, os escritores e cientistas foram forçados a se tornarem religiosos para poder estudar e trabalhar. Sendo assim, os textos evangélicos trazem muitas orientações verdadeiras, muitos bons pensamentos ao lado de muitos preconceitos e falsificações de todo tipo. Era tão freqüente a falsificação que o autor do Apocalipse introduziu no final do texto uma praga contra os copistas que suprimissem ou acrescentassem qualquer palavra ao texto original.

A Origem do Cristianismo, cita os fatos que comprovam a gigantesca farsa que é o mito evangélico. Uma ideologia eficaz para exercer o controle social, transferindo para um "outro mundo" imaginário e futuro, a solução dos problemas reais do mundo do presente.

PE. JEAN MELIER

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Weiner
caio
De acordo com a introdução, Flew havia em janeiro de 2004, pouco tempo antes da entrevista, declarado a Habermas que ele havia adotado uma postura deísta (CAIO VOCÊ DEVE SABER O SIGNIFICADO DE DEÍSMO, NO CASO DE NÃO SABER, NÃO É O SEU DEUS BÍBLICO). Mais tarde, o texto foi revisto pelos dois participantes ao longo dos meses precedentes à publicação da entrevista. No artigo, Flew afirma que certas considerações filosóficas e científicas o levaram a repensar seu trabalho de toda uma vida em apoio ao ateísmo em favor de um tipo de deísmo, similiar ao defendido por Thomas Jefferson: "Por um lado a razão, principalmente na forma de argumentos pró-design nos assegura que há um Deus, por outro, não há espaço seja para alguma revelação sobrenatural, seja para alguma transação entre tal Deus e seres humanos individuais". A concepção de Deus adotada por Flew, conforme explicada na entrevista, é limitada à ideia de Deus como causa primeira. Ele rejeita a idéia de um pós-vida, ou de Deus como origem do bem e da ressurreição de Jesus como um fato histórico, embora tenha permitido em seu último livro a adição de um breve capítulo argumentando em favor da ressurreição de Cristo. Críticas à mudança de Antony Flew não tardaram a aparecer, como a do jornalista Mark Oppenheimer, que valeu-se da idade do filósofo, então com 84 anos, para sugerir que Flew estivesse sofrendo de algum tipo de leve de demência[9]. Continua...
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Em 2007, Flew lançou um livro intitulado "There's a God" (Existe um Deus), tendo o escritor Roy Varghese como co-autor. Logo após o lançamento, o jornal The New York Times publicou um artigo reportando que Varghese teria sido quase que inteiramente responsável pela redação do livro e que Flew sofria um acentuado estado de declínio mental, tendo grande dificuldade em recordar figuras chave, idéias e eventos relacionados ao tema do livro. [9] [“Isso é na verdade coisa do Roy [Varghese]”, disse Flew ao jornalista Mark Oppenheimer do New York Times. “Ele mostrou para mim e eu disse tudo bem. Estou muito velho para esse tipo de trabalho!”.][1]
O artigo provocou exclamações públicas em que Varghese foi acusado de manipulador[10] Varghese justificou suas ações, apoiado pelo editor, que divulgou um texto assinado por Flew, onde este reiterava a sua autoria das idéias constantes no livro, respondendo que em função de sua idade já avançada (84 anos na ocasião), o papel de um colaborador na redação do texto, não era apenas justificável como também necessário. Flew insistia ainda que a possibilidade ser manipulado por alguém devido a sua idade era totalmente equivocada.
Usar uma pessoa de 84 anos, senil, só poderia ser feito pelos desonestos cristãos, que querem por que querem impor sua falsa doutrina, independente da verdade, são consciente que cristo jamais existiu, que é uma cópia dos demais deuses-solar.

Você não compreende que Flew, enquanto no pleno domínio mental e de não ter sido manipulado por pessoas inescrupulosas como Varghese, afirmou categoricamente: A concepção de Deus adotada por Flew, conforme explicada na entrevista, é limitada à ideia de Deus como causa primeira. Que ele rejeita um pós vida, ou como origem do bem e da ressurreição de cristo? Você precisa reavaliar suas interpretações sobre os textos que lê.
Onde entra dinheiro acaba a honestidade, é incrível como a fábula, a lenda do cristianismo traz uma renda fabulosa, da exploração de suas ovelhinhas, você acha que a religião irá entregar isto, de mão beijada? Claro que não, vão continuar manipulando e arrecadando enquanto puderem. A Fundação Templeton oferece grande soma em dinheiro para os cientistas que defenderem a religião, algo equivalente a U$200.000,00. Veja isto, já inclui em outros comentários: Do Papa Leão X: "Quantum nobis prodeste haec fabula Christi", traduzindo: "A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes de seu erro". Do Papa Pio XII em 1955: "Para os cristãos o problema da existência de Jesus Cristo concerne a fé, e não a história". Os museus estão repletos de fósseis, onde que estão de Adão e Eva, de Abel e Caim, de Moisés, de Abraão, de qualquer um dos principais profetas, e mesmo recentemente, dos apóstolos? Olha, a criação bíblica é plagio da Egípcia, do deus Amon ´Rá, os 10 mandamento do Livro dos Mortos dos egípcios. Finalizando: Inquirido a respeito dos erros das traduções bíblicas, S. Gregorio, Bispo de Nanianzus no Século IV, escreveu: "Um certo jargão é necessário para impor ao povo. Quanto menos compreenderem, mais admirará." O que pensar então das traduções de Lutero e das demais que se fizeram e que chegaram aos dias atuais? É dinheiro demais para deixar escapar pelos vãos dos dedos.