terça-feira, 23 de setembro de 2008

A grande mentira

Você não pode imaginar o quanto é doloroso quando um dia você acordar e descobrir que toda a sua vida e os princípios de fé que lhe fora ensinado é uma terrível mentira de gerações passadas, que foram mestres, useiros e vezeiros, na arte da mistificação e no ludibriar aqueles despidos de conhecimento, não sei quanto aos outros, passei por um processo semelhante à perda de uma pessoa que muito amamos, alias é bem mais que isto é a perda daquele pai supremo que deu vida a todas nós, daquele que julgávamos reinar no fundo de nossa alma, daquele que foi o princípio e seria o fim de nossa vida. Eh, a perda é incalculável, fica um vazio que pensamos que nunca mais será preenchido, o vazio que alterou nossa própria identidade, o vazio em descobrir que não somos eternos, que não temos alma. Mas o senhor tempo se encarrega de tudo aos poucos o equilíbrio vai sendo recuperado, então começamos a ver o outro lado da moeda, que bom de maneira nenhuma não mais ser ameaçado e nem conviver com este monstro criação do deus filho que é o inferno, pegamos aquele livro de fabulas, que até então nos referíamos respeitosamente como "Bíblia Sagrada", de início já vamos divisando o quanto ele e estéril e ilógico, a leitura continua, um contradição após a outra, finalmente a certeza, estou livre, livre, livre da herança maldita que mais se assemelha a uma história de horror. Sou livre, agora eu sei que as antigas súplicas não foram atendidas por ser eu pessoa não merecedora daqueles créditos, mas por existir nenhum ser sobrenatural para atendê-las, finalmente descobria a inexistência do pecado original, não sou um pecador sou apenas um ser livre, livre, para ser um livre pensador.

domingo, 7 de setembro de 2008

Eterno/infiniito

Será que é muito dificil aceitar a eternitude de tudo que existe? Será que as mentes humanas são incapazes de imaginar alguma coisa sem origem/fim? A duração do tempo e a medida do espaço, são imensuráveis, isto é, sem princípio, sem fim. Portanto, partindo deste pressuposto, tudo que existia, existe e existirá, suponhamos que as quantidades mensuráveis durante a duração de um tempo limitado e num espaço finito, (para efeito de ilustração usemos o átomo) o átomo que existe nele agora é o mesmo que existia e existirá, porém estes átomos são finitos, então suas combinações serão, também, finitas. Ora estes átomos vão combinar e dar ensejo ao nosso universo, agora imagine no espaço infinito, esta combinação é simplesmente infinita e eterna. No momento que você lê essas linhas tudo que existiu, não tem a mesma combinação que tinha quando escrevia, e assim vivemos num espaço infinito e num tempo eterno, em transformações eternas e infinitas.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Tradição Tibetana

Segunda a Sagrada Tradição Tibetana "Um deus-átomo dorme em cada pedra, logo, desperta em cada planta. Move-se em cada animal; pensa em cada homem e ama em cada anjo. Por conseguinte, devemos tratar cada pedra como se fora um vegetal. Cada vegetal como um animal querido. Cada anima como um ser humano e todo ser humano como um anjo.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SER / DEUS

O PODER DE AGORA - EKHART TOLLE
A palavra DEUS tornou-se vazia de significado ao longo dos milhares de anos de utilização imprópria. Imprópria por pessoas que jamais tiveram a menor idéia do reino sagrado, da infinita imensidão contida nessa palavra, mas que a usam com grande convicção, como se soubessem do que estão falando. Existem ainda aqueles que questionam o termo, como se soubessem o que estão discutindo e uso indevido da origem a crenças e afirmações e delirios absurdos, tais como "o meu ou o nosso deus é o único deus verdadeiro, o seu deus é falso, ou a famosa frase de Nietzsche, 'deus está morto'".
A palavra DEUS tornou-se um conceito fechado. Quando a proniciamos criamos um conceito mental, talvez não mais a de um velhinho de barba branca, mais ainda uma representação mental de alguém ou algo externo a nós e quase inevitavelmente, alguém ou alguma coisa do sexo masculino.
Tanto DEUS quanto SER são palavras que não conseguem definir nem explicar a realidade por trás delas. SER, entretanto, tem a vantagem de sugerir u conceito aberto. Não reduz o invisível infinito a uma entidade finita. É impossível formar uma imagem mental a esse respeito.
Ninguém pode reivindicar a posse exclusiva do SER.