domingo, 21 de março de 2010

Re: TV NOVO TEMPO
por Fernando Silva » 17 Ago 2008, 13:11

A ORIGEM DO ADVENTISMO

http://www.usinadeletras.com.br/exibelo ... at=Artigos


Várias datas foram marcadas para a volta de Cristo. Esse retorno
nunca foi tão esperado quanto em 1843 e 1844, época em que surgiu a
Igreja Adventista do Sétimo Dia. Cristo não veio, mas continua sendo
aguardado.

Depois do ano mil, e suas decepções religiosas, muitas outras datas
foram marcadas, e sempre houve muita gente acreditando.

Na Idade Média, o poder do Catolicismo era tal, que qualquer
divergência era severamente punida. Muitos dissidentes foram
executados na fogueira. Não obstante as duras perseguições
executadas em nome de Deus pela Igreja, protestantes surgiam em
vários lugares, até que, no Século XVI, ocorreu a famosa Reforma
Protestante.

No decorrer dos anos, dissidências eram freqüentes, mesmo no seio do
Protestantismo, multiplicando-se o número de novas igrejas. Os
mensageiros divinos não admitem estarem errados. Basta que alguém
encontre indício de que algo na igreja esteja errado, para ter que
fundar uma nova igreja, se quiser defender o seu princípio de fé.

No Século XIX, interpretando o Profeta Daniel, nova data foi fixada
para o retorno do Salvador.

Calculando as "duas mil e trezentas tardes e manhãs" (Daniel, 8:
14), que teriam início com a "ordem para restaurar e para edificar
Jerusalém" (Dan. 9: 25), um grupo de religiosos encontrou o ano 1843
como a data da purificação do Santuário, que seria a volta de
Cristo. Passado aquele ano, chegaram à conclusão de que haviam
errado nos cálculos, considerando 1844 como o ano do maravilhoso
evento. Novamente, pessoas doavam seus bens para os pobres e só
pensavam na preparação para a entrada no reino celeste. Outra
tremenda decepção! Muitos se tornaram ateus, outros retornaram a
suas igrejas, admitindo o erro e confirmando que nem o próprio
Cristo sabia quando voltaria (Mateus, 24: 36).

Havia um grupo mais persistente, que teria que trazer uma solução
que justificasse seus cálculos. Criou-se a doutrina de que naquele
ano Cristo apenas passou do lugar Santo para o lugar Santíssimo do
Santuário Celestial. O presságio não era de sua volta, mas da
purificação do santuário celeste, que era figurado pelo terrestre
(Hebreus, 4: 5).

A doutrina do SANTUÅRIO, assim como a guarda do sábado e outras
inovações, recebeu logo muitas críticas. A principal se baseia em
que o entendimento cristão primitivo era de que Cristo efetuou o seu
sacrifício,"entrou no Santo dos Santos uma vez por todas, tendo
obtido eterna redenção" (Hebreus, 9: 12), e fez a "expiação dos
pecados" (Hebreus, 1: 3). Assim seria errôneo afirmar que Ele veio a
entrar no Santo dos Santos somente em 1844.

Não podiam mais fixar uma data para a volta do Salvador. Contudo,
todas as interpretações indicavam que ela estava muito próxima.

Criou-se a igreja ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA, cujo nome provém da
guarda do sábado como o principal ponto doutrinário da igreja. O
sábado é para eles o "selo de Deus" (Apocalipse, 7: 2), enquanto o
domingo é o "sinal da besta" (Apocalipse, 13: 16 e 17).

Embora o profeta Daniel tenha especificado o TEMPO DE ANGÚSTIA
causado pelo assolador, que é o mesmo de Apocalipse 13, para trinta
dias depois da tirada do sacrifício contínuo (Daniel, 12: 11), os
adventistas o colocaram como tendo início no ano 538 e terminando em
1798.

Para explicar Daniel 12:11, criou-se a interpretação de que o
"sacrifício contínuo" era Roma pagã, que foi substituída pelo
Papado.

O texto bíblico é muito claro, onde o próprio Cristo fala do
assolador e a grande tribulação referindo-se ao cerco e destruição
de Jerusalém (Mateus 24:15 a 21; Lucas 21: 20 a 24). E no
Apocalipse, fala que "por quarenta e dois meses calcarão aos pés a
cidade santa" (Apocalipse, 11:2).

Todavia, como a "besta" tem que ser o PAPADO e a "Babilônia" a
Igreja CATóLICA (o texto bíblico mostra claramente ser a cidade de
Roma - Apoc. 17: 18) e o "sinal da besta" deve ser a guarda do
domingo, os mil duzentos e sessenta dias são colocados a partir de
538 A.D.

Mesmo com a alteração da cronologia profética, parece já estarmos
ultrapassando muito as expectativas da previsões do fim do mundo.
Pois "logo em seguida à tribulação daqueles dias", foi a indicação
do mestre "o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as
estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão
abalados... Verão o filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com
poder e muita glória." (Mateus, 24: 29 e 30).

Há anos, já se dizia estar o sinal da besta muito próximo, devido à
proibição de trabalho aos domingos. Alguns mestres diziam que breve
iriam determinar que todos trabalhassem aos sábados. O engano foi
grande; pois como se tratava, não de tal imposição bestial, mas de
conquistas de direitos trabalhistas, a tendência é o repouso se
estender aos dois dias (sábado e domingo). A predita besta do
"decreto dominical" falhou. Todavia, continua sendo esperada, com
"tempo de angústia" (Daniel 12: 1), que "nem haverá jamais", segundo
o evangelho (Mateus, 24: 21).

Um pregador chegou a dizer que o "decreto dominical" (imposição da
guarda do domingo e trabalho aos sábados) deveria ocorrer por volta
de 1979. Posteriormente, um pastor afirmou que havia previsões
científicas da parada de um grande astro entre o Sol e a Terra.
Deveria ser o escurecimento do Sol apocalíptico. (Apocalipse,6: 12;
Mateus, 24:29).

Há a interpretação de que, ainda no Século 18, houve o cumprimento
desta profecia, quando houve um escurecimento do sol por quase um
dia; e em 1833, nos Estados Unidos, segundo noticiam alguns escritos
adventistas, foi observada uma chuva de estrelas. Já se passou um
século e meio (Vejam AS ESTRELAS NÃO CAÍRAM PELA TERRA). Assim só
falta a volta de Cristo.

E o fim continua próximo.

Aceitando a clareza do texto bíblico, teríamos que admitir que o fim
previsto deveria ter ocorrido há muito tempo atrás. Assim as mirabolantes
interpretações atuais parecem manter melhor a fé.
Fernando Silva
Moderador
TofThinker

Finalmente achei um lugar para fazer essa pergunta em português. Eu sou atéia convicta e meu marido não frequenta, mas ainda é adventista e acredita piamente na bíblia.

Na Bíblia e nos ensinamentos da Ellen G. White, uma doida preconceituosa:

http://rv.cnt.br/viewtopic.php?f=1&t=17319&p=349942

"Há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta.Todos devem considerar que não têm o direito de trazer a sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitaria a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida. Por esta razão, caso não houvesse outras, não deveria haver casamentos entre as raças branca e de cor.
Manuscrito 7, 1896. Selected Messages, 2:343-344; cf. 481-488. "

"Todas as espécies de animais que Deus havia criado foram preservadas na arca de
Noé. As espécies mescladas que Deus não criou, e que foram o resultado de
amalgamas (mistura de raças), foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio,
tem havido amalgama (mistura de raças) entre seres humanos e bestas (1) , como
pode-se ver ... em certas raças de homens (2) " (Ellen G White: Spiritual Gifts
(Edição de 1864), e tornou a ser publicado em Spirit of Prophecy (Edição de 1870)

Masturbar-se pode levar a morte segundo a grande profetisa dos adventistas!
Confira esse artigo super legal!

Dr. Gregory Hunt, MD

A revelação que moldaria a reforma de saúde adventista foi dada a EGW na famosa
visão de Oswego, em 6 de junho de 1863. Durante a visão, Deus mostrou-lhe
princípios médicos bastante avançados, anos adiante de seu tempo. Esta, pelo
menos, é a alegação. (Ellen G. White: Prophet of Destiny, Rene Noorbergen, pg.
98.)

Meses após a visão, Ellen White publicou "An Appeal to Mothers: The Great Cause
of the Physical, Mental, and Moral Ruin of Children of Our Time". [Um Apelo às
Mães: A Grande Causa da Ruína Física, Mental e Moral de Nossa Época]. Sua
intenção era advertir o mundo com respeito a certa prática tida então por
altamente perigosa entre jovens e crianças. E por que não mais o seria hoje?

Seis depois, não satisfeita com o primeiro livro, EGW lançou uma versão ampliada
chamada "Um Solene Apelo", com artigos de outros autores respaldando conselhos
dados.

Esse folheto hoje não está mais disponível (bem como o primeiro livro), leiam e
descubram porque:

"Sinto-me alarmada com aquelas crianças . . . que pelo vício solitário estão se
arruinando . . . ouvis numerosas queixas de dor de cabeça, catarro, tontura,
nervosismo, dor nos ombros e do lado, perda de apetite, dor nas costa e membros.
. . e não percebestes ter havido uma deficiência na saúde mental de vossos
filhos? . . . A indulgência secreta [masturbação] é, em muitos casos, a única
causa real das numerosas queixas da juventude" (pgs. 11, 13).
"A condição do mundo é alarmante. Por toda parte que olhemos vemos imbecilidade,
nanismo, membros aleijados, cabeças mal formadas e deformidade de toda descrição.
. . . Hábitos corrompidos estão dissipando sua energia, e trazendo-lhes
enfermidades repugnantes e complicadas. . . As crianças que praticam a auto-indulgência
[masturbação] . . . devem pagar a penalidade" (pg. 14).

"A condição do mundo me foi apresentada [em visão], e minha atenção foi
especialmente atraída para a juventude de nossa época. Por toda parte que olhava,
via imbecilidade, formas deformadas", etc. Esta é linguagem de maior autoridade
do que "Por toda parte que olhemos . . ." Talvez Tiago White duvidasse que isso
fosse algo que Deus de fato revelara a sua esposa*. Seja como for, ele acabou
alterando mais tarde. Continuemos:

"Prosseguindo a prática desde os 15 anos ou mais, a natureza protestará. . . e
fá-los-á pagar elevado preço. . . por numerosas dores no organismo, e várias
doenças, tais como indisposição de fígado e pulmões, nevralgias, reumatismo,
problemas da espinha, doenças renais e tumores cancerosos. . . Com freqüência
ocorre uma súbita avaria da constituição, e a morte vem como resultado" (pgs. 14
e 15).

"As mulheres possuem menos força vital do que o sexo oposto**. . . O resultado
do auto-abuso nelas é visto em várias doenças, tais como catarro, tontura, dor
de cabeça, perda de memória e visão, grande fraqueza nas costas e cadeiras,
dores na espinha e, com freqüência, queda da cabeça para trás. . . A mente é
amiúde inteiramente arruinada e uma condição doentia prevalece. . . Estas são
práticas tão suicidas quanto apontar uma pistola para o próprio peito. . . .
Entre os jovens o capital vital e o cérebro são tão severamente sobrecarregados
em tenra idade que há deficiência e grande esgotamento, o que deixa o organismo
exposto a doenças de vários tipos. Mas a mais comum dessas é a tuberculose" (pág.
17).

"Não há fim em vista para as doenças causadas pelo vício solitário". A esta
asserção é adicionada uma enorme lista de enfermidades supostamente assim
surgidas, entre as quais "epilepsia, danos à visão", "hemorragia nos pulmões,
espasmos do coração e pulmões, diabetes, reumatismo, tuberculose, asma" e mais
de uma dúzia de outras. Daí é passado em revista um caso. Uma criança de dois
anos de idade, epiléptica e paralítica, foi levada a um médico. "Pelo mais
vigilante emprego de meios mecânicos para confinar-lhe as mãos, cobrindo-lhe os
órgãos genitais, etc., a criança foi, por fim, curada e agora desfruta de boa
saúde".

"A falta de castidade prejudica, debilita e arruína o corpo. Agora, além desse
chocante fato, ergue-se outro, se possível até mais chocante. É que a falta de
castidade prejudica, debilita e arruína a mente. . . . Vi uma jovem mulher numa
cidade de Massachusetts que se tornou uma idiota dada a masturbação."(pgs.2-3).

No outono de 1844, a autora visitou o Massachusetts State Lunatic Hospital [Hospital
Estadual de Massachusetts Para Lunáticos]. . . . "Nossa atenção foi subitamente
atraída pela aparência peculiarmente desfigurada, selvagem, hostil de um jovem
com o olhar virado por sobre os ombros. Chocada com esse aspecto chocante,
inquirimos. . . qual seria a causa de sua insanidade. "Vício solitário", foi a
pronta resposta" (pg. 4).

"A imaginação lasciva durante o dia e as fantasias amorosas . . . freqüentemente
[causam] debilidade, enfermidade prematura, e até morte prematura, sem o
exercício real dos órgãos genitais"(pgs. 9-10).
Incrível pensar nisso: morte causada por mero pensamento!

Se possivel, nunca tenha relacões sexuais com sua esposa. Essa mensagem ja foi dada aos adventistas pela suposta profetisa de Deus. Confira!

O "excesso marital" é um conceito do Séc. XIX, Segundo o pioneiro adventista John Loughborough, a força vital era "aquele poder colocado no corpo humano, por ocasião de seu nascimento, que capacitará o organismo a viver até certa idade". Sendo que o suprimento inicial é limitado, e cada ato sexual retira força de um montante irrecuperável, conviria àqueles que cobiçam lograr uma vida longa manter suas atividades sexuais a um mínimo"- (pág. 154)

A Sra. White aparentemente obteve seu conhecimento da força vital do reformador de saúde Horace Mann, cujos escritos sobre força vital se assemelham bastante aos dela:

"O homem veio das mãos de Deus perfeito em toda faculdade da mente e corpo; em perfeito vigor, portanto, em perfeita saúde. Foram necessários mais de dois mil anos de indulgência de apetite e paixões lascivas para criar tal estado de coisas no organismo humano para diminuir a força vital." (Ellen White, 1876, Testimonies, vol. 4, pág. 29)

O médico adventista Dr. J.H. Kellogg escreveu em 1877: "O ato reprodutivo é o mais esgotante de todos os atos vitais." (Plain Facts for Old and Young, pág. 119)

A Sra. White advertiu: "Não vêem que Deus requer que controlem sua vida matrimonial e evitem quaisquer excessos. Mas bem poucos sentem ser um dever religioso governar suas paixões. Uniram-se em matrimônio para o objeto de sua escolha, e raciocinam, portanto, que o casamento santifica a indulgência de paixões baixas. Mesmo homens e mulheres que professam santidade dão rédea solta a suas paixões lascivas, e não imaginam que Deus os tem por responsáveis pelo gastar a energia vital, o que enfraquece seu vigor na vida e enerva o organismo inteiro." (Testimonies, vol. 4, pág. 472)

Durante a era Puritana do Século XIX a mulher espiritual ideal manifestava pouco interesse em sexo. Em 1871, o neurologista alemão Richard von Krafft-Ebing pronunciou: "A mulher. . ., se física e mentalmente normal, e devidamente educada, tem somente pouco desejo sensual".

O Dr. Kellogg tem uma declaração semelhante em seu livro de 1877: "Devo dizer que a maioria das mulheres, felizmente para elas, não se perturba muito com sentimentos sexuais de qualquer espécie. . . . As melhores mães, esposas e administradoras do lar pouco ou nada sabem sobre indulgências sexuais. O amor ao lar, aos filhos, aos deveres domésticos, são a única paixão que sentem. Como via de regra, uma mulher modesta raramente deseja qualquer gratificação sexual para si própria." (Kellogg, pág. 473)

A Sra. White considera dever da esposa ideal reprimir os desejos do marido: "O excesso sexual destruirá efetivamente o amor pelos exercícios devocionais e removerá do cérebro a substância necessária para nutrir o organismo, e com muita certeza esgotará a vitalidade. Nenhuma mulher deve ajudar o marido nessa obra de auto-destruição. Ela não o fará se for iluminada e tiver verdadeiro amor por ele. Quanto mais indulgência às paixões animais for praticada, mais forte se tornarão e mais violentos serão os clamores por mais indulgência. Que mulheres e homens tementes a Deus despertem-se para o seu dever. Muitos professos cristãos estão sofrendo com paralisia de nervos e cérebro dada a sua intemperança nessa direção."

"Não é o amor puro e santo que conduzirá a mulher a satisfazer as propensões animais do marido às expensas da saúde e vida. Se ela possuir verdadeiro amor e sabedoria, buscará distrair sua mente desviando-a da satisfação de paixões lascivas para temas elevados e espirituais, demorando-se em temas espirituais interessantes. Poderá ser necessário instar humilde e afetuosamente, mesmo com risco de seu desagrado, de que não pode rebaixar seu corpo por submissão ao excesso sexual. Ela deve, de modo terno e bondoso, lembrá-lo de que Deus tem a primeira e mais elevada reivindicação sobre o ser inteiro, e que ela não pode desconsiderar tal reivindicação, pois será responsável no grande dia de Deus." (Lar Adventista, págs. 124-126).

Quão Freqüente é Excessivo?

A Sra. White nunca definiu exatamente o que significa excessivo. A fim de descobrir o que ela quis dizer precisamos determinar como a expressão excesso marital era empregada por outros reformadores de saúde de seu tempo, em particular aqueles dos quais ela assimilou seus ensinamentos sobre saúde. Sylvester Graham permitia no máximo uma relação ao mês. O. S. Fowler, um frenologista que pessoalmente admitia o sexo para procriação somente, havia declarado que "submeter-se, mesmo dentro do casamento, na freqüência dos quartos da lua, significa destruição gradual mas efetiva tanto do corpo quanto da alma". (Hereditary Descent, pág. 206). Uma vez que os quartos lunares ocorrem a cada sete dias e meio, Fowler estava dizendo que dedicar-se ao sexo numa freqüência de uma vez por semana seria um excesso! Essas elevadas freqüências destruiriam o corpo! O médico adventista J.H. Kellogg parecia concordar com Graham sugerindo que os parceiros matrimoniais "limitassem essa indulgência ao número de meses no ano". (Kellogg, pág. 487). Kellogg considerava que o sexo diário seria perigoso para ambos os cônjuges.

"Outro caso veio à nossa observação em que o paciente, um homem, confessou ter se entregue à paixão lasciva todas as noites por vinte anos. Não admira que aos quarenta ele fosse um farrapo físico." (Kellogg, pág. 468)

- Como é bom ser Adventista...

Um Abraço,
P.S.: Dr Kellog é o inventor dos sucrilhos

terça-feira, 16 de março de 2010

André Luiz
Novo Livro de Marcelo Gleise-"Criação Imperfeita".
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u706071.shtml
.
Professor de filosofia natural e de física e astronomia, Marcelo Gleiser é conhecido no Brasil por apresentar temas complexos das ciências de maneira compreensível.

Divulgação

Gleiser propõe um novo tipo de espiritualidade, centrada na vida .

Em seu novo livro, "Criação Imperfeita", Gleiser examina e contesta mais de 2.000 anos de desenvolvimento científico, ao desmontar o maior mito criado pela ciência: a perfeição da Natureza.

Grandes nomes da ciência, como Galileu, Newton, Planck e Einstein, buscaram explicar o Universo em termos de simetria, harmonia e ordem.

O físico esclarece a importância da imperfeição no desenvolvimento do Universo e argumenta que a ciência não é capaz de provar a inexistência de Deus e que jamais poderá explicar a realidade por completo, posição que contradiz Richard Dawkins e outros ateístas radicais.

Para Roald Hoffman, ganhador do prêmio Nobel de química, "Marcelo Gleiser é nosso guia lúcido para onde a beleza é encontrada em um universo imperfeito, assimétrico e acidental."

Colunista da Folha de S.Paulo, Gleiser também é autor de "A Dança do Universo" e "O Fim da Terra e do Céu", ambos vencedores do prêmio Jabuti. Abaixo, leia um trecho do novo livro.
Parece que a pessoa que escreveu esta introdução ,para o jornal ,não entendeu bem o significado do livro.
Pois para mim "novo tipo de espiritualidade, centrada na vida " ,não é espiritualidade.
E a perfeição da natureza não é ideia da ciencia e sim da religião.
E a ciência não é capaz de provar a inexistência de Deus, porque é impossivel provar a inexistência de qualquer coisa.
E não contradiz Richard Dawkins e outros ateístas radicais.
Às vezes, para enxergarmos mais longe, temos que olhar por cima dos muros que nos cercam. Durante milênios, magos e filósofos, crentes e céticos, artistas e cientistas vêm tentando decifrar o enigma da existência, convencidos de que a incrível diversidade do mundo natural tem uma origem única, que a tudo engloba. A essência dessa busca é a convicção de que, de alguma forma, tudo está interligado, de que existe uma unidade conectando todas as coisas. Para representar esta unidade, a maioria das religiões invoca uma entidade divina que transcende os limites do espaço e do tempo, um ser com poderes absolutos que criou o mundo e que controla, com maior ou menor arbítrio, o destino da humanidade. Todos os dias, bilhões de pessoas vão a templos, igrejas, mesquitas e sinagogas dedicar preces ao seu Deus, a fonte de todas as coisas. Não muito longe dos templos, em universidades e laboratórios, cientistas tentam explicar as várias facetas do mundo natural a partir de uma noção surpreendentemente semelhante: que a aparente complexidade da Natureza é, na verdade, manifestação de uma unidade profunda em tudo o que existe.
Neste livro, veremos que a crença numa teoria física que propõe uma unificação do mundo material - um código oculto da Natureza - é a versão científica da crença religiosa na unidade de todas as coisas. Podemos chamá-la de "ciência monoteísta". Alguns dos maiores cientistas de todos os tempos, Kepler, Newton, Faraday, Einstein, Heisenberg e Schrödinger, dentre outros, dedicaram décadas de suas vidas buscando esse código misterioso, que, se encontrado, revelaria os grandes mistérios da existência. Nenhum deles teve sucesso. Nos dias de hoje, físicos teóricos, especialmente aqueles que estudam questões relacionadas com a composição da matéria e a origem do Universo, chamam esse código de "Teoria de Tudo" ou "Teoria Final". Será que essa busca faz sentido? Ou será que não passa de uma ilusão, produto das raízes míticas da ciência?
Se, quinze anos atrás, uma vidente me dissesse que um dia escreveria este livro, não acreditaria. Passei meu doutorado e a primeira década da minha carreira buscando por essa elusiva Teoria Final, que unifica tudo o que existe. Não tinha dúvida de que esse era o meu caminho. A candidata mais popular era, e ainda é, conhecida como teoria das supercordas, segundo a qual as partes mais básicas da matéria, os tijolos a partir dos quais tudo é construído, não são pequenas partículas como o elétron, mas tubos submicroscópicos de energia que vibram freneticamente num espaço de nove dimensões. A teoria, de uma elegância matemática extremamente sedutora, deu passos importantes em direção a uma teoria unificada, se bem que, como veremos, continua longe do seu objetivo. Milhares de mentes brilhantes continuam tentando aprimorá-la, enquanto outras trabalham em teorias rivais.

Todas as teorias de unificação baseiam-se na noção de que quanto mais profunda e abrangente a descrição da Natureza, maior o seu nível de simetria matemática. Ecoando os ensinamentos de Pitágoras e Platão, essa noção expressa um julgamento estético de que teorias com um alto grau de simetria matemática são mais belas e que, como escreveu o poeta John Keats em 1819, "beleza é verdade". Porém, quando investigamos a evidência experimental a favor da unificação, ou mesmo quando tentamos encontrar meios de testar essas ideias no laboratório, vemos que pouco existe para apoiá-las. Claro, a ideia de simetria sempre foi e continua sendo uma ferramenta essencial nas ciências físicas. O problema começa quando a ferramenta é transformada em dogma. Nos últimos cinquenta anos, descobertas experimentais têm demonstrado consistentemente que nossas expectativas de simetrias perfeitas são mais expectativas do que realidades.
Mesmo que, inicialmente, minha mudança de perspectiva tenha sido bastante difícil e mesmo dolorosa, aos poucos fui reorientando minha pesquisa para uma nova direção. Comecei a reconhecer que não é tanto a simetria, mas a presença de assimetria a responsável por algumas das propriedades mais básicas da Natureza. Não há dúvida de que a simetria tem o seu valor e continuará sendo extremamente útil na construção de modelos que descrevem a realidade física em que vivemos. Porém, por si só, a simetria é limitada: toda transformação que ocorre no mundo natural é resultado de alguma forma de desequilíbrio. Como explicarei neste livro, da origem da matéria à origem da vida, do átomo à célula, o surgimento de estruturas materiais complexas depende fundamentalmente da existência de assimetrias.
Aos poucos, fui convergindo numa nova estética, baseada na imperfeição. Que me perdoe o grande Vinicius de Moraes, mas beleza não é fundamental. É o imperfeito, e não o perfeito, que deve ser celebrado. Como no famoso sinal de Marilyn Monroe, a assimetria é bela precisamente por ser imperfeita. A revolução na arte e na música do início do século XX é, em grande parte, uma expressão dessa nova estética. É hora de a ciência mudar, deixando para trás a velha estética do perfeito que acredita que a perfeição é bela e que a "beleza é verdade".
Essa nova perspectiva científica tem repercussões que vão muito além das universidades e d laboratórios. Se estamos aqui porque a Natureza é imperfeita, o que podemos afirmar sobre a existência de vida no Universo? Será que podemos garantir que, dadas condições semelhantes, a vida surgirá em outras partes do cosmo? E a vida inteligente? Será que existem outros seres pensantes espalhados pela vastidão do espaço? De forma completamente inesperada, minha busca científica levou-me a um novo modo de pensar sobre o que significa ser humano: a ciência tornou-se existencial.
Oculta na busca pela unidade de todas as coisas, encontramos a crença de que a vida não pode ser um mero acidente: se forças superiores não tiverem planejado nossa existência, nada faz sentido. Não importa se fomos criados por deuses, como afirmam muitas religiões, ou por um universo cujo objetivo é gerar a vida. De um modo ou de outro, nossa presença aqui tem que ter uma razão de ser. A alternativa seria deprimente: qual o sentido da vida se ela tiver surgido acidentalmente num universo sem propósito? Como consequência, muitos se ofendem quando é sugerido que estamos aqui devido a uma série de acasos: Por que somos capazes de pensar, de amar e de sofrer com tanta intensidade, de criar obras de enorme beleza, se mais cedo ou mais tarde iremos todos perecer e, com raríssimas exceções, seremos esquecidos após algumas gerações? Por que somos capazes de refletir sobre a passagem do tempo se não temos o poder de controlá-la? Não, devemos ser criaturas divinas, ou ao menos parte de um grande plano cósmico. Sermos meramente humanos não pode ser toda a história.
Mas e se formos um acidente, um raro e precioso acidente, agregados de átomos capazes de se questionar sobre a existência? Será que devemos menosprezar a humanidade se não for parte de um "grande plano da Criação"? Será que devemos menosprezar o Universo se não existir um código oculto da Natureza, um conjunto de leis que explica todas as facetas da realidade? Eu diria que não. Pelo contrário, a ciência moderna, ao mesmo tempo que mostra que não existe um grande plano da Criação, põe a humanidade no centro do cosmo. Podemos mesmo chamar essa corrente de pensamento, que proponho aqui, de "humanocentrismo". Talvez não sejamos a medida de todas coisas, como propôs o grego Protágoras em torno de 450 a.C., mas somos as coisas que podem medir. Enquanto continuarmos a nos questionar sobre quem somos e sobre o mundo em que vivemos, nossa existência terá significado.
Vamos considerar esse ponto mais detalhadamente. Após apenas 400 anos de ciência moderna, criamos um corpo de conhecimento que se estende do interior do núcleo atômico até galáxias a bilhões de anos-luz de distância. Ao mergulharmos com nossos maravilhosos instrumentos nos confins do muito pequeno e do muito grande, encontramos uma infinidade de mundos de uma riqueza insuspeitada. A cada passo que demos, a Natureza nos encantou e nos surpreendeu. Com certeza, continuará a fazê-lo. Ao construirmos uma narrativa explicando como, a partir de uma sopa de partículas elementares no Universo primordial, surgiram estruturas materiais cada vez mais complexas, nos deparamos com uma incrível diversidade de formas que jamais poderíamos ter imaginado. A Natureza é muito mais criativa do que nós. Dos muitos mistérios que nos inspiram, talvez o mais instigante seja entender como a matéria inanimada tornou-se viva, e como nossos primeiros ancestrais, minúsculas bolsas de moléculas animadas, transformaram um planeta rochoso num oásis de atividade biológica em meio a um cosmo frio e indiferente.
Vendo a riqueza da vida aqui, e sabendo que as leis da física e da química permanecem válidas por todo o cosmo, voltamos nossos instrumentos para nossos vizinhos planetários, buscando avidamente por companhia. Infelizmente, apesar da convicção de que encontraríamos algo, nos deparamos apenas com mundos mortos. Belos, sem dúvida, mas destituídos de qualquer sinal óbvio de vida. Mesmo que algum ser vivo se oculte no subsolo marciano ou nos oceanos gelados e escuros de Europa, a enigmática lua de Júpiter, certamente terá pouco a ver com seres autoconscientes, capazes de refletir sobre o sentido da vida. Se civilizações alienígenas existirem - a busca por vida extraterrestre inteligente continua - estão tão afastadas de nós que, na prática (e descontando especulações um tanto fantasiosas), é como se não existissem. Enquanto estivermos sozinhos, produtos de acidentes ou não, nós somos a consciência cósmica, nós somos como o Universo reflete sobre si mesmo. Como veremos, essa revelação tem consequências profundas. Mesmo que não tenhamos sido criados por deuses ou por um cosmo com o propósito de gerar criaturas inteligentes, a verdade é que estamos aqui, refletindo sobre a razão de estarmos aqui. E isso nos torna muito especiais.

Nosso planeta, pulsando com incontáveis formas de vida, flutua precariamente num cosmo hostil. Somos preciosos por sermos raros. Nossa solidão cósmica não deveria incitar o desespero. Pelo contrário, deveria incitar o desejo de agirmos, e o quanto antes, para proteger o que temos. A vida na Terra continuará sem nós. Mas nós não podemos continuar sem a Terra. Ao menos não até encontrarmos uma outra casa celeste, o que tomará muito tempo. Basta olhar em torno, para a situação delicada em que se encontra o nosso planeta, para constatar que tempo é um luxo que não temos.
"Criação Imperfeita"
Autor: Marcelo Gleiser
Editora: Record
Páginas: 368
Quanto: R$ 39,92

domingo, 14 de março de 2010

Erica
10 sinais de que você é um cristão
Pessoas, me perdoem caso o texto abaixo já tenha sido postado

10 sinais de que você é um cristão :

10. Você vigorosamente nega a existência de centenas de deuses clamadas por outras religiões, mas sente-se insultado quando alguém nega a existência do seu.

9. Você se sente insultado quando os cientistas dizem que as pessoas evoluíram de outras formas de vida, mas não tem problema com a afirmação bíblica de que viemos do barro.

8. Você ri de politeístas, mas não tem problema ao acreditar em um deus triuno.

7. Sua face torna-se roxa quando ouve as “atrocidades” atribuídas a Allah, mas não se importa ao ouvir como Deus/Jeová massacrou todos os bebês do Egito em “êxodo” e ordenou a eliminação dos grupos étnicos inteiros em “joshua” incluindo mulheres, crianças e árvores. (Nota minha: séculos mais tarde Hitler inspirado nesse deus iria tentar eliminar um grupo étnico inteiro).

6. Você ri de hindus que deitificam humanos, e gregos que dizem que deuses dormiram com mulheres, mas você não têm problema em acreditar que o espírito santo engravidou Maria, que deu a luz à um deus-homem que foi morto, voltou à vida e ascendeu aos céus.

5. Você está querendo passar sua vida inteira procurando por pequenas brechas na idade estabelecida da Terra (alguns bilhões de anos), mas você não vê nada de errado em acreditar em datas estabelecidas por homens de tribos da Idade do Bronze sentados em suas tendas que achavam que a Terra tinha algumas gerações de idade.
4. Você acredita que a população inteira do planeta excluindo aqueles que compartilham suas crenças – e excluindo também aqueles que são seus rivais – irão gastar a eternidade em um infinito inferno de sofrimento. E mesmo assim você considera a sua religião “tolerante” e “amorosa”.

3. Mesmo que a ciência moderna, a história, geologia, biologia e física tenham falhado em lhe convencer do contrário, alguns idiotas rolando e falando em “línguas” podem ser toda a evidência que você precise para “provar” o cristianismo.

2. Você define 0,01% como “alta taxa de sucesso” quando isso se refere à preces atendidas. Você considera isso como evidência de que preces funcionam. E você pensa que os restantes 99.99% são simplesmente a vontade de deus.

1. Você atualmente sabe bem menos do que muitos ateístas e agnósticos sobre a bíblia, cristianismo e história da igreja, mas mesmo assim se chama de cristão.

quarta-feira, 10 de março de 2010

ORIGEM DA VIDA NA TERRA



Prof. Renato Las Casas (27 de Novembro de 2001)



Existe vida no planeta Terra!

Das duas, uma: Ou a vida se formou aqui, a partir dos elementos químicos que deram origem ao nosso planeta ("Geração Espontânea"); ou a vida veio de fora, em estágio de desenvolvimento que pode ter sido mais ou menos complexo ("Panspermia").
"A Origem da Vida" é uma das grandes questões científicas da Humanidade e tem sido abordada pelos mais ilustres pensadores há milênios.
Anaxágoras, precessor de Sócrates, advogava a favor da "Panspermia".
Aristóteles defendia a "Geração Espontânea". Foi ele o formulador da primeira teoria científica de origem da vida, que conhecemos. De acordo com sua teoria, existiriam dois princípios: um passivo, que é a matéria e outro ativo, que é a forma. Dentro de certas condições esses dois princípios se combinariam, originando a "vida". Assim se explicava como carne podre gerava larvas de moscas, por exemplo.
A teoria da Geração Espontânea tem tido a preferência da ciência há mais de 2.000 anos. Durante a idade média, contou com inúmeros ilustres defensores, tais como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, René Descartes e Isaac Newton.
Um dos primeiros opositores de destaque à "teoria oficial" da Geração Espontânea foi o médico e naturalista florentino Francesco Redi (1626-1698). Em resposta a Aristóteles, Redi demonstrou experimentalmente que só aparecem larvas de moscas na carne podre, quando deixamos moscas pousar nessa carne.
A teoria da Geração Espontânea, tal como formulada por Aristóteles, só foi refutada definitivamente no século XIX, graças ao trabalho de Louis Pasteur.
Com o reconhecimento que a vida provém sempre de outras formas de vida, Lord Kelvin, um dos mais importantes cientistas do final do século XIX, retomou a teoria da Panspermia, segundo a qual a vida teria sido "semeada" em nosso planeta, vinda do espaço.
Nas últimas décadas cresceram mais as dúvidas, que o nosso entendimento relativos à teoria da Geração Espontânea. Essa teoria continua sendo a mais aceita, menos por "evidências" a seu favor e mais pela nossa dificuldade no entendimento de certas questões básicas relativas à Panspermia (Como a vida poderia sobreviver à radiação emitida pelas estrelas e presente por toda Galáxia?; Como a vida poderia ter "viajado" até nosso planeta?; etc.)
No século passado a idéia "panspermica" ressurgiu com força. Algumas teorias espetaculosas, tal como a "Panspermia Dirigida" de Francas Circo e Lesei Orle, foram muito discutidas, principalmente por seu forte apelo entre os amantes da ficção científica. Segundo esses autores, seres inteligentes pertencentes a outros sistemas planetários, teriam colonizado a Terra e provavelmente outros planetas. O grande argumento a favor dessa teoria estaria no fato do molibdênio, elemento raro no nosso planeta, ser essencial para o funcionamento de muitos enzimas chave do metabolismo dos seres vivos.

A Nova Panspermia

Fred Hoyle foi um dos maiores defensores da Panspermia. Juntamente com Chandra Wickramasinghe, formulou a "Nova Panspermia", teoria segundo a qual vida se encontra espalhada por todo o universo. "Esporos de vida" fazem parte das nuvens interestelares e chegam a planetas próximos às estrelas, abrigados no núcleo de cometas. Esses "esporos" já conteriam códigos que regeriam seus desenvolvimentos futuros.
Uma teoria para ser científica, deve, pelo menos em princípio, poder ser verificada na prática.
Hoyle e Wickramasinghe, e agora apenas Wickramasinghe, têm procurado identificar os componentes presentes na poeira interestelar, através de "traços" que esses componentes possam ter deixado na radiação infravermelha emitida por essa poeira ou na absorção da luz visível que atravessa essas nuvens.
Através dessas análises, na década de 70, constataram a presença de "polímeros" complexos, especialmente moléculas de "poliformaldeídos" no espaço. (Essas moléculas estão fortemente relacionadas à celulose.) Hoyle e Wickramasinghe se convenceram que polímeros orgânicos representam uma fração significativa da poeira interestelar.

E seriam os cometas os semeadores desses esporos de vida através do universo?
A análise de meteoritos procurando a identificação de "vida fossilizada", tal como foi amplamente divulgada na década passada através dos estudos realizados sobre o meteorito de nome EETA79001 (de origem provável de Marte), está ainda longe de nos dar resultados conclusivos.
Mas essa questão pode estar próxima de ser definitivamente respondida. A "Agência Espacial Norte Americana" (NASA), através do programa "Stardust", pretende, ainda na década atual, colher e analisar amostras de núcleos cometários. Será a constatação "in loco" da existência ou não de vida nos cometas.

A primeira possível identificação de vida microscópica extraterrestre, entretanto, foi divulgada em julho passado. Falando em um congresso de especialistas em San Diego (EUA), Wickramasinghe apresentou resultados da análise de amostras de ar da estratosfera, colhidas por balões da "Organização de Pesquisas Espaciais Indiana" (ISRO).
Segundo Wickramasinghe, foram encontradas evidências muito fortes da presença de vida microscópica à altura de 41 km do solo; bem acima do limite máximo (16 km) onde é admitido o alcance natural de ar e outros materiais das camadas mais baixas da atmosfera.
Esses resultados atendem à Nova Panspermia. Vida na Terra não apenas teria chegado "a bordo" de cometas e material cometário, há bilhões de anos atrás, mas continua ainda hoje nos alcançando em grande quantidade.

sábado, 6 de março de 2010

Anônimo
Obrigado, Senhor!!
Obrigado, Senhor! Pela alimentação que me deu hoje, apesar de ter esquecido as centenas de milhares de crianças que morrem de fome todos os dias, por mais que elas e seus pais também tenham orado!

Obrigado, Senhor! Por atender minhas preces, para não chegar atrasados ao serviço, enquanto você ignora os milhares de pessoas no mundo que imploram pela paz.

Obrigado, Senhor! Por me curar da gripe que me incomodava tanto, apesar de você ignorar as milhares de pessoas doentes no mundo implorando por um pouco de saúde.

Obrigado, Senhor! Pela cervejinha gelada que tomo com meus amigos, enquanto milhões de crianças estão passando sede e tomando água podre de córregos imundos, infestados de doenças.

Obrigado, Senhor! Pelo aumento de salário que tanto desejava, mesmo sabendo que você ignora tanta gente que daria um olho por uma simples moeda.

Obrigado, Senhor! Por me fazer passar no vestibular, apesar de ainda existirem milhões de crianças analfabetas, que sonham em um dia entrar para a escola.

Obrigado, Senhor! Por ajudar os menos necessitados e por deixar ele te usar para ficar rico em cima dos IURD otários.

Obrigado, Senhor! Por eu ter um bom emprego, casa própria, carro do ano, muita saúde e uma família que me ama, mesmo você sabendo que sou ATEU e acho a idéia de um deus, uma puta palhaçada.
Feliz é aquele que...
Vive sua vida honestamente, pelo simples fato de saber que essa é a forma correta,
sem a exigência de recompensas ou medo de castigos eternos.

Feliz aquele que tem a certeza de que após sua morte, restarão apenas seus atos, que, por mais insignificantes que possam parecer, decidirão o futuro de muitos.

Feliz aquele que acredita na ciência como o caminho possível de adquirir conhecimentos que ajudarão a desvendar mistérios naturais e facilitar a vida do próximo.

Feliz aquele que não teme a escuridão e a vê como apenas falta de luz e não como um esconderijo de fantasmas.

Feliz aquele que adquiriu a maioridade intelectual e não precisa se apoiar num pai eternamente castrador e punitivo.

Feliz aquele que sabe que o maior tesouro da humanidade é a liberdade de escolher o rumo de seus pensamentos e imaginação.

Feliz aquele que tem a humildade de se colocar ao lado de todos os outros animais que convivem no mesmo planeta.

Feliz aquele que conseguiu se libertar dos fantasmas que povoaram as mentes dos nossos antepassados, mas não os condena por isso.

Feliz aquele que reconhece que seu corpo pertence apenas ao Universo, berço de toda manifestação física e estará para sempre contido nele.

Feliz aquele que desistiu de perseguir e condenar o próximo porque o mesmo não se coaduna com suas fantasias.

Feliz aquele que não é obrigado por convenções a fingir que vê o que não existe.

Feliz aquele que presta justa homenagem a todos os ancestrais, reconhecendo as incertezas e dificuldades que nos trouxeram até este ponto de evolução.

Feliz aquele que encontrou a paz da simplicidade das coisas simples.

Seja feliz, ateu! Não há nenhum inferno te esperando e a inexistência da consciência individual é justamente o paraíso que tanto os teístas procuram.
Brincando de Deus: Código da vida é reescrito com quatro letras
Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/02/2010

O feito foi possível graças à criação de um novo ribossomo, chamado de ribossomo ortogonal, capaz de ler as mensagens codificadas nos códons quádruplos. [Imagem: Jason Chin]
Brincar de Deus, como os próprios cientistas dizem com bom humor, criando formas artificiais de vida. Nunca eles estiveram tão perto de levar esta brincadeira a sério como agora.

A equipe do Dr. Jason Chin, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, reprojetou uma célula para torná-la capaz de ler o código do DNA de quatro em quatro letras, e não mais de três em três, como os seres viventes na Terra fazem.

Código genético artificial

Na prática, isto representa a criação de um código genético paralelo, que pode induzir as células vivas a criar proteínas com propriedades nunca vistas no mundo natural.

Em tese, o código genético paralelo poderá permitir a criação de formas vida "melhoradas", ou mesmo totalmente novas, tornando realidade as profecias do transumanismo, uma corrente polêmica de pensamento que propõe que os avanços da robótica, da nanotecnologia, da biologia e da genética permitirão a criação de uma nova classe de seres humanos com superpoderes - seres humanos com corpos à prova de bala, por exemplo - veja mais na reportagem Você está preparado para conviver com os humanos aprimorados?.

Ribossomo artificial

Em todas as formas de vida conhecidas, o mecanismo interno das células lê as quatro "letras" do DNA em conjuntos de três, criando cadeias de aminoácidos. Essas letras - ACGT - representam os nucleotídeos Adenina, Citosina, Guanina e Timina.

Cada letra contém o código para um aminoácido específico - ou diz para a célula encerrar a cadeia que ela está construindo.

Agora, o Dr. Chin e seus colegas tornaram a célula capaz de ler as letras do DNA de quatro em quatro, elevando de 22 para 276 o número de aminoácidos que podem ser usados para formar uma proteína. Isto porque o novo código torna possível a criação de 256 palavras, ou códons, com as quatro letras do DNA, cada uma das quais pode ser atribuída a um aminoácido que não existe nas células vivas atuais.

O feito foi possível graças à criação de um novo ribossomo, chamado de ribossomo ortogonal, capaz de ler as mensagens codificadas nos códons quádruplos. Com o ribossomo artificial e o ribossomo natural trabalhando paralelamente no interior da célula, os cientistas conseguiram induzi-lo a produzir novos aminoácidos sem interferir com o funcionamento normal da célula.

À esquerda, a rota para a síntese do ribossomo artificial, capaz de ler o código genético quatro letras por vez, sem perturbar com o funcionamento normal da célula. À direita, sua evolução, que o torna capaz de ler códigos de três ou quatro letras. [Imagem: Neumann et al./Nature]
Proteínas artificiais

Em experimentos feitos com a bactéria E. coli, os pesquisadores confirmaram a produção de dois aminoácidos não-naturais capazes de reagir entre si para formar uma ligação química diferente das ligações que mantêm unidas as proteínas naturais.

Inseridos em uma proteína chamada calmodulina, elas induziram a formação de uma "calmodulina mutante" que possui uma estrutura completamente diferente da natural.

E as ligações entre os aminoácidos não-naturais parecem ser muito mais estáveis, o que permitiria que as proteínas resultantes sobrevivam em condições ambientais que destruiriam as proteínas naturais.

Para testar seus ribossomos mutantes, os cientistas colocaram-nos em culturas de bactérias crescendo em um meio contendo antibióticos e dotaram as células com um gene de resistência a antibióticos que inclui um códon de quatro bases.

Os ribossomos capazes de ler o códon quádruplo produziram a proteína de resistência ao antibiótico e sobreviveram mesmo na presença de altas concentrações do antibiótico. Aqueles que não conseguiam ler o código quádruplo não puderam criar a proteína para se proteger do antibiótico e morreram.

Materiais artificiais

Em uma utilização bastante plausível - ainda longe de criar formas de vida totalmente novas usando esse novo código genético paralelo - pode-se pensar na utilização das novas proteínas para a fabricação de medicamentos que não sejam destruídos pelos ácidos presentes na boca e no estômago, por exemplo.

Mutagênese do centro decodificador do ribossomo ortogonal. [Imagem: Neumann et al./Nature]Mas daí até a sintetização de células capazes de produzir novos polímeros não parece ser um salto muito grande. Pelo menos não em termos hipotéticos. Um transumanista pode facilmente pensar em células de um organismo vivo capazes de produzir polímeros tão fortes quanto as roupas à prova de bala e incorporá-los em seu esqueleto ou na forma de uma carapaça, ou em uma "super pele".

Contudo, é difícil precisar quantos passos deverão ser dados até que os cientistas se aproximem dessas possibilidades. Todas as tentativas feitas até hoje para manipular o código genético tradicional, criando "formas sintéticas de vida", falharam.

Mas o Dr. Chin sonha com a criação de novos materiais, não necessariamente incorporados em seres vivos. Materiais que poderiam ser criados em grandes biorreatores por bactérias que recebam os novos ribossomos com capacidade de ler o DNA em conjuntos de quatro letras.

Ética da vida

O avanço deverá levantar toda a discussão ética em torno da biologia sintética e de eventuais formas artificiais de vida que, ainda que não sejam uma opção imediata, certamente será uma situação com a qual os cientistas em particular, e a humanidade em geral, se defrontarão mais cedo ou mais tarde.

Descobertas como a agora anunciada mostram que essa discussão é necessária e, sobretudo, inadiável, sobretudo para balizar o trabalho dos cientistas e traçar os rumos que se espera que a ciência avance - sem promessas vãs e sem apelações, seja da reconstituição de corpos com deficiências físicas, seja do temor de super homens descontrolados.

Em termos bem mais imediatos, o novo código genético artificial deverá marcar muito mais o nascimento de uma nova era na fabricação de novos materiais extremamente promissores, do que a ameaça de terroristas mutantes dotados de carapaças à prova de balas.

Bibliografia:

Encoding multiple unnatural amino acids via evolution of a quadruplet-decoding ribosome
Heinz Neumann, Kaihang Wang, Lloyd Davis, Maria Garcia-Alai, Jason W. Chin
Nature
14 February 2010
Vol.: Published online before print
DOI: 10.1038/nature08817