terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vídeo que aborda a mentira Jesus de Nazaré: http://www.youtube.com/watch_popup?v=qhdSt2Ul8Js

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[ 218 ] Alexsander http://www.youtube.com/watch?v=6A1g6TKeDWE&feature=mfu_in_order&list=UL 10:58
[ 218 ] Alexsander http://www.youtube.com/watch?v=ZgiueBmIpLg&feature=mfu_in_order&list=UL 10:58
[ 218 ] Alexsander e sim, é o mesmo autor, mas nem ele tem as outras partes - http://www.youtube.com/watch?v=qhdSt2Ul8Js&feature=mfu_in_order&list=UL 10:59

domingo, 23 de outubro de 2011

http://pt.scribd.com/doc/69932072/DEUS-E-IMAGINARIO-50-PROVAS

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

FELLIPE KNOPP:http://theorikondoxas.blogspot.com
http://bohemando.blogspot.com
http://www.artigonal.com/authors/279752
http://www.webartigos.com/autores/fellipeknopp/

domingo, 9 de outubro de 2011

Um Mundo Sem Dinheiro

DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2010


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MOVIMENTO DE RECONCILIAÇÃO COM A NATUREZA


As sucessivas crises financeiras e o acelerado desfazimento
do ambiente natural do planeta são na verdade as
duas faces de uma única realidade:
O esgotamento do modelo evolutivo "pós-natural"
trilhado pela espécie humana.





INTRODUÇÃO


Tudo que existe se justifica na matéria e se desenvolve segundo as leis universais.
Newton desvendou um universo material, determinista e previsível, onde as mesmas equações da física devem ser consideradas em um sistema solar assim como na construção de aeronaves ou de montanhas russas sobre o Planeta.

Darwin desmistificou o surgimento da vida no planeta, trazendo à compreensão humana um universo vivo onde as leis naturais reinam soberanas.
Mas ao Sistema Econômico ainda não foi dado o reconhecimento de Sistema de Origem Natural, seus atributos são particularizados como que relacionados exclusivamente à Civilização Humana.
É sob esse conceito que a Ciência vem tratando o modo de sustentação humana, como que moldado em prol de um Sistema Financeiro Articulado pelos Poderosos da Civilização, à revelia das Leis Naturais.
Esse Equívoco Fatal merece ser revisto.
Não podemos deixar de considerar que a Espécie Humana evoluiu em meio a um sistema primário, parte de um sistema maior que é a Biosfera Terrestre, resultado da interação de todos sistemas vivos do Planeta Terra.
Neste contexto natural estava inserida a espécie Homo Sapiens até 10.000 anos atrás, a reposição da nossa energia animal, a base do consumo de alimentos, era feita sob um regime harmonioso, extrativista/nômade, sendo simples então compreender a existência de um sistema "econômico" natural anterior à Civilização Humana.
Entretanto, a partir daquela época a Espécie Humana incorporou à sua evolução "Ferramentas" de comunicação verbal e de entendimento matemático que permitiram ao homem fixar-se à terra, passando a desenvolver técnicas agrícolas, pecuárias e artesanais que proporcionaram uma vantagem evolutiva dissociada do sistema natural. Surge então o EXCESSO na produção de alimentos e artefatos.
Desde então esse EXCESSO passa a gerar uma energia extra à Marcha Evolutiva Humana, dando origem, por volta de 5.000 anos atrás, às cidades, ao mercado, ao escambo, ao lucro , ao acúmulo, etc.
A administração e o intercâmbio desse EXCESSO marca o fim da era natural da Espécie Homo Sapiens e o surgimento de diversos sistemas não previstos na ordem original.
Inicia-se então MODELO EVOLUTIVO "PÓS-NATURAL", alavancado por um Sistema Financeiro embrionário, dando origem ao "MUNDO" humano, ou, em outras palavras, ao surgimento da Civilização Humana sobre o Planeta.
Se por um lado devemos creditar ao Modelo Econômico Pós-Natural (e ao Sistema Financeiro) a imensa vantagem evolutiva de nossa espécie, por outro lado devemos entendê-lo como um grave desvirtuamento do sistema original da Biosfera Terrestre, permitindo que a raça humana ultrapassasse em muito a cota destinada à sua espécie na malha viva do Planeta.

Nos 5.000 anos da Evolução do "MUNDO" Civilizado expandimos progressivamente uma trilha de despojamento e contaminação do meio natural, promovendo um inchaço populacional desproporcional, conjunto de ocorrências que certamente pode ser classificado como uma Doença da Biosfera, sendo levado em nossa era, em ritmo acelerado, à fase terminal, rumo ao esgotamento definitivo da estrutura viva que encontramos no Planeta.
Nossa proposta não é o retorno da raça humana à natureza primária de 10.000 anos atrás nem em abrir mão das conquista evolutivas, nada disso, mas sim do RESTABELECIMENTO DAS COTAS DAS ESPÉCIES NATURAIS DO PLANETA.
Nesta altura da Evolução Civilizada alcançamos meios tecnológicos, materiais e intelectuais que permitem uma transição segura do atual modelo para um Sistema Econômico harmonioso, realmente sustentável, sem que haja perdas significativas das atuais condições econômicas individuais e coletivas.

O trabalho que veremos a seguir propõe o Debate e Divulgação da Necessidade do FIM DA ERA FINANCEIRA e o início de uma nova era, da RECONCILIAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA COM A ORDEM NATURAL DO PLANETA TERRA.


DA CRIAÇÃO DO "MUNDO"


No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele" (João 1:1-3).

A palavra grega "logos", traduzida na bíblia como "verbo", significava originalmente a PALAVRA FALADA.

E o Princípio - o surgimento da PALAVRA FALADA - quando Todas as coisas foram criadas, aconteceu há aproximadamente 30.000 anos, percebida mais claramente a partir dos últimos 10.000 anos.

Iniciou-se ai uma nova era para a espécie humana, a era da "CRIAÇÃO DO MUNDO", que vem a ser o Universo Verbalizado Humano.

A “existência”, a partir de então, não poderia mais ser simplesmente vivenciada, precisava agora ser contemplada e explicada pela PALAVRA.

O homem se depara então com uma realidade maior, a da EXISTÊNCIA DO PRÓPRIO UNIVERSO, onde tudo está contido e de onde tudo origina. Este é o PAI.

Existiam realidades decorrentes, ligadas à Natureza Terrestre. Estes eram seus Filhos e Filhas.

E assim a PALAVRA "Criou o Mundo", habitado por Deuses e Semi-Deuses. 



A CAVERNA MÍSTICA


A conclusão que chegamos é que a "Criação do Mundo” por meio do verbo há 10.000 anos é de fato a descrição literal de um acontecimento.

A palavra DE FATO criou o “Mundo”, que vem a ser o Universo Verbalizado Humano, e "Todas as coisas (desse Mundo) foram feitas por meio dela".

Antes da "Criação do Mundo" o cérebro da Espécie Natural Homos Sapiens funcionava da mesma forma que o cérebro de todo e qualquer mamífero, processando informações em apenas dois planos de existência - um objetivo e outro abstrato - estando desta forma integrado ao meio como agente passivo, respondendo e interagindo aos extímulos recebidos.

O advento da PALAVRA fez emegir no cérebro da Espécie Humana um novo plano - o plano consciente - e passa a espécie a transitar, por meio da palavra, como agente ativo no seu plano abstrato, criando para si um universo metafísico (microcosmo), uma "nova realidade" sobreposta à realidade natural.

Ao se transformar em agente ativo e consciente, passa a Espécie Humana a interferir e modificar o meio físico que o circunda, modificando, por consequência, também a correspondente estrutura física cerebral, acrescentando as interações neurais que passaram a dar suporte ao plano subjetivo consciente, UMA FORMIDAVEL CONQUISTA EVOLUTIVA DA ESPÉCIE.

Da "criação do Mundo" até os dias de hoje (pouquíssimo tempo evolutivo passado) muito se avançou na transformação física do Planeta e no aproveitamento das interações neurais que dão suporte ao plano subjetivo consciente, proporcionando o acúmulo de conhecimento científico que nos conduziu a importante era tecnológica que vivenciamos em nossos tempos.

Por outro lado, pouquíssima coisa se avançou no que diz respeito ao auto-conhecimento humano. Já fazem 400 anos que se encerrou uma era de tirania religiosa no "Mundo" Ocidental, mas ainda hoje para quase totalidade de indivíduos, a nossa origem, existência e destino ainda encontram explicações na mística religiosa.

Para o conjunto da humanidade a nossa civilização é percebida como um “Mundo Mágico” administrado por elementos "não materiais" de difícil acesso à nossa cognição, e passamos a buscar as verdades do Universo no "Mundo das Representações".

E assim, de toda forma, mesmo para os mais intelectualizados, a Palavra (ainda) é Deus, antes da Palavra nada existia e COM ELA TUDO PODEMOS.


MAS QUEM REALMENTE SOMOS ?


Como vimos, somos Seres Naturais levados a um "Plano Consciente" pela Palavra, devemos, pois, descartar qualquer possibilidade de existência "não natural" que não seja a que veio ocorrer com o advento da "Criação do Mundo" (civilização humana) e do Homem Civilizado (homo sapiens pós-natural).

Devemos entender a vida como uma das possibilidades do universo, uma propriedade física/química da matéria sob determinadas condições, e que todos seres vivos são feitos da Matéria do Universo, produto de uma evolução bilhenar.

Trataremos então de estabelecer como se deu a linha evolutiva da Espécie Humana no Planeta.

Vamos entender o Homem como uma Espécie Natural, inserido dentre as diversas Espécies Naturais, onde até algumas poucas dezenas de milhares anos atrás fazia parte da malha de competição, sendo hora alimento, hora predador, concorrendo para o equilíbrio do Sistema Vivo do Planeta, que resulta, em última análise, na Biosfera Terrestre.

Admitida a origem natural da Espécie Humana, somos levados a admitir um Processo de Hominização, qual seja, da passagem do ser natural inserido no ambiente natural, para o ser pós-natural, inserido no que viemos a chamar de Civilização Humana.

Mas antes temos que compreender que a trilha evolutiva das espécies naturais sobre o Planeta foi longa, se produzindo gradativamente no transcurso de milhares de milhões de anos, e, assim sendo, a caminhada evolutiva dos ancestrais Humanos galgou etapas de partilhas evolutivas com as espécies que se fixaram em estruturas mais simples, como veremos a seguir.


EVOLUÇÃO PRIMÁRIA


O surgimento da vida no Planeta Terra data de 3.5 Bilhões de anos. Nos primeiros 3 bilhões de anos só existia vida unicelular no Planeta, portanto, somente nos últimos 500 milhões de anos, após a era da explosão cambriana, passa a evoluir na Terra a matéria viva multicelular.

Num primeiro momento evolutivo desses 500 milhões de anos nossos ancestrais nadaram e rastejaram pelo Planeta, dividindo espaço com os peixes, anfíbrios e répteis que se estabeleceram nesta etapa evolutiva.

Inicia-se nesta era o ciclo da evolução sensitiva, que resultou na formação de um centro nervoso cerebral nas espécies vertebradas, funcionando sob o circuito básico de "estímulo-processamento-resposta" onde atuam dois componentes fundamentais; um objetivo (o meio), outro subjetivo (as sensações).

Neste esquema se estabelece o "Tronco Cerebral", a estrutura mais antiga do cérebro dos animais vertebrados, e, até hoje, a única estrutura cerebral existente nos peixes, anfíbios e répteis.

Essa estrutura cerebral primária, também conhecida como Complexo Reptiliano, é responsável pelas funções neurais básicas, de comportamentos involuntários (não acessíveis à mente consciente) tais como a auto preservação, a reprodução e perpetuação da espécie, regulação cardiovascular e respiratória, o comportamento agressivo, de luta ou fuga, a demarcação territorial, etc.

Há aproximadamente 130 milhões de anos distinguem-se os ancestrais comuns às espécies mamíferas.

Nesta época, adicionado à estrutura primária do tronco cerebral já poderia ser observado no cérebro mamífero o sistema límbico, correspondente a expressão de comportamentos e emoções primárias, tais como medo, raiva, prazer e outros.

Por fim, sobreposta as duas primeiras partes vem o neurocortéx, relacionado a regulação de noções e comportamentos mais refinados, tais como noções espaciais e outras funções complexas, como da memória e as ligadas aos sentidos.

Essa estrutura cerebral, denominada "Cérebro Trino" ou "Tri-único", formulada pelo Neurocientista Paul MacLean, é preservada em funcionamento e é comum a todas espécies mamíferas, tornando-se progressivamente mais desenvolvida nos mamíferos mais evoluídos, como nos chipanzés, golfinhos e, especialmente, nos Humanos.



EVOLUÇÃO HOMINÍDEA


No que diz respeito a espécie humana, podemos estabelecer alguns marcos evolutivos importantes que gradativamente concorreram para o processo de hominização.

O primeiro marco a ser destacado se da há aproximadamente 20 milhões de anos. Nesta fase nossos ancestrais primatas passaram de uma vida arbórea e quadrúpede nas florestas, para uma vida terrestre e bípede nas savanas africanas, livrando as mãos para outras tarefas.

Nesta época distinguem-se diversas espécies hominídeas, caçadores e guerreiros implacáveis, das quais, de conflito em conflito, prevaleceu a espécie hominídea dos humanos modernos.

A alteração biológica seguinte se dá há aproximadamente 5 milhões de anos exatamente como consequência do bipedalismo aliado ao clima quente da savana africana, que levaram a linhagem Humana a aumentar o tamanho do cérebro.

Isso porque, além da complexidade motora, a postura ereta e o bipedalismo não são fisiologicamente muito eficientes já que necessitam de maior gasto de energia gerando perigo do aquecimento do cérebro, obrigando a estrutura cerebral Humana criar circuitos suplementares para se proteger de calor excessivo.

Adicionada a condição de cérebro aumentado à privilegiada visão humana estereoscópica (a habilidade para ver em três dimensões), temos concluída, há cerca de 120.000 anos a evolução natural da espécie humana.

A estrutura física Humana a partir desta época seria a mesma que conhecemos hoje. A evolução física, a partir de então, se relaciona apenas ao processo das interações neurais provocadas pelo desenvolvimento de aspectos sócio-culturais.


O PROCESSO DE HOMINIZAÇÃO


Há cerca de 30.000 anos surgem os primeiros registros fósseis do homo sapiens (sapiens) classificação definitiva de nossa espécie ancestral.

Nesta fase a estrutura cerebral do ser humano já apresentava um sistema altamente complexo e extremamente bem sucedido.

O grupo humano começa então a dar soluções às fragilidades surgidas em sua trilha evolutiva, em especial quanto ao retardo no processo de maturação de suas crias, incorporando ao grupo diversos aspectos sociais que seriam emblemáticos no ser civilizado, tais como a distribuição de tarefas, a confecção de ferramentas, a partilha de alimentos, etc.

Sem nenhuma dúvida, entretanto, o maior avanço no processo de hominização acontecido nesta época se dá devido a posição da laringe associada à emissão de sons. Surge então o Instrumento Evolutivo que iria revolucionar a trilha humana, a - PALAVRA - possibilitando a verbalização do "Universo Subjetivo" e o aprimoramento das habilidades cognitivas naturais.

A partir de então o processo evolutivo torna-se célere.

O divisor claro da passagem do ser natural para condição de Homem Moderno se dá há 10.000 anos, quando a espécie humana passa a administrar um sistema de comunicação verbal mais evoluído e um entendimento matemático básico que permitiram ao homem fixar-se à terra, passando a desenvolver técnicas agrícolas, pecuárias e artesanais, gerando Excedentes Produtivos.


O CONTRATO SOCIAL


Por volta de 5.000 anos atrás, como consequência da troca desses Excedentes, surgem os mercados, Embrionários do Sistema Financeiro.

Sendo bem sucedido esse Sistema de trocas (escambo), surgem as primeiras cidades, gerando a necessidade de organização social, dando origem a Civilização Humana propriamente dita.

Isso por que uma Civilização precisa de organização política formal, onde o governante é investido de um poder outorgado pelo interesse do grupo, assumindo a obrigação de coagir e aplicar sanções aos marginais, perturbadores do sistema.

Ao renunciar aos seus instintos básicos de auto-defesa, agressão e luta, outorgando esse poder a um Governo Centralizado, transforma-se o homem natural em homem civilizado, partícipe de um CONTRATO SOCIAL.

Assim sendo, o Sistema Financeiro Incipiente foi a condição básica para surgimento das Civilizações e do estabelecimento de um CONTRATO SOCIAL, que se contrapunha, exatamente, ao ESTADO NATURAL anterior.

A partir de então o CONTRATO SOCIAL marca o fim da era da EVOLUÇÃO NATURAL, e determina o início da era da EVOLUÇÃO PÓS-NATURAL (ou Civilizada) Humana.



O SISTEMA FINANCEIRO


Com a organização social e o crescimento das cidades o homem passa a eleger alguns produtos, aceito por todos, como referencial para o comércio de mercadorias, com destaque para o boi, o sal, tecidos, metais preciosos, dentre outros.

O comércio intermediado por produtos funcionou até a idade média, época em que o principal bem econômico era a posse de terras e da produção agrícola.

No século XVII os metais preciosos assumiram importante papel no comércio de mercadorias, mas a sua guarda preocupava a população.

Surge então a classe dos ourives, mercadores de ouro e prata que guardavam os metais nobres para não serem roubados, emitindo em troca um "Recibo de Custódia" que passou a ser aceito como moeda de troca nos mercados.

Da estirpe desses comerciantes originou-se a classe dos banqueiros, e com o tempo o recibo de custódia daquela época deu lugar à emissão do dinheiro de papel que temos hoje.

Temos então que o sistema econômico "pós-natural" é decorrente produção de excedentes, que o dinheiro surge como instrumento na troca de mercadorias e que até a idade média o “dinheiro era a própria mercadoria", havendo, portanto, rígida paridade entre os produtos trocados.

Entretanto, através do “comércio” do dinheiro com cobrança de juros passa o dinheiro a ser produto do próprio dinheiro, instala-se no Planeta uma verdadeira "roda da fortuna" invertendo a situação natural, passando agora o Sistema de Produção, a Sociedade e os Estados a funcionar como instrumento de um todo poderoso MERCADO FINANCEIRO.

Logo o comércio do dinheiro se alastra pelo Planeta na forma de Empréstimos Internacionais escravizando nações inteiras, gerando a paranóia desenvolvimentista da corrida pelo crescimento dos negócios e dos PIBs das nações.


A EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA


Temos em decorrência que a partir da Expansão Marítima e da Revolução Industrial iniciada há 200 anos na Europa, dá-se início a era da "EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA", impulsionada no contexto do aproveitamento de farta mão de obra barata nos Paises mais pobres e de grandes mercados consumidores nos Paises ricos.

Atualmente os sistemas informatizados possibilitam a circulação e transferência de "Valores Virtuais" quase em tempo real. A Globalização do Poderoso Mercado Financeiro forneceu condições para o surgimento nos últimos 50 anos de Grandes Corporações que produzem e fornecem seus produtos nas mais diversas partes do Planeta, aí incluídas as Corporações Religiosas.

A população mundial que já era de 1.5 bilhões de pessoas no ano de 1.900, dobrou em apenas 60 anos, em 1980 subiu para 4.5 bilhões e no ano de 2.000 já passava de 6 bilhões de pessoas sobre o Planeta.

O levantamento "Foresight Report on Food and Farming Futures", concluído em 2011, prevê que nos próximos 20 anos a população Mundial chegará perto dos 8.5 bilhões de pessoas, havendo a necessidade que a produção global de alimentos cresça em 40%, o fornecimento de água potável em 30% e de energia em 50%.

Para evitar o “aumento da fome” o estudo recomenda a interferência Humana no meio ambiente, em diversas frentes, com implemento de técnicas exóticas, tais como modificações genéticas, clonagem e nanotecnologia.

Não foi divulgada a solução encontrada para o aumento em mais 30% da água potável existente no Planeta, produto muito mais escasso e de difícil distribuição.

Mas o número mais alarmante continua sendo o referente ao ritmo acelerado de crescimento da população mundial, trazendo como consequência não só o "aumento da fome", mas também da pobreza, do desemprego, da marginalidade e demais tragédias humanas.

Considerando que o crescimento da população continuará em ritmo acelerado indefinidamente fica claro que algo tem que ser feito DE IMEDIATO, pois o atual Modelo Econômico tende a não se sustentar sequer a curto prazo.



MOMENTO DE REFLEXÃO

Neste pondo devemos recordar a origem Humana como espécie natural do Planeta, inserida dentre as diversas outras espécies naturais, partícipe da malha de competição natural, concorrendo para o equilíbrio da Biosfera Terrestre.

Entretanto, conforme se pôde ver na sequência evolutiva, o Sistema Humano começa a deixar de apresentar conformidade com a realidade material do planeta a partir de sua Fase "Pós-Natural", ficando seriamente comprometido com o incremento do MERCADO FINANCEIRO há aproximadamente 300 anos, fato que vem se agravando de forma exponencial nos últimos 50 anos, trazendo previsões sombrias para os próximos 20 anos.

Deve ser considerada então ambiguidade da evolução da Espécie Humana que envolve dois momentos distintos, o natural e o pós-natural.

Mas a memória da nossa civilização não se reporta a fase natural da espécie, e desta forma desconsideramos que a passagem da Espécie Homo Sapiens - predador e guerreiro implacável - para Era Civilizada, foi pacificada por meio de um CONTRATO SOCIAL estabelecido a partir do EXCESSO DE PRODUÇÃO, em nosso tempo lastreado justamente pelo Mercado Financeiro em Questão.

Qualquer ruptura da Ordem Econômica em vigor equivaleria a RUPTURA DO PRÓPRIO CONTRATO SOCIAL, levando o grupo humano ao retrocesso de comportamentos de consequências imprevisíveis.

O grande desafio, desta forma, será o de nos anteciparmos ao desastre iminente, eliminando esse Modelo Comprometido sem que seja dada Solução de Continuidade à Gigantesca Ordem Econômica Vigente, principalmente no que diz respeito à produção e distribuição de alimentos que sustenta perto de 7 bilhões de indivíduos sobre o Planeta.



UM MUNDO SEM DINHEIRO


Recapitulando, temos que a economia natural da espécie humana imediatamente anterior a sua civilização era coletora/extrativista, ou seja, já existia um modelo econômico, mas não existia o sistema financeiro.

Modelo econômico é basicamente um sistema de produção, armazenamento, distribuição, consumo ... produção, armazenamento, distribuição, consumo .... tudo de novo, de novo e de novo, num ciclo permanente.

Esse sistema não é exclusivo da espécie humana, toda a natureza ao nosso redor pratica sistemas análogos e complementares, e a interação dos diversos sistemas vivos resultam no Sistema Maior, da BIOSFERA TERRESTRE.

Entretanto, o modelo "econômico" da espécie natural humana se artificializa com a fixação do homem a terra ao agregar como instrumento um SISTEMA FINANCEIRO surgido na forma do escambo proporcionado pelo Excesso da Produção.

Esse Novo Modelo possui o defeito original de não estar Inserido na Malha de Cooperação e Competição dos Sistemas Vivos do Planeta, é um SISTEMA AUTÔNOMO, de crescimento linear em um Planeta finito, trazendo como consequência a inevitável exaustão de seu suporte material.

Na atual etapa evolutiva nos encontramos no limite do esgotamento dos recursos naturais do Planeta, não há mais espaço nem para a desproporcional quantidade de “Seres da Espécie Humana”, nem para extração natural, produção industrial, descarte de resíduos, etc.

É chegada a hora, então, de dar solução a esse Modo Econômico Artificial cujo combustível é o aumento da produção, da taxa de natalidade, do consumo, do desenvolvimento industrial, mercados futuros, juros, financiamentos, etc., ou seja, um sistema que é incapaz de sobreviver sem a constante produção de EXCESSOS.

Só não conseguimos conceber um "Mundo" sem "Dinheiro" por que os dois surgiram ao mesmo tempo e a memória humana não retroage a fase anterior ao verbo, ou seja, o “Mundo” e o "Sistema Financeiro" foram "CRIADOS" ao mesmo tempo - por meio do "VERBO" - há 10.000 anos atrás.

Assim sendo, quando nascemos já encontramos um “MUNDO” pronto, em funcionamento, somos então adaptados, treinados, enquadrados, catequizados, etc., o que nos leva a acreditar que não exista outro modo de vida ou alternativa para o colapso para o qual estamos nos encaminhando.

A pergunta que se repete é a seguinte:

Ainda existe possibilidade da Reconciliação da Espécie Humana com o Sistema Natural do Planeta Terra ? Ainda existe a possibilidade do Restabelecimento das Cotas das Espécies Naturais do Planeta ?

O objetivo do presente documento é DIVULGAR A IDÉIA DA NECESSIDADE (e possibilidade) da alteração racional do Sistema Econômico vigente aproveitando a atual estrutura em funcionamento, preservando o glamour da existência humana, usufruindo das conquista tecnológicas, otimizando a justiça social e o bem estar geral.

Diversas crises financeiras já vieram e - se nada for feito - outras etapas ainda virão até que chegue a crise financeira definitiva.

Está cada vez mais claro que o foco do problema não é o Sistema Econômico propriamente dito, mas sim do Sistema Econômico atrelado a um MERCADO FINANCEIRO "SOCIOPATA", dependente de "excessos", da ganância capitalista visando lucro a qualquer custo em completo descaso com as Tragédias Sociais e Ambientais inerentes ao sistema.

De qualquer forma, não pode mais existir dúvidas de que o MUNDO SEM DINHEIRO VIRÁ, seja para o bem - ainda existem meios para que seja assim – ou para o mal, pelo próprio processo do desenvolvimento das sucessivas Crises Financeiras.

Conforme procuramos demonstrar o Sistema Econômico é NATURAL e NECESSÁRIO, devendo ser apartado desse Mercado Financeiro Doentio e redimensionado (regredido) para uma condição harmônica à estrutura primordial do planeta - aí incluída a espécie humana como partícipe ORIGINAL.

Concluimos reafirmando que UM MUNDO SEM DINHEIRO pode ser concebido e posto em prática pela racionalidade humana, não devemos permitir que a IRRACIONALIDADE do Sistema Vigente continue a tomar as rédeas da nossa Civilização, nos conduzindo para a tragédia que se anuncia.


IMAGINE O APOCALIPSE


Historicamente problemas econômicos internacionais e escassez de recursos são resolvidos pelo conflito armado entre as nações, mas, diante do quadro que se apresenta, imaginemos o desfecho sob o aspecto do desenvolvimento natural das sucessivas Crises Financeiras:

-Uma crise de confiança em relação ao MERCADO FINANCEIRO começa a tomar vulto nas economias das diversas nações do Planeta;

-Inicia-se um processo inflacionário fora do controle das Autoridades Econômicas dos Governos das diversas nações em todos os Continentes;

-Os mais ricos passam a direcionar seu dinheiro para o armazenamento de suprimentos, na compra de ouro, prata, jóias e ARMAS;

-O mercado financeiro entra em colapso em sucessivos pontos do Planeta, o dinheiro aos poucos vai perdendo o poder de troca, segue-se uma crise de abastecimento de produtos, principalmente alimentos;

-Com a quebra de contratos os meios produtivos também entram em colopso, mesmo a energia elétrica e os combustíveis não mais são produzidos e fornecidos;

-Os saques e confrontos se generalizam nas ruas e prédios das cidades em todo Planeta, extingue-se o CONTRATO SOCIAL, já não existe autoridade nem Sistemas de Governo. Impera a lei (natural) do mais forte;

-Os ricos, antevendo a situação, se transferem para fazendas no espaço rural na busca de garantir a produção do sustento de seu grupo. Retorna-se, desta forma, ao Sistema FEUDAL defendido por milícias fortemente armadas;

-Milhares, Milhões, por fim Bilhões de pessoas morrem de fome, sede, doença ou de forma violenta em todo o Planeta, os corpos são deixados a "céu aberto", não há mais qualquer possibilidade de contenção das contaminhações. Pandemias alastram-se por todo canto;

-Mesmo as poucas dezenas de milhares de pessoas que sobreviviam nos Feudos e nas áreas rurais dos arredores são aos poucos contaminadas, já não existe acesso a remédios ou vacinas que possam fazer frente à ampla contaminação;

-É o fim da espécie humana, uma nova arrumação em estrutura inferior se desenvolverá na malha viva do Planeta Terra.


IMAGINE O PARAISO


Em nossa era já podemos antever a falência do sistema financeiro pela geração excessiva de meio circulante e valores virtuais em relação ao lastro material existente, assim como se pode prever a impossibilidade da geração de novos lastros em vista da escassez de recursos e a exaustão do meio ambiente, tornando iniviável, a curto prazo, a manutenção da descomunal quantidade de indivíduos da espécie humana sobre o Planeta, indicando necessidade de soluções:

-Um conselho mundial reconhece que é chegada a hora da extinção do mercado financeiro;

-O trauma da transição do atual sistema para um novo modelo deve ser minimizado, preservando as posses individuais e a estratificação social para que o novo sistema econômico seja aceito por todos: Ricos, Classe Média e Pobres;

-As moedas atuais e as escriturações financeiras são de pronto extintas;

-As pessoas passam a ser remuneradas por papel bônus e créditos magnéticos válidos por períodos determinados, digamos, de 60 dias, findo esse período novo bônus é emitido, ou seja, os bônus não podem ser acumulados ou investidos em escriturações;

-Os Gêneros e Serviços de 1ª necessidade serão produzidos e distribuídos pelas administrações sem a necessidade da utilização de bônus;

-O escambo é livre e os bônus podem ser utilizados para aquisição de bens e serviços não essenciais, garantindo o glamour do estilo de vida a que estamos acostumados;

-Na sequência é feito um estudo para redistribuição populacional, prevendo um amplo controle da natalidade humana, com vista implantação de um modo de produção e consumo harmônico, visando preservar e revigorar o meio natural;

-Por fim será feito um projeto para o implemento a médio prazo de um Programa mundial de RECONCILIAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA COM A NATUREZA PRIMÁRIA DO PLANETA.


x-x-x-x-x

O esboço traçado acima é propositalmente simples, praticamente nada muda no atual Sistema Econômico, apenas se extingue o MERCADO FINANCEIRO, não mais havendo a possibilidade da guarda e valorização de "Recibos de Custódias" pelos mais ricos, nem a necessidade da luta pela sobrevivência dos mais pobres.

Muito ainda teria a ser acrescentado, detalhado, etc., mas não é esse o objetivo deste trabalho, consideramos prematuro desenvolver maiores considerações até porque é necessário o engajamento e amplo debate sobre a matéria.

O importante neste momento é que o “Mundo” reconheça que a Civilização Humana transformou a Biosfera Terrestre em um ORGANISMO DOENTE e que O SISTEMA FINANCEIRO É A PRÓPRIA DOENÇA, sendo URGENTE a implantação de um Sistema Econômico LIVRE DA PRODUÇÃO DE EXCESSOS, um sistema que não contenha "palavras de ordem" tais como desenvolvimento, crescimento, acúmulo, etc., trocando todas por duas simples palavras: EQUILÍBRIO NATURAL.



SERIA UTÓPICO ?


Aos que rotularem como UTÓPICO a possibilidade da implantação de um novo sistema, quero lembrar que utopia refere-se a um hipotético sistema de gestão BENÉFICO, porém desprendido das possibilidades reais.

O atual Sistema de gestão da Espécie Humana, conforme visto, é um sistema MALÉFICO, da mesma forma desprendido das possibilidades reais.

Portanto já nos encontramos em situação desprendida das possibilidades reais, o que se pretende é transitar de um sistema artificial para um outro sistema artificial, porém não danoso.

Na verdade, afastada a Mística, é importante reconhecer que o Plano Consciente trazido pela Palavra elevou a espécie humana ao nível “Sobre Natural" do livre gerenciamento do meio físico do Planeta, e que é chegada a hora de direcionar essa supremacia a uma Administração Responsável, Tecnicamente condizente com a Leis Universais.

Afinal, não vivemos em um "Mundo Mágico".



MOVIMENTO DE RECONCILIAÇÃO
COM A NATUREZA


Finalizamos reafirmando nossa convicção de que Todo Sistema deve apresentar conformidade com as Leis Universais, e que o atual modelo de sustentação humana, atrelado a um Sistema Financeiro Dependente de Excessos, encontra-se à revelia da Ordem Natural do Planeta.

Por todo exposto, ALGO TEM QUE SER FEITO DE IMEDIATO, e o nosso trabalho busca engajamento e o amplo debate da matéria, com vistas a conferir visibilidade e credibilidade à proposta de "UM MUNDO SEM DINHEIRO", que será o primeiro passo para um projeto ainda maior, o - MOVIMENTO DE RECONCILIAÇÃO COM A NATUREZA - um Projeto para recuperação e revitalização dos Biomas das diversas regiões ecológicas do Planeta, visando o Restabelecimento das Cotas das Espécies Naturais, resultando no refazimento da estrutura da Biosfera Terrestre para condições próximas da que encontramos há 10.000 anos.

Afinal o “MUNDO” não precisa acabar em alguma CRISE FINANCEIRA dos próximos anos, a vida Humana no Planeta Terra poderá prosperar por Milhares, Milhões, ou quem sabe, Bilhões de anos, visto que o nosso Sol tem “combustível” para manter as condições necessárias à manutenção de uma BIOSFERA SAUDÁVEL por ainda, pelo menos, 4 Bilhões de anos.