quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

20:02 (1½ horas atrás) Sidney
aos crias...
A Bíblia e Corão estão repletas de mitos que deveriam ser detalhados sob a ótica científica. Escrevi um pouco sobre essa lenda copiada dos Sumérios pelos cristãos.
...
A verdade sobre arca de Noé. Lenda copiada dos Sumérios: Utnapishtim (1800 ac)
...
O número de espécies de animais catalogadas até o momento é de aproximadamente 1.500.000
...
Noé (dos cristãos) ou Utnaspishtim (dos Sumérios) deveria ter levado as espécies terrestres.
...
Número de espécies animais terrestres:
 Mamíferos: 4.500 Já tirados os cetáceos
 Aves: 9.934
 Repteis: 8.240
 Anfibios: 5.918 (veja explicação no texto)
 Insetos: 950.000 estimativa = 30.000.000
 Aracnídeos: 98.000 estimativa = 1.000.000
 Miriápodes: 15.200
 Nematóides: 25.000
 Platelmintes: 20.000
 TOTAL: 1.121.592
 …
o Número de espécies de plantas terrestres: 250.000
 …
o Não foram considerados: poríferos, cnidários, crustáceos, moluscos, equinodermos, peixes, protocordados e dezenas de outros grupos aquáticos, embora haja grande número de espécies terrestres em alguns desses grupos ou que dependem do ecossistema terrestre para sobreviverem. 20:02 (1½ horas atrás) Sidney
A precariedade da idéia da arca de Noé (dos cristãos) ou de Utnaspishtim (dos Sumérios) pode ser facilmente provada por cálculos que qualquer pouco letrado pode fazer, desde que saiba o mínimo de ecologia e taxonomia. Conhecimentos até os da oitava série são suficientes, desde que o estudante tenha tirado boas notas. Vejamos algumas.
1. A arca deveria levar 1.121.592 espécies.
2. Cada espécie não partenogenética deveria levar pelo menos 10 individuos. Razão: o incesto provoca deterioração genética nos descendentes.
3. Os anfíbios deveriam estar presentes para o mito ter lógica. Razões: os adultos dependem do ambiente terrestre. A fase larvária branquiada não passa, em geral, de uns poucos dias. Mas os anfíbios podem ser tirados para não polemizar, pois são poucos dentro das mais de um milhão de dores de cabeça para os crentes. g 20:02 (1½ horas atrás) Sidney
o 4. Se o crente considerar apenas um casal sua lenda está morta sem grandes debates, por causa do incesto entre os descendentes. Considerando dez animais para cada espécie, mesmo jovens e de pouco peso, o número necessário é mais de dez milhões de individuos.

o 5. Se levarmos em conta apenas as espécies catalogadas de invertebrados terrestres e que deveriam entrar na arca, veja o absurdo: mais de um milhão de espécies. No entanto, os especialistas estimam em mais de 30 milhões de espécies o total existente. Considerando 10 individuos da mesma espécie, para evitar o incesto, o total vai para mais de 300.000.000. Que número desconfortável para Utnaspishtim, ou para a lenda cópia de Noé. 20:03 (1½ horas atrás) Sidney
o 6. A ecologia deve ser desprezada: predadores e presas juntas e em paz na arca? Não! Estavam em compartimentos separados. Pronto, aumentou o tamanho da arca...uma cela pra cada bicho. E mais: a etologia mostra que o confinamento exacerba a agressividade. Quase um ano presos, que judiação para os voadores, saltadores, nadadores, etc...Duvido que a polícia hoje deixaria acontecer esse abuso.

o 7. Outro absurdo é o mundo água para as espécies que ficaram para trás. Mundo água doce? Mundo água salgada? Uma mistura? O crente deve explicar a um zoólogo profissional, como seria a regulação da salinidade específica para as espécies dulcícolas e as estritamente marinhas, sua regulação osmótica seria o caos. Quem tem aquário sabe disso: mude um pouquinho apenas as condições de salinidade, ph e temperatura e lá se foi o lindo peixinho.

9. Mais absurdos que a cegueira da fé faz questão de não ver: muitas espécies são exóticas. Ou seja: existem apenas em poucos quilômetros quadrados do cerrado brasileiro, bem longe de Arca dos Sumérios ou dos cristãos. É bom lembrar aqui que os cristãos, além de terem plagiado a estorinha da arca, nunca deram os devidos créditos aos antepassados sumérios. Imagine um pequeno inseto sem asas lá dos pampas atravessando meio mundo até chegar ao Utnaspishtim ou Noé. Aliás, 10 de cada tipo, numa peregrinação de arrepiar o mais esforçado e resistente inseto: sair do seu pequeno habitat e nicho e atravessar oceanos e desertos até a arca. 20:04 (1½ horas atrás) Sidney
10. Após o confinamento de 375 dias, os animais foram soltos e procriaram fazendo incesto, caso o crente seja literalista, ou seja, que admita a Bíblia ao pé da letra. Isso vai contra os mais elementares estudos de reprodução. A própria família de Utnaspishtim ou Noé deveria praticar incesto para restaurar a população humana. É certo que Noé levou suas esposas, o que não livra os filhos do incesto por parte de pai. Mais incesto bíblico. Como se não bastasse o incesto derivado de Adão e Eva.


A arca deveria levar 1.121.592 espécies terrestres. Repito que, para ajudar os crentes, pois o Gênesis diz ter Javé mandado toda carne vivente, sem restrição de aquático ou terrestre, não inclui os demais. Conforme Gênesis 6:15, a arca tinha comprimento de 300 côvados (150m) x largura de 50 côvados (25m) x altura de 30 côvados (15m). O tamanho é simplesmente ridículo para abrigar 1.121.592 espécies. Caro amigo leitor, pense em 30.000.000 de espécies, quantidade estimada pelos taxonomistas para o número de espécies, e você perceberá a dimensão da contradição, que põe a estorinha da arca em seu debido lugar: uma estorinha para fazer criançinha dormir. 20:05 (1½ horas atrás) Sidney
11. O deus mandou armazenar alimentos para todos. Caramba! O alimento do leão é a zebra, por exemplo....mais animais na arca. O alimento do Ascaris lumbricoides está no intestino humano – a família humana na arca teria doentes com verminoses de todo tipo. O alimento da cobra é o rato, entre outros...mais animais na arca. Animais para procriar e animais para servir de alimento.

12. Os humanos da arca deveriam limpar os excrementos, regular os microclimas, dar de comer, evitar a hipotermia dos animais pecilotérmicos, e saber o que e quanto cada animal pode comer. Veterinário ou tratador nenhum assumiria a responsabilidade por tão gigante idiotice.

13. A lógica divina é precária: assassinar a maior parte dos animais do mundo para se vingar dos humanos. O que diriam as sociedades protetoras dos animais hoje?

14. A lógica divina é precária (2): um ser onipotente com atitude vingativa e genocida, matando a humanidade quase toda. Genocida e vingativo! Um deus bem sanguinolento para ser chamado de misericordioso, não é mesmo?

15. Depois de tanta matança os animais foram soltos no Monte Ararat. Muito boa essa geografia deprimente. Os autores do mito não conheciam os outros continentes. Lá vem o pobre inseto andarilho, o pobre réptil rastejante de volta para o cerrado brasileiro, indo e vindo ... Ah, deixa pra lá, não vale a pena persistir tentando explicar a geografia restrita de milhares de espécies. É muita ciência pra um povo tão atrasado e tão distante no tempo, cujas lendas infantis foram herdadas por gente aparentemente culta do nosso tempo. 20:06 (1½ horas atrás) Sidney
16. Um dilúvio de quase um ano! Isso seria suficiente para matar toda a flora terrestre do mundo. A quantidade de plantas terrestres que o genocida eliminou chega a 250.000 espécies. Quando a água abaixou, Utnaspishtim ou Noé encontrou toda a linda vegetação intacta? Lindos campos floridos para as abelhas? Lindos pastos para as zebras? Não! Todos os ecossistemas terrestres estavam dizimados. Explicar isso para um ecologista técnico, um ambientalista profissional, é muito para um mito avesso à ciência.

18. O crente mais reticente poderia se lembrar das sementes, num ataque cerebral de pseudociência e dizer: “as sementes...as sementes”. Pois bem, as sementes de jabuticaba...15 anos pra dar uma árvore com frutos. Uma castanheira do Amazonas....deixa pra lá.

19. Animais do grupo Ephemeroptera (as efêmeras) têm ciclo de vida muito curto, menor do que 24 horas. Eles não se reproduziram até que sairam da arca, então a espécie já estaria extinta.

20. Até as mais altas montanhas foram cobertas pelas águas, segundo a lenda. Assim, a arca navegou em alturas perto de 9.000 metros (mais alto do que o Everest). Somente algumas aves conseguem respirar em tão elevadas altitudes (gansos, por exemplo). Seria morte certa para a maioria dos animais.

21. como eles conseguiram navegar à esta altura sem sofrerem com o ar rarefeito e o frio sem terem sofrido 1.... só uma hipotermiazinha sequer? 20:07 (1½ horas atrás) Sidney
fonte:http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=496373&tid=5401044984131252028&kw=arca+de+no%C3%A9

quando vi isso não resisti em colocar aqui para os crias tentarem responder.

nota: crias não venham com essa mesma desculpa ''é porque deus quiz e proto!''

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilgamesh

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Este é um artigo sobre Bíblia, um conto de fadas, após sua leitura conheça nossa loja virtual.
A Bíblia Cristã nada mais trata-se do que uma colcha de retalhos de lendas e mitos advindos de religiões anteriores a esta.Destarte como uma enorme gama de metáforas tidas,erroneamente,como factos historicamente reais.Além de ter sido um livro muitíssimas vezes adulterado ao longo do tempo para desta forma poder servir aos interesses sórdidos de um Clero e Nobreza que visavam meramente gerenciar o povo com o uso da sua fé.
O mito de Adão e Eva trata-se do mais modificado ao longo do tempo,e por sua vez possui credibilidade duvidosa,desde o momento que foi alterado no intuito de favorecer o pensamento que era de apreço de uma elite religiosa dominante.Estas mensagens da Lenda soam de forma subversiva e oculta aos olhos do vulgo e da Massa que as aceita sem retrucar.
Nas primeiras versões do Mito de Gênese Talmúdicas,Jeová criou o Homem sob a figura de Adão-Ekindu.Este Adão era um ser basicamente bestial e que vivia a copular com os animais que andavam pela Terra.Desta forma,Jeová,achando tal acto imoral e vil decidiu criar para este uma mulher:Lilith.Lilith enlaça-se com Adão,contudo no acto sexual esta recusa-se a ficar submissa a este e em posição servil durante a cópula.Por tal,Adão-Ekindu enerva-se e roga a seu Deus que a expulse do Éden sobre as piores imprecações,o que é feito por Jeová sem pestanejar.
Esta versão demonstra mensagens da pior sorte.Primeiramente demonstra que Deus é um ser que exige um Código Moral de seus fiéis(no momento da Lenda em que este cria uma Mulher para Adão-Ekindu,pois vê seus actos de cópula com os animais como algo imoral),quando na realidade o ser Humano deveria de ser amoral.Exigir Universalizações de Padrões Comportamentais é suprimir a diferença de pensar inerente entre um ser Humano e outro.Total anátema da Liberdade é o tentar estabelecer de Códigos Rígidos de Conduta a todos os Humanos.Que cada um venha a aderir a códigos de morais quaisquer,segundo disposições internas e com livre-arbítrio pleno,jamais porque um suposto Deus imprime isto de forma totalitária.
Posteriormente no mito,é passada a ótica de que o Homem é superior a Mulher,através da alegoria de Adão ordenando uma postura para Lilith portar-se durante a Cópula,e ótica esta corroborada por Jeová.Destarte a ótica de que Deus sempre está do Lado do Patriarcado e que o Homem deve sempre ser superior que a Mulher é definitivamente incutida na consciência do leitor incauto.
Após a expulsão de Lilith do Éden,Deus decide criar,a partir de uma costela de Adão,a figura de Eva.Eva apresenta-se tremendamente materna e servil a Adão.O que é uma comprovação da ótica de que a Mulher deve ser sempre solicita e servil ao Homem(morte plena dos ideais isianos de matriarcado para supervalorização do patriarcado osiriano).A própria alegoria de Eva ter surgido de uma costela de Adão quer demonstrar implicitamente que a Mulher é meramente uma parcela do que o Homem é.
O cristianismo vendo que a figura de Lilith poderia,quiçá servir de exemplo para mulheres com ideais libertários,decidem suprimir esta personagem de sua Bíblia.Se levarmos em conta que a Bíblia é a palavra de Jeová entre os Homens(como os próprios líderes cristãos afirmam),este acto de supressão de partes da mesma pelos líderes cristãos seria blasfemo.Destarte,por que seguir líderes que sequer respeitam a “palavra” do próprio Deus que defendem e são blasfemos segundo seus próprios argumentos e código de conduta?
Entre os Sumerianos,existia uma antologia poética nomeada “A Epopéia de Gilgamesh”.Tal antologia poética era um dos cernes religiosos desta cultura,e explicava através de metáforas e versos a Gênese Universal e tentava estudar o Espírito Humano de uma forma mais religiosa.Algumas das tábuas desta antologia poética falam de uma personagem que dá gênese a uma arca para fugir de um Grande Dilúvio que abateu-se sobre à Terra.Dilúvio este enviado pelos Deuses.
“Eu (Utnapishtim) larguei do barco uma pomba,
Levantou vôo, deu uma volta e regressou
Pois não conseguiu encontrar um pouso.
Então libertei do barco uma andorinha,
Levantou vôo, deu uma volta e regressou
Pois não conseguiu encontrar um pouso.
Então libertei do barco um corvo,
Levantou vôo, e as águas retrocederam:
Come, esgravata o chão, mas não dá uma volta e retorna.
Então enviei todas as coisas vivas em todas as direcções
e sacrifiquei um cordeiro naquele mesmo lugar.”(“Epopéia de Gilgamesh”- Tábua 11)
Esta passagem é um excerto da antologia poética e que demonstra claramente a passagem do Dilúvio.Uma passagem extremamente “similar” é vista na estória de Noé:
“Ao cabo de quarenta dias,abriu Noé a janela que fizera na arca.E soltou um corvo,o qual,tendo saído,ia e voltava,até que secaram as águas de sobre a terra.Depois soltou uma pomba para ver se as águas teriam já minguado da superfície da terra.Mas a pomba,não achando onde pousar o pé,tornou a ele para a arca;porque as águas cobriam ainda a terra.Noé,estendendo a mão,tomou-a e a recolheu consigo na arca.Esperou ainda outros sete dias,e de novo soltou a pomba fora da arca.À tarde ela voltou a ele;trazia no bico uma folha nova d’oliveira;assim entendeu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra.Então esperou ainda mais sete dias,e soltou a pomba;ela,porém, já não tornou a ele.Sucedeu que,no primeiro dia do primeiro mês,do ano seiscentos e um,as águas se secaram sobre a terra.Então Noé removeu a cobertura da arca,e olhou,e eis que o solo estava enxuto(...)Os animais que estão contigo,de toda carne,assim aves,como gado,e todo réptil que rasteja sobre a terra,faze sair a todos,para que povoem a terra,sejam fecundos.(...)Levantou Noé um altar ao Senhor, tomando de animais limpos e de aves limpas,ofereceu holocaustos sobre o altar.”(Gênesis 8: 6-13;17;20).
A expansão da civilização babilônica pelo Oriente Médio na Idade Antiga,fez com que esta abarcasse vários povos e civilizações circunvizinhas.Uma destas civilizações foi a Sumeriana(tida pelos arqueólogos como uma das primeiras civilizações humanas).E obviamente que também abarcou e escravizou certas tribos hebréias.A lenda do Dilúvio foi absorvida pela Religião Babilônica.
A estadia escrava dos hebreus para com os babilônicos gerou a usurpação da antiga lenda diluviana sumeriana ao embrionário Dogma Hebreu.Com algumas pouquíssimas modificações,surgiu a lenda abrãamica do Dilúvio e de Noé.
É interessante ressaltar que,através de testes de carbono 14 e outros meios para medir a idade de documentos arqueológicos,comprovou-se que a tábua da “Epopéia de Gilgamesh” é muitíssimo mais antiga que o mais velho documento que relata a estória de Noé.
Chega-se finalmente a conclusão de que toda a história de Noé trata-se de uma usurpação de uma metáfora sumeriana por parte do nômade,e até então inculto(pois em sua maioria eram analfabetos e sequer tinham um sistema de escrita bem desenvolvido na época),povo hebreu.Considerar a figura de Noé e toda a invencionice hebréia do Dilúvio como verdade(algo que muitíssimos judeus e cristãos fazem) é uma atrocidade com a História e uma Ilusão.
Diz-se que Noé gerou seu primogênito aos 500 anos de idade,e que Matusalém teria vivido quase um milênio.São factos estes totalmente irreais perante os olhos da Ciência e da Razão.Sabe-se que até a década de 1950 o Homem raramente passava dos cinqüenta anos,e que nos tempos onde diz-se que viveram tais “filhos e tutelados de Jeová” o ser Humano sequer chegava aos quarenta anos.
Portanto os escritos que isto afirmam são meras ilusões e balelas que visam incutir um pensamento na mente dos fies:antigamente o Homem era mais próximo de Deus,por isto vivia mais.Portanto,o Homem deve de aproximar-se mais de Deus como antigamente o era caso queira viver mais.Sabendo-se que o único veículo entre Deus e os Homens é o auto-proclamado Clero,se fortaleceu ainda mais o poder eclesiástico.Com este aumento de poder,pode-se aumentar os proventos dos rotundos membros do Clero e seu domínio psicológico-espiritual sobre os incautos(total aniquilamento da Liberdade).
A Bíblia foi adulterada diversas vezes para poder adequar-se aos desígnios sórdidos de um Grupo Dominante(Clero,Nobreza,e posteriormente,Burguesia).Estas adulterações criaram inúmeras invencionices,como as supracitadas por exemplo.
O Papa Damaso ainda durante a Idade Antiga,nos primórdios da Igreja Católica,ordenou que São Jerônimo(figura canonizada pelos seus “serviços em disseminar a palavra de Deus”)elaborarasse a versão latina da Bíblia(Novo e Velho Testamentos).Contudo os textos,principalmente os Evangelhos,,eram extremamente divergentes.Destarte,para eliminar as antíteses este desprezou certos postulados e diretrizes na consecução de seu trabalho.Este ignorou certos postulados para meramente adequar os Escritos com as opiniões da Igreja na época.Opiniões estas que visavam unicamente destruir a Liberdade de cada ser e controlar os mais incultos.Mesmo os postulados que não foram ignorados foram desvirtuados de seu propósito original,o que certamente destruiria qualquer “suposta palavra de Deus”.
Após a versão de São Jerônimo,ainda foi feita mais uma versão por ordem do Papa Sisto V na Alta Idade Média,com severas alterações na já alterada Bíblia.
Graças as inúmeras alterações,factos inventados e absorvidos de outras culturas(não adquiridos através da “Voz Única de Jeová”)chega-se a conclusão que a Bíblia não pode ser levada em conta como algo que transpareça a Vontade de um Deus Supremo.Em Realidade é apenas a vontade de um grupo de pessoas que tentou controlar os de menos visão através de um Deus e Dogmas criados de suas mentes ímprobas.

• Alimente sua alma com mais Bíblia, um conto de fadas
Jesus Cristo é apenas a última cópia dos deuses-sois, cujas lendas são bem mais antigas, todos nasceram de uma virgem, tiveram uma ligação com o número 12, haja vista os 12 apostólos, os 12 signos de zodiacos, sofreram, morreram e ressuscitaram, coicidencias, não? Não, foi cópia mesmo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"Fósseis que comprovem tal fato NÃO ENCONTRADOS."
Apresento-lhe os:
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Homo Erectus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_erectus
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Homo Habilis
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_habilis
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Homo sapiens idaltu
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_sapiens_idaltu
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Homo rudolfensis
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_rudolfensis
.
Homo floresiensis
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_floresiensis
.
Homem-de-neandertal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neandertal
.
Homo antecessor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_antecessor
.
E, http://pt.wikipedia.org/wiki/Australopithecus.
Exemplos bem atuais de evolução:
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Evolução é observada em laboratório
http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/evolucao-e-observada-em-laboratorio-19102009-26.shl
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Mutação em um único gene põe ave no rumo de se dividir em duas espécies
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u591146.shtml
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Nylonase
http://en.wikipedia.org/wiki/Nylon-eating_bacteria
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Fungo radiotrófico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fungo_radiotr%C3%B3fico
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Sobre nova formas de vida, servem estes testes?
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Bactéria sintética
http://news.cnet.com/8301-10784_3-9877060-7.html
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Nova forma de vida?
http://www.elivieira.com/2008/09/bilogos-prestes-criar-nova-forma-de_10.html
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A receita da vida
http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT530051-1948-3,00.html
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Naquela noite sombria, os fantasmas (pirilampos) estavam soltos provocando as mais estapafúrdias cenas e eis uma delas: 0knO1dTJQz^% . Embora as pessoas julgassem que o dia final havia chegado, nem de leve imaginavam que tudo não passava de simples pirilampos.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1. 27/11/09 - 07h04 - Atualizado em 27/11/09 - 10h38
Britânico volta a enxergar com uso de 'olho biônico' pioneiro
Peter Lane, de 51 anos, é um dos 32 pacientes testando a novidade no mundo.
Da BBC
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32 pessoas em teste: Peter Lane recebeu implante de receptor eletrônico, instalado dentro do globo ocular e ligado ao nervo óptico e a óculos especiais (Foto: Second Sight/Divulgação via BBC)saiba mais
Médico comenta terapia genética que reverteu cegueira Mais três países conseguem limitar o tracoma, que causa cegueira USP usa células-tronco adultas contra doença que pode causar cegueira Cientistas curam daltonismo em macacos com terapia genética Peixes oleosos podem evitar doença degenerativa nos olhos, diz estudo Exercícios para os olhos não funcionam para miopia ou hipermetropia, diz estudo
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Um homem britânico que havia perdido a visão na juventude se tornou uma das primeiras pessoas do mundo a voltar a enxergar com o uso de um "olho biônico" desenvolvido nos Estados Unidos.
Peter Lane, de 51 anos, da cidade de Manchester, é uma das 32 pessoas que estão sendo submetidas uma experiência internacional com o equipamento.
Ele recebeu um implante de um receptor eletrônico, instalado dentro do globo ocular e ligado ao nervo óptico e a óculos especiais.
Uma câmera colocada nesses óculos capta a imagem e a envia a um processador portátil, que transforma a imagem em sinais eletrônicos enviados ao receptor. Este, por sua vez, envia impulsos até retina e nervo óptico, fazendo a pessoa finalmente enxergar.
'Pequenas palavras'
Lane, por enquanto, consegue apenas ler palavras pequenas em uma tela especial.
"É um começo", disse ele. "Os médicos vão me dar uma dessas telas para eu ler em casa, e espero um dia poder voltar a ler cartas sozinho."
"Além disso, quando saio, o equipamento me dá mais segurança e mais independência."
Lane começou a perder a visão por volta dos 20 anos por causa de uma retinite pigmentosa, uma doença degenerativa da retina com origem genética.
O "olho biônico" foi desenvolvido pela empresa americana Second Sight e está sendo testado por apenas 11 médicos de todo o mundo.
Os especialistas, no entanto, acreditam que
PUBLICADO 4 DIAS ATRÁS #
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,britanico-volta-a-enxergar-com-uso-de-olho-bionico-pioneiro,472986,0.htm
1. sexta-feira, 27 de novembro de 2009, 13:06 | Online
Austríacos apresentam braço artificial controlado pelo cérebro
Protótipo do implante permite também ao usuário distinguir diferentes sensações através de sensores
Implante sob comando do cérebro permitirá ações como dirigir um carro (Heinz-Peter Bader/Reuters)
VIENA - A empresa austríaca Otto Bock apresentou nesta sexta-feira, 27, em Viena, o protótipo de um braço artificial que é controlado pelo cérebro e que permite ao usuário distinguir diferentes sensações através de sensores instalados nos dedos artificiais.
Na apresentação, o chefe de desenvolvimento da empresa de implantes, Hubert Egger, explicou sobre a criação e funcionamento da novidade cibernética com a ajuda do de Christian Kandlbauer, jovem de 21 anos que perdeu ambos os braços em um acidente em 2005. Utilizando o protótipo, Kandlbauer demonstrou à imprensa diversos movimentos, comandados por seu cérebro, como um simples aperto de mão até a simulação da direção de um carro. .
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,austriacos-apresentam-braco-artificial-controlado-pelo-cerebro,473147,0.htm
Época
ciência e tecnologia

29/11/2009 - 09:33 - Atualizado em 29/11/2009

Noventa por cento das células de seu corpo não são humanas. São bactérias. Sem elas, você não viveria. Agora, os cientistas vão mapeá-las

Olhe-se no espelho. Observe com atenção a imagem de seu rosto, de seus cabelos e de suas mãos. Note a pequena espinha que não estava lá ontem à noite; verifique se há algum novo fio de cabelo branco; repare nas marcas indeléveis da idade que vão se acumulando. Agora fique de perfil e repita aquela olhadela matinal – quase involuntária – que fazemos na esperança de perceber alguma mudança para melhor nos quilinhos a mais (ou a menos) em nossa cintura. A imagem refletida no espelho é seu corpo. Ou melhor, é apenas 10% dele, o conjunto formado pelos 100 trilhões de células humanas. Os outros 90% são invisíveis – e não são humanos. Trata-se de uma multidão com 1 quatrilhão de micro-organismos, um vasto ecossistema formado por centenas de espécies de bactérias, protozoários e fungos (sem falar num número desconhecido, mas supostamente bem maior, de vírus). Em sua grande maioria, esses micro-organismos são benéficos. Nós só estamos vivos porque eles existem.

Saiba mais

»Bactérias do intestino podem ser a causa da obesidade, diz estudo
»Desinfetantes deixam bactérias mais fortes
»O ataque das superbactériasEstudá-los é o próximo passo de uma ciência iniciada há 150 anos, completados em 24 de novembro, quando Charles Darwin publicou A origem das espécies e elucidou o mecanismo da evolução por meio da seleção natural. É também a sequência natural do esforço do Projeto Genoma, que em 2001 mapeou o código genético do Homo sapiens. Agora, médicos e geneticistas tentam identificar os genes da flora microbiana que há dentro de nós.

Iniciado em 2007, o Projeto Microbioma Humano é tocado por dezenas de laboratórios nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Num primeiro momento, seu objetivo é mapear os genomas das cem principais espécies de bactérias do sistema digestivo. Elas decompõem os alimentos, extraindo seus nutrientes e sua energia. Elas produzem vitaminas e hormônios necessários ao metabolismo e apoiam o sistema imune, vigiando contra a invasão de agentes infecciosos que causam doenças.

Conhecer o DNA dessas bactérias pode ajudar a entender melhor suas funções individuais no organismo e saber como é que elas foram parar lá (a maioria dessas espécies só existe dentro do ser humano). Em algum momento no passado da humanidade – ou de nossos ancestrais – as bactérias do sistema digestivo trocaram a luta pela sobrevivência no meio ambiente externo pela segurança de nosso corpo. Em troca, passaram a nos servir, numa relação mutuamente vantajosa.

A exemplo do que acontece no sistema digestivo, colônias de bactérias proliferam na boca, na garganta, no nariz, nos olhos, em cada milímetro quadrado da pele, nos cabelos, nas unhas, nos sistemas urinário e reprodutivo. A vagina é uma prova da maior complexidade das mulheres em relação aos homens. É o órgão com a maior concentração microbiana do corpo, com exceção do intestino grosso. No interior desse último há 100 trilhões de indivíduos – número igual ao das células humanas.

Quando se calcula o total dos genes do DNA de todas as espécies que habitam o ser humano, chega-se a um número astronômico: cerca de 1.000 vezes maior que os 20 mil genes do DNA humano. Somando-se esse dado à constatação de que, na ausência de nossos companheiros microscópicos, nenhum de nós existiria, conclui-se que cada ser humano é um bioma intrincado, tanto quanto a Mata Atlântica ou a Amazônia.

O fim de uma única espécie pode refletir no todo. O consumo de açúcar e gordura, por exemplo, reduz a diversidade da flora intestinal – que pode ser reconstituída por meio de uma dieta vegetariana. Mas por que a diversidade bacteriana varia entre os seres humanos? Os membros de uma família geralmente têm uma flora similar. Mas pode ser muito diferente da família vizinha. Sabe-se também que a composição da flora varia geograficamente. Os brasileiros têm uma flora diferente dos americanos ou dos chineses. Ninguém sabe por quê. Ainda.

Uma metrópole com 1 quatrilhão de indivíduos
O corpo humano é um ecossistema. Em média, nosso organismo tem 100 trilhões de células humanas humanas - e um número dez vezes maior de bactérias de centenas de espécies. O Projeto Microbioma Humano vai mapear o DNA dessa flora, crucial para sustentar nossa vida.

Publicado 22 horas atrás #

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

http://www.searadaciencia.ufc.br/donafifi/datacao/datacao.htm

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

http://web.archive.org/web/20071006150746/www.dantas.com/realidadebr/textos/index.html

domingo, 8 de novembro de 2009

Sacrifícios humanos na Bíblia


Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina
Os crentes costumam apresentar uma descrição detalhada das coisas horríveis que os cananeus faziam às próprias crianças. Alegam que isto dava aos judeus o direito de exterminá-los e tomar-lhes as terras.
A verdade é que os judeus não eram melhores que os vizinhos. A Bíblia mostra que faziam sacrifícios humanos com frequência, inclusive por ordem de Javé, em alguns casos.
Nos outros, não fica claro se a ira de Javé se devia aos sacrifícios em si ou ao fato de serem oferecidos a outros deuses.
Sacrifícios por ordem de Javé ou oferecidos a ele:
Êxodo 22
28 Não atrase em oferecer de sua abundância e de sua fartura. Entregue a mim o seu filho primogênito; 29 faça o mesmo com seus bois e ovelhas: a cria ficará com sua mãe durante sete dias e, no oitavo, você a entregará para mim. 30 Vocês estão consagrados a mim: não comam carne de animal que tenha sido dilacerado no campo; joguem para os cães.
Pode-se alegar que o trecho não fala em sacrificar, mas ele junta bois, ovelhas e filho primogênito no mesmo pacote. E o que seria “entregar a Javé” numa cultura onde Abraão nem piscou quando Deus lhe pediu o sacrifício do filho único?
Ezequiel 20
24 porque não praticaram as minhas normas e desprezaram os meus estatutos, profanaram os meus sábados e se tornaram admiradores dos ídolos de seus antepassados. 25 Dei a eles estatutos que não eram bons e normas que não lhes dariam vida, 26 os contaminei com as ofertas que faziam, quando imolavam seus filhos mais velhos. Eu os amedrontei, para que reconhecessem que eu sou Javé.
Aqui, Javé permite que os judeus continuem com os sacrifícios, embora os condene, e lhes dá leis más, o que é difícil de compreender quando se trata de um deus de infinita bondade.
Juízes 11
30 E Jefté fez uma promessa a Javé: “Se entregares os amonitas em meu poder, 31 então, quando eu voltar vitorioso da guerra contra eles, a primeira pessoa que sair para me receber na porta de casa, pertencerá a Javé, e eu a oferecerei em holocausto”.
32 Jefté partiu para guerrear contra os amonitas, e Javé os entregou em seu poder.
33 Jefté os derrotou desde Aroer até Menit, tomando vinte cidades, e foi até Abel-Carmim. Foi uma grande derrota, e os amonitas foram dominados pelos israelitas.
34 Jefté voltou para a sua casa em Masfa. E foi justamente sua filha quem saiu para recebê-lo, dançando ao som de tamborins. Era sua filha única, pois Jefté não tinha outros filhos ou filhas.
35 Logo que viu a filha, Jefté rasgou as vestes, e gritou: “Ai, minha filha, como sou infeliz! Você é a minha desgraça, porque eu fiz uma promessa a Javé e não posso voltar atrás”.
36 Ela respondeu: “Pai, se você fez promessa a Javé, cumpra o que prometeu, porque Javé concedeu a você vingar-se dos inimigos”.
37 E pediu ao pai: “Conceda-me apenas isto: deixe-me andar dois meses pelos montes, chorando com minhas amigas, porque vou morrer virgem”.
38 Jefté lhe disse: “Vá”. E deixou-a andar por dois meses. Ela foi pelos montes com suas amigas, chorando porque ia morrer virgem.
39 Dois meses depois, ela voltou para casa, e seu pai cumpriu a promessa que tinha feito. A moça era virgem. Daí começou um costume em Israel: 40 todos os anos as moças israelitas saem por quatro dias para chorar a filha de Jefté, o galaadita.
Neste caso, não há uma ordem de Javé, mas o trecho deixa claro que era uma coisa natural oferecer sacrifícios humanos. Ninguém se espanta, nem mesmo a vítima.
Os crentes alegam que Jefté, na verdade, consagrou a filha ao serviço do templo e que, devido a isto, ela deveria permanecer virgem até morrer, mas este não era o costume deles. Só os levitas (e homens) serviam no templo e ela, no máximo, poderia prestar serviços externos e ocasionais, sem ficar presa ao templo.
Além disto, “holocausto” é uma palavra grega que significa “queimar por inteiro”.
Números 31
40 dezesseis mil pessoas, das quais foi feito para Javé o tributo de trinta e duas pessoas. 41 Moisés entregou o tributo de Javé ao sacerdote Eleazar, conforme Javé lhe havia ordenado. 47 Dessa metade que pertencia aos filhos de Israel, Moisés tomou um tributo de dois por cento de pessoas e animais e o entregou aos levitas, que tinham funções no santuário de Javé, conforme Javé havia ordenado a Moisés.
Este trecho é menos claro, mas é de se perguntar que função os inimigos capturados teriam no templo, onde só entravam os levitas. É bem possível que eles e os animais fossem sacrificados no tal “tributo a Javé”.
Sacrifícios a Moloch
Josué 6
26 Nesse tempo, Josué fez um juramento: “Seja maldito por Javé quem reconstruir esta cidade: os alicerces lhe custarão o primogênito e as portas lhe custarão o caçula”.
27 Javé estava com Josué, e sua fama correu por toda a terra.
O trecho acima, sobre Jericó, explica o trecho a seguir:
1 Reis 16
34 Em seus dias Hiel, o betelita, edificou a Jericó; em Abirão, seu primogênito, a fundou, e em Segube, seu filho menor, pôs as suas portas; conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num.
Embora a linguagem usada tente disfarçar, se a maldição de Josué ainda estava valendo (e o trecho de 1 Reis a menciona), foi necessário sacrificar o primogênito e o mais novo, um nas fundações e outro nos portões.
2 Reis 16
3 Imitou o comportamento dos reis de Israel e chegou até a sacrificar seu filho no fogo, conforme os costumes abomináveis das nações que Javé tinha expulsado diante dos israelitas.
2 Reis 17
17 Sacrificaram no fogo seus filhos e filhas, praticaram a adivinhação e a magia, e se venderam para praticar o mal diante de Javé, provocando a ira dele.
2 Reis 21
6 sacrificou seu filho no fogo; praticou adivinhação e magia, estabelecendo necromantes e adivinhos. E multiplicando as ações que Javé reprova, ele provocou a sua ira.
2 Reis 23
10 Josias profanou o Tofet que existia no vale de Ben-Enom, para que ninguém sacrificasse no fogo seu filho ou filha em honra do deus Moloc.
Ezequiel 20
30 Por isso, diga à casa de Israel: Assim diz o Senhor Javé: Vocês se contaminam como seus antepassados, e se prostituem com suas abominações, 31 trazem suas ofertas, oferecem seus filhos, queimando-os no fogo, e continuam até o dia de hoje a se contaminar com seus ídolos. E eu iria ainda atender vocês, casa de Israel? Juro por minha vida – oráculo do Senhor Javé – que eu, de maneira nenhuma, atenderei vocês!
2 Crônicas 33
6 Sacrificou no fogo seus próprios filhos no vale dos filhos de Enom. Praticou adivinhação e magia, estabelecendo necromantes e adivinhos. Ele provocou a ira de Javé, multiplicando as ações que Javé reprova.
Levítico 20
1 Javé falou a Moisés:
2 “Diga aos filhos de Israel: Todo filho de Israel ou imigrante residente em Israel, que entregar um de seus filhos a Moloc, será réu de morte. O povo da terra o apedrejará, 3 e eu me voltarei contra esse homem e o eliminarei do seu povo, pois, entregando um de seus filhos a Moloc, contaminou o meu santuário e profanou o meu santo nome.”
Jeremias 7:31
31 Depois construíram os lugares altos de Tofet, no vale de Ben-Enom, para queimar no fogo filhos e filhas, coisa que não mandei e que jamais passou pela minha mente.
Jeremias 19
4 Porque eles me abandonaram e profanaram este lugar, queimando incenso a outros deuses, que vocês não conheciam, nem seus antepassados, nem os reis de Judá. Encheram este lugar com sangue de inocentes, 5 e construíram lugares altos para Baal, para queimar seus filhos no fogo em holocausto a Baal. Uma coisa dessas eu nunca mandei fazer, nem falei, nem me passou pelo pensamento.
Jeremias 32
35 construíram lugares altos a Baal no vale de Ben-Enom, para aí queimar seus filhos e filhas em honra de Moloc: coisa que eu nunca mandei, nem jamais passou pelo meu pensamento. Eles fizeram abominações semelhantes, ensinando Judá a pecar.
Ezequiel 16
20 Você pegou até seus próprios filhos e filhas, que você havia gerado para mim, e os sacrificou, para que essas estátuas os devorassem. Como se as suas prostituições não fossem o bastante, 21 você ainda matou meus filhos, e os entregou para serem queimados em honra dessas estátuas.
Salmos 106
37 Sacrificaram aos demônios seus filhos e suas filhas. 38 Derramaram o sangue inocente, e profanaram a terra com sangue.
Autor: Fernando Silva

sábado, 7 de novembro de 2009

Até onde vai a minha imaginação! Veja:
Qual é a probabilidade da existência de vida em outros sistemas solares, e mesmo em outras galáxias e, quem sabe, outros universos? Talvez seja imensurável, assim, podemos aplicar o mesmo princípio em relação a civilizações com idade superiores a bilhões de anos, portanto, com um grau de evolução inimaginável;
Somos uma civilização com apenas alguns milhares de anos, só recentemente ensaiamos os primeiros passos rumo à evolução, nossos avanços não nos permite contactar com a galáxia mais próxima de nós, Alfa centauro, há 4,3 anos luz, já o contrário é uma forte possibilidade.
Existem milhares de mitos com citações de alienígenas que aqui estiveram, serão realmente mitos? Há relatos que nos deixam perplexos, por exemplo, as narrações: no Mahabharata, no caso dos Vimanas, máquinas que usavam o mercúrio como combustível, as cidades no céu, as guerras entre os deuses, etc. Na bíblia a visão de Ezequiel, carros de fogo que levou Elias para o céu, deus aparecendo envolto de nuvens e relâmpagos a Moisés, e as guerras entre Gabriel e seus exércitos de anjos contra Lúcifer e suas hostes.
Se porventura algum alienígena esteve aqui, como e qual seria a mensagem deixada aos futuros seres deste mundo? Uma mensagem que eles só decifrariam no dia em que seu desenvolvimento atingisse um grau de discernimento tal que pudesse perscrutar no mais recôndito de si mesmo, essa mensagem está aí, no nosso DNA, iniciamos o trabalho de decifração, agora estamos no limiar de adquirirmos os conhecimentos básicos para decifrar sua linguagem, oxalá ela nos dota de todos os benefícios científicos que tanto necessitamos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Responder
weiner assis gonçalves
disse:
29 de novembro de 2008 às 5:16 PM
Tudo que existe é formado dos somatórios das menores partículas universais!
Essas partículas são eternas, sempre existiram e para sempre existirão.
Partindo do pressuposto que nada se perde e tudo se transforma o que vemos nos processos de combustão estelar não passa de uma forma de transformação nas quais determinadas energias são deslocadas para outros corpos e mesmo para outros sistemas solares, mais a realidade que essas energias não perderão uma só de suas partículas. Dentro do mesmo raciocínio devemos ter em mente que no espaço INFINITO não há a mínima probabilidade de existir apenas o universo ao qual nos pertencemos. Assim fica evidenciada a troca de energia não somente entre nossos sistemas solares e/ou galáxias, mas entre nosso universo e outros universos, vejamos: Os táquions são partículas que ultrapassam a velocidade da luz e eles estão em todos os espaços universais, por serem partículas tão diminutas atravessam todos os corpos existentes sem causar o menor dano a eles, contudo num tempo imensurável algo de si ficará agregado a todos os corpos existentes, por eles atravessados, assim como levara agregado em si algo da mesma forma imperceptível. Talvez, seja este o principal movimento de troca que se passa em todos os corpos. Não devemos esquecer que fazemos parte de um universo num prodigioso movimento de expansão, isto nos 360° dele, e por um simples acaso fazemos parte de uma galáxia que se encontra na sua borda, tudo que indica será a nossa galáxia, a via Láctea, uma das primeiras a se encontrar com outra galáxia pertencente a outro universo, e daí? Nada, apenas vamos nos transformar em uma supernova galáxia e provavelmente iremos à direção ao centro daquele novo universo de onde a gravidade fará o papel principal, atraindo para o seu centro, de uma maneira tão fortemente coercitiva que teremos a repetição de um novo universo.Tudo que existe nunca teve um início, as partículas são eternas e ocupam todo infinito. Obviamente elas são as formas mais elementares da energia existente na inércia que existe em todo o espaço, obviamente em estado de movimento inalterável e sujeitas as transformações em todo o sempre, sem, contudo perda alguma. Daí o resultado é o agregamento dessas partículas que se transformam em algo que podemos chamar de energia e dando um salto, atingiremos os átomos que formam as moléculas etc. assim gera o H2O. Por ai se vê que não precisa haver uma exceção para um pseudo criador. E se houvera a existência de algum deísmo/teísmo jamais seria esta monstruosidade apelidada ora de eloim, ora de javé, ora de deus e ora de pai, filho e espírito santo. E o complemento que prova a sua inexistência é a falha no planejamento de tudo que existe, haja vista, em se tratando de uma entidade onipotente, onisciente e onipresente. Não esquecer do caos em nosso mundo, nas galáxias e etc. não esquecer que neste instante estamos afastando celeremente do ponto que originou o nosso universo. A maioria dos cientistas sabe muito bem que tudo que existe sempre existiu e para sempre existira e que apenas passa por eterno processo de transformações, sabem também que não se perde energia alguma nos devidos processos transformativos, apenas migração ou troca. Olha o criacionismo não é aceito como ciência pelo único fato dele ser anticientífico, inclusive chegam às raias do absurdo ao oferecerem somas a todo cientista que aceitar a tese da terra nova, isto é, com apenas 6.000 anos e não 5.000.000.000 que realmente a terra tem. Veja o reves que sofrem na Justiça dos Estados Unidos, apesar da intromissão do Presidente Bush a favor, de quererem tornar oficial o ensino do criacionismo nas escolas públicas.
Não, deus não é a causa primeira, alias ele não é causa alguma, simplesmente só existe na fé (emoção) dos crentes. As partículas Pions e Méson-Pi, são instáveis e de existência efêmeras, delas, porém originam as partículas secundárias chamadas Muon e seus Neutrinos. Os Neutrinos são considerados por alguns cientistas de massa nula, mas sua massa é tão somente extremamente fraca, com tempo de duração de aproximadamente de l65.000 anos, e atinge a velocidade que varia entre 270.000 a 300.000 Km./s, atinge a velocidade da luz.. Existem ainda as partículas ainda menores como os taquions, que viajam incessantemente por todo o espaço infinito, desenvolvendo velocidades bem acima da luz e atravessa todos os corpos existentes sem, contudo lhes causar qualquer espécie. E a partir dessas partículas que se inicia a formação de tudo que existe. O nosso universo é apenas mais um dos existentes no infinito, a nossa ignorância é que nos leva a pensar diferentemente e a insensatez, alinhada e petulância e hipocrisia de alguns é que ensejam a hipótese mirabolante da existência de fantasmas, e de uma pseudo entidade criadora, como se fora possível todas aquelas estórias contidas em seu livro de fábulas, que chamam de bíblia sagrada. Querem nos impingir um deus como perfeição absoluta e que dizem ser onipotente, onisciente e onipresente, que em gênesis, em seus primeiros capítulos demonstra o quanto é infantil aquela descrição, basta lembrar que só após ter criado, via que era bom, isso não condiz com um ser onisciente. E vai por aí.
Espaço = infinito
Tempo = eterno
Partículas = espaço/tempo.
Veja bem, as partículas são as formadoras da matéria e elas ocupam todo o espaço/tempo existentes na eternidade/infinita. Acredito ser totalmente improvável a existência de um único universo dentro do espaço infinito. Vejamos, grosso modo, as partículas formam os átomos e este a matéria. A matéria forma o sistema solar e os sistemas solares formam as galáxias e as galáxias formam os universos e os universos? Não teremos ai um crescimento exponencial? Temos um exemplo em nós mesmos, para os micro organismos que existem em nosso interior, somos seu universo. Cordas, um leve tom imperceptível, entretanto de existência eterna é a causa primeira na formação de todas as partículas existentes, também, de acordo com esta teoria é o ensejo das várias dimensões.
Quanto ao big-bang é tão somente a repetição que acontece quando do nascimento dos sistemas solares supernovos, veja bem, assim como não existe apenas um átomo, não existe apenas um sistema solar, não existe apenas um sistema galaxial, também, ouso a dizer não existe apenas um sistema universal, alias a maiorias dos doutos no assunto assim afirmam. Veja bem, o nosso universo está expandindo e a nossa galáxia a via Láctea encontra-se na sua borda, provavelmente daqui a vários trilhões de anos seremos a primeira galáxia a se chocar com outra galáxia de outro universo, dai resultará a existência de uma supernova. As transformações são eternas, nós é que temos uma inteligência limitada e finita, portanto em decorrência da ciência só agora ensaiar seus primeiros passos, talvez, no futuro teremos respostas para todas essas dúvidas, o que inconcebível é querer que o sobrenatural resolva nossas incógnitas. Um forte abraço.

domingo, 25 de outubro de 2009

20 out (5 dias atrás) André Luiz
Descobrindo Ardi
A equipe do projeto no Médio Awash trabalhou durante três anos para escavar o esqueleto Ardi em um local chamado Aramis, na Fenda de Afar, Etiópia. O trabalho de recuperação dos ossos envolveu dezenas de cientistas do mundo todo.
Quando a montagem do esqueleto finalmente terminou, em 1997, a equipe tinha mais de 125 peças de um indivíduo uma fêmea de 4,4 milhões de anos de idade - o mais antigo esqueleto de hominídeo já encontrado.
A descoberta desse bípede florestal de 4,4 milhões de anos com dentes caninos espessos insinua que muito de nossa peculiar anatomia sexual e fisiologia - heranças genéticas e a forma como andamos, por exemplo - podem estar fundamentalmente ligadas às de Ardi. E são muito mais antigas do que jamais se imaginou.
O que Ardi representa para nós?
- Ardi é o esqueleto de hominídeo mais antigo já encontrado.
- Ardi desbanca a teoria de que o ancestral primitivo mais próximo ao homem é o chimpanzé.
- A transição para o bipedalismo e a alteração na função canina ocorreram bem antes e independentemente das características que conhecíamos dos primatas.
- Os pequenos caninos na Ardipithecus indicam uma profunda mudança no complexo sócio-comportamental de nossos primeiros ancestrais.
DESCOBRINDO ARDI
Descobrindo Ardi (01/09)


http://www.youtube.com/watch?v=is_yqhI0-qs
Descobrindo Ardi (02/09)


http://www.youtube.com/watch?v=yL37PD4yDYY 20 out (5 dias atrás) André Luiz
Descobrindo Ardi (03/09)


http://www.youtube.com/watch?v=0aWABfp4lm4
Descobrindo Ardi (04/09)


http://www.youtube.com/watch?v=TDum5IRT4k4
Descobrindo Ardi (05/09)


http://www.youtube.com/watch?v=gND7bbaRe7E
Descobrindo Ardi (06/09)


http://www.youtube.com/watch?v=qlJQhTTeNDk
Descobrindo Ardi (07/09)


http://www.youtube.com/watch?v=FKl-2vmCZSQ 20 out (5 dias atrás) André Luiz
Descobrindo Ardi (08/09)


http://www.youtube.com/watch?v=Farir7mpQnE
Descobrindo Ardi (09/09)


http://www.youtube.com/watch?v=-YNQV5Xd9Yk
LISTA DE REPRODUÇÃO
http://www.youtube.com/view_play_list?p=A53D01BEEBF87C35
O Universo (1º Temporada)



Sinopse
A concepção sobre a origem de nosso mundo tem mudado ao longo da história. Este documentário explora os questionamentos sobre o início do universo, e segundo diversas culturas, como será o seu final. Incluem-se entrevistas com os físicos, engenheiros e historiadores mais relevantes do momento a respeito desta teoria universalmente aceita.

Informações
1º Temporada Completa
Tamanho: 130 MB (cada)
Áudio: Português
Download: Megaupload

Episódio 01
Os Segredos do Sol
http://www.megaupload.com/pt/?d=E2DMBZIC

Episódio 02
Marte: O Planeta Vermelho
http://www.megaupload.com/?d=8GMDU7GW

Episódio 03
O Fim da Terra
http://www.megaupload.com/?d=S04E2RRJ

Episódio 04
Júpiter: O Planeta Gigante
http://www.megaupload.com/?d=1GGLVJVG

Episódio 05
Lua
http://www.megaupload.com/?d=QTD6DLWJ

Episódio 06
Além do Big Bang
http://www.megaupload.com/?d=Y9R2N7B3

Episódio 07
Mercúrio e Vênus: Os Planetas Interiores
http://www.megaupload.com/?d=2SBEVAPW

Episódio 08
Saturno: O Rei dos Anéis
http://www.megaupload.com/?d=ACAR59CY

Episódio 09
Galáxias Distantes
http://www.megaupload.com/?d=F54ZDRR0

Episódio 10
Vida e Morte das Estrelas
http://www.megaupload.com/?d=7UG7A9XS

Episódio 11
Planetas Exteriores
http://www.megaupload.com/?d=E77VSYU3

Episódio 12
Lugares Perigosos do Universo
http://www.megaupload.com/?d=UCQLNY0A

Episódio 13
Procura pelo ET
http://www.megaupload.com/?d=F3OHAPIB

Fonte:http://www.bestdocs.com.br/
Sinopse
Cosmos foi uma série de TV realizada por Carl Sagan e sua esposa Ann Druyan, produzida pela KCET e Carl Sagan Productions, em associação com a BBC e a Polytel International, veiculada na PBS em 1980.A série Cosmos é um dos mais formidáveis exemplos da amplitude e eficácia que a divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais, quando servida por uma personalidade carismática como Carl Sagan e por meios técnicos adequados.

Filmado ao longo de três anos, em quarenta locais de doze países, o programa Cosmos abriu a janela do Universo a mais de 500 milhões de pessoas. O segredo desta série de treze horas foi o talento de comunicador de Sagan, capaz de desmistificar o que até então fora informação científica inacessível. A versão escrita deste programa continua a ser o livro de divulgação científica mais vendido da história.

Editada recentemente pela Cosmos Studios (parte de uma fundação criada para a divulgação científica), a versão DVD da série disponibiliza um total de 780 minutos de material, distribuidos por 13 episódios de 60 minutos cada (cada epsiódio está repartido em 13 capítulos de acesso directo). Os materiais incluidos na edição DVD foram revistos pelo próprio Carl Sagan e pela sua esposa e ajudante, Ann Druyan, e após cada episódio encontrará uma apresentação das atualizações e novas descobertas científicas feitas nas matérias expostas desde o lançamento original da série nos anos 80.

Informações
13 Episódios
Duração: 50 minutos (cada)
Download: Megaupload

Episodio 1
Os limites do Oceano Cósmico
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Episodio 2
As origens da vida
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Episodio 3
A Harmonia dos Mundos
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Episodio 4
Céu e Inferno
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Episodio 5
Os segredos de Marte
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Episodio 6
Historias de Viajantes
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Episodio 7
A Espinha dorsal da Noite
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Episodio 8
Viagens no espaço e no tempo
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Episodio 9
As vidas das estrelas
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Episodio 10
O Limiar da Eternidade
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Episodio 11
A Persistência da Memória
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Episodio 12
Enciclopedia Galáctica
http://www.megaupload.com/?d=R2MYV7CC

Episodio 13
Quem pode Salvar a Terra?
http://www.megaupload.com/?d=SY6Z6GUF

*credito: http://www.bestdocs.com.br/

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lista de Falácias
« : 20 Jan 2005, 09:45:14 »

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Lógica & Falácias


Autor: Matthew
Tradutor: André Díspore Cancian
Fonte: The Atheism Web


Introdução
Há muito debate na Internet; infelizmente, grande parte dele possui péssima qualidade. O objetivo deste documento é explicar os fundamentos da argumentação lógica e possivelmente melhorar o nível dos debates em geral.

O Dicionário de Inglês conciso de Oxford (Concise Oxford English Dictionary) define lógica como "a ciência da argumentação, prova, reflexão ou inferência". Ela lhe permitirá analisar um argumento ou raciocínio e deliberar sobre sua veracidade. A lógica não é um pressuposto para a argumentação, é claro; mas conhecendo-a, mesmo que superficialmente, torna-se mais fácil evidenciar argumentos inválidos.

Há muitos tipos de lógica, como a difusa e a construtiva; elas possuem diferentes regras, vantagens e desvantagens. Este documento discute apenas a Booleana simples, pois é largamente conhecida e de compreensão relativamente fácil. Quando indivíduos falam sobre algo ser "lógico", geralmente se referem à lógica que será tratada aqui.

O que a lógica não é
Vale fazer alguns comentários sobre o que a lógica não é.

Primeiro: a lógica não é uma lei absoluta que governa o universo. Muitas pessoas, no passado, concluíram que se algo era logicamente impossível (dada a ciência da época), então seria literalmente impossível. Acreditava-se também que a geometria euclidiana era uma lei universal; afinal, era logicamente consistente. Mas sabemos que tais regras geométricas não são universais.

Segundo: a lógica não é um conjunto de regras que governa o comportamento humano. Pessoas podem possuir objetivos logicamente conflitantes. Por exemplo:

– John quer falar com quem está no encargo.

– A pessoa no encargo é Steve.

– Logo, John quer falar com Steve.

Infelizmente, pode ser que John também deseje, por outros motivos, evitar contato com Steve, tornando seu objetivo conflitante. Isso significa que a resposta lógica nem sempre é viável.

Este documento apenas explica como utilizar a lógica; decidir se ela é a ferramenta correta para a situação fica por conta de cada um. Há outros métodos para comunicação, discussão e debate.

Argumentos
Um argumento é, segundo Monthy Phyton Sketch, “uma série concatenada de afirmações com o fim de estabelecer uma proposição definida”.

Existem vários tipos de argumento; iremos discutir os chamados dedutivos. Esses são geralmente vistos como os mais precisos e persuasivos, provando categoricamente suas conclusões; podem ser válidos ou inválidos.

Argumentos dedutivos possuem três estágios: premissas, inferência e conclusão. Entretanto, antes de discutir tais estágios detalhadamente, precisamos examinar os alicerces de um argumento dedutivo: proposições.

Proposições
Uma proposição é uma afirmação que pode ser verdadeira ou falsa. Ela é o significado da afirmação, não um arranjo preciso das palavras para transmitir esse significado.

Por exemplo, “Existe um número primo par maior que dois” é uma proposição (no caso, uma falsa). “Um número primo par maior que dois existe” é a mesma proposição expressa de modo diferente.

Infelizmente, é muito fácil mudar acidentalmente o significado das palavras apenas reorganizando-as. A dicção da proposição deve ser considerada como algo significante.

É possível utilizar a lingüística formal para analisar e reformular uma afirmação sem alterar o significado; entretanto, este documento não pretende tratar de tal assunto.

Premissas
Argumentos dedutivos sempre requerem um certo número de “assunções-base”. São as chamadas premissas; é a partir delas que os argumentos são construídos; ou, dizendo de outro modo, são as razões para se aceitar o argumento. Entretanto, algo que é uma premissa no contexto de um argumento em particular, pode ser a conclusão de outro, por exemplo.

As premissas do argumento sempre devem ser explicitadas, esse é o princípio do audiatur et altera pars*. A omissão das premissas é comumente encarada como algo suspeito, e provavelmente reduzirá as chances de aceitação do argumento.

A apresentação das premissas de um argumento geralmente é precedida pelas palavras “Admitindo que...”, “Já que...”, “Obviamente se...” e “Porque...”. É imprescindível que seu oponente concorde com suas premissas antes de proceder com a argumentação.

Usar a palavra “obviamente” pode gerar desconfiança. Ela ocasionalmente faz algumas pessoas aceitarem afirmações falsas em vez de admitir que não entendem por que algo é “óbvio”. Não hesite em questionar afirmações supostamente “óbvias”.

* Expressão latina que significa “a parte contrária deve ser ouvida”.

Inferência
Umas vez que haja concordância sobre as premissas, o argumento procede passo a passo através do processo chamado inferência.

Na inferência, parte-se de uma ou mais proposições aceitas (premissas) para chegar a outras novas. Se a inferência for válida, a nova proposição também deve ser aceita. Posteriormente essa proposição poderá ser empregada em novas inferências.

Assim, inicialmente, apenas podemos inferir algo a partir das premissas do argumento; ao longo da argumentação, entretanto, o número de afirmações que podem ser utilizadas aumenta.

Há vários tipos de inferência válidos, mas também alguns inválidos, os quais serão analisados neste documento. O processo de inferência é comumente identificado pelas frases “conseqüentemente...” ou “isso implica que...”.

Conclusão
Finalmente se chegará a uma proposição que consiste na conclusão, ou seja, no que se está tentando provar. Ela é o resultado final do processo de inferência, e só pode ser classificada como conclusão no contexto de um argumento em particular.

A conclusão se respalda nas premissas e é inferida a partir delas. Esse é um processo sutil que merece explicação mais aprofundada.

A Implicação em Detalhes
Evidentemente, pode-se construir um argumento válido a partir de premissas verdadeiras, chegando a uma conclusão também verdadeira. Mas também é possível construir argumentos válidos a partir de premissas falsas, chegando a conclusões falsas.

O “pega” é que podemos partir de premissas falsas, proceder através de uma inferência válida, e chegar a uma conclusão verdadeira. Por exemplo:

– Premissa: Todos peixes vivem no oceano.

– Premissa: Lontras são peixes.

– Conclusão: Logo, lontras vivem no oceano.

Há, no entanto, uma coisa que não pode ser feita: partir de premissas verdadeiras, inferir de modo correto, e chegar a uma conclusão falsa.

Podemos resumir esses resultados numa tabela de “regras de implicação”. O símbolo “à” denota implicação; “A” é a premissa, “B” é a conclusão.

– Se as premissas são falsas e a inferência válida, a conclusão pode ser verdadeira ou falsa (linhas 1 e 2).

– Se a premissa é verdadeira e a conclusão falsa, a inferência é inválida (linha 3).

– Se as premissas e inferência são válidas, a conclusão é verdadeira (linha 4).

Desse modo, o fato de um argumento ser válido não significa necessariamente que sua conclusão é verdadeira, pois pode ter partido de premissas falsas.

Um argumento válido que foi derivado de premissas verdadeiras é chamado “argumento consistente”. Esses obrigatoriamente chegam a conclusões verdadeiras.

Exemplo de Argumento
A seguir está exemplificado um argumento válido, mas que pode ou não ser “consistente”.

1 – Premissa: Todo evento tem uma causa.

2 – Premissa: O Universo teve um começo.

3 – Premissa: Começar envolve um evento.

4 – Inferência: Isso implica que o começo do Universo envolveu um evento.

5 – Inferência: Logo, o começo do Universo teve uma causa.

6 – Conclusão: O Universo teve uma causa.

A proposição da linha 4 foi inferida das linhas 2 e 3. A linha 1, então, é usada em conjunto com proposição 4, para inferir uma nova proposição (linha 5). O resultado dessa inferência é reafirmado (numa forma levemente simplificada) como sendo a conclusão.

Reconhecendo Argumentos
O reconhecimento de argumentos é mais difícil que das premissas ou conclusão. Muitas pessoas abarrotam textos de asserções sem sequer produzir algo que possa ser chamado argumento.

Algumas vezes os argumentos não seguem os padrões descritos acima. Por exemplo, alguém pode dizer quais são suas conclusões e depois justificá-las. Isso é válido, mas pode ser um pouco confuso.

Para piorar a situação, algumas afirmações parecem argumentos, mas não são. Por exemplo: “Se a Bíblia é verdadeira, Jesus ou foi um louco, um mentiroso, ou o Filho de Deus”.

Isso não é um argumento; é uma afirmação condicional. Não explicita as premissas necessárias para embasar as conclusões, sem mencionar que possui outras falhas *(Nota 1).

Um argumento não equivale a uma explicação. Suponha que, tentando provar que Albert Einstein acreditava em Deus, disséssemos: “Einstein afirmou que ‘Deus não joga dados' porque cria em Deus”.

Isso pode parecer um argumento relevante, mas não é; trata-se de uma explicação da afirmação de Einstein. Para perceber isso, lembre-se que uma afirmação da forma “X porque Y” pode ser reescrita na forma “Y logo X”. O que resultaria em: “Einstein cria em Deus, por isso afirmou que ‘Deus não joga dados'”.

Agora fica claro que a afirmação, que parecia um argumento, está admitindo a conclusão que deveria estar provando.

Ademais, Einstein não cria num Deus pessoal preocupado com assuntos humanos *(Nota 2).

Leitura complementar
Esboçamos a estrutura de um argumento “consistente” dedutivo desde premissas até a conclusão; contudo, em última análise, a conclusão só pode ser tão persuasiva quanto as premissas utilizadas. A lógica em si não resolve o problema da verificação das premissas; para isso outra ferramenta é necessária.

O método de investigação preponderante é o científico. No entanto, a filosofia da ciência e o método científico são assuntos extremamente extensos e explicá-los está muito além das pretensões deste documento.

Recomenda-se a leitura de livros específicos sobre o assunto para uma compreensão mais abrangente.

Falácias
Há um certo número de “armadilhas” a serem evitadas quando se está construindo um argumento dedutivo; elas são conhecidas como falácias. Na linguagem do dia-a-dia, nós denominamos muitas crenças equivocadas como falácias, mas, na lógica, o termo possui significado mais específico: falácia é uma falha técnica que torna o argumento inconsistente ou inválido.

(Além da consistência do argumento, também se podem criticar as intenções por detrás da argumentação.)

Argumentos contentores de falácias são denominados falaciosos. Freqüentemente parecem válidos e convincentes; às vezes, apenas uma análise pormenorizada é capaz de revelar a falha lógica.

A seguir está uma lista de algumas das falácias mais comuns e determinadas técnicas retóricas bastante utilizadas em debates. A intenção não foi criar uma lista exaustivamente grande, mas apenas ajuda-lo a reconhecer algumas das falácias mais comuns, evitando, assim, ser enganado por elas.

Acentuação / Ênfase
A falácia a Acentuação funciona através de uma mudança no significado. Neste caso, o significado é alterado enfatizando diferentes partes da afirmação. Por exemplo:

“Não devemos falar mal de nossos amigos”

“Não devemos falar mal de nossos amigos”

Seja particularmente cauteloso com esse tipo de falácia na internet, onde é fácil interpretar mal o sentido do que está escrito.

Ad Hoc
Como mencionado acima, argumentar e explicar são coisas diferentes. Se estivermos interessados em demonstrar A, e B é oferecido como evidência, a afirmação “A porque B” é um argumento. Se estivermos tentando demonstrar a veracidade de B, então “A porque B” não é um argumento, mas uma explicação.

A falácia Ad Hoc é explicar um fato após ter ocorrido, mas sem que essa explicação seja aplicável a outras situações. Freqüentemente a falácia Ad Hoc vem mascarada de argumento. Por exemplo, se admitirmos que Deus trata as pessoas igualmente, então esta seria uma explicação Ad Hoc:

“Eu fui curado de câncer”

“Agradeça a Deus, pois ele lhe curou”

“Então ele vai curar todas pessoas que têm câncer?”

“Hmm... talvez... os desígnios de Deus são misteriosos.”

Afirmação do Conseqüente
Essa falácia é um argumento na forma “A implica B, B é verdade, logo A é verdade”. Para entender por que isso é uma falácia, examine a tabela (acima) com as Regras de Implicação. Aqui está um exemplo:

“Se o universo tivesse sido criado por um ser sobrenatural, haveria ordem e organização em todo lugar. E nós vemos ordem, e não esporadicidade; então é óbvio que o universo teve um criador.”

Esse argumento é o contrario da Negação do Antecedente.

Anfibolia
A Anfibolia ocorre quando as premissas usadas num argumento são ambíguas devido a negligência ou imprecisão gramatical. Por exemplo:

“Premissa: A crença em Deus preenche um vazio muito necessário.”

Evidência Anedótica
Uma das falácias mais simples é dar crédito a uma Evidência Anedótica. Por exemplo:

“Há abundantes provas da existência de Deus; ele ainda faz milagres. Semana passada eu li sobre uma garota que estava morrendo de câncer, então sua família inteira foi para uma igreja e rezou, e ela foi curada.”

É bastante válido usar experiências pessoais como ilustração; contudo, essas anedotas não provam nada a ninguém. Um amigo seu pode dizer que encontrou Elvis Presley no supermercado, mas aqueles que não tiveram a mesma experiência exigirão mais do que o testemunho de seu amigo para serem convencidos.

Evidências Anedóticas podem parecer muito convincentes, especialmente queremos acreditar nelas.

Argumentum ad Antiquitatem
Essa é a falácia de afirmar que algo é verdadeiro ou bom só porque é antigo ou “sempre foi assim”. A falácia oposta é a Argumentum ad Novitatem.

“Cristãos acreditam em Jesus há milhares de anos. Se o Cristianismo não fosse verdadeiro, não teria perdurado tanto tempo”

Argumentum ad Baculum / Apelo à Força
Acontece quando alguém recorre à força (ou à ameaça) para tentar induzir outros a aceitarem uma conclusão. Essa falácia é freqüentemente utilizada por políticos, e pode ser sumarizada na expressão “o poder define os direitos”. A ameaça não precisa vir diretamente da pessoa que argumenta. Por exemplo:

“...assim, há amplas provas da veracidade da Bíblia, e todos que não aceitarem essa verdade queimarão no Inferno.”

“...em todo caso, sei seu telefone e endereço; já mencionei que possuo licença para portar armas?”

Argumentum ad Crumenam
É a falácia de acreditar que dinheiro é o critério da verdade; que indivíduos ricos têm mais chances de estarem certos. Trata-se do oposto ao Argumentum ad Lazarum. Exemplo:

“A Microsoft é indubitavelmente superior; por que outro motivo Bill Gates seria tão rico?”

Argumentum ad Hominen
Argumentum ad Hominemliteralmente significa “argumento direcionado ao homem”; há duas variedades.

A primeira é a falácia Argumentum ad Hominemabusiva: consiste em rejeitar uma afirmação e justificar a recusa criticando a pessoa que fez a afirmação. Por exemplo:

“Você diz que os ateus podem ser morais, mas descobri que você abandonou sua mulher e filhos.”

Isso é uma falácia porque a veracidade de uma asserção não depende das virtudes da pessoa que a propugna. Uma versão mais sutil do Argumentum ad Hominen é rejeitar uma proposição baseando-se no fato de ela também ser defendida por pessoas de caráter muito questionável. Por exemplo:

“Por isso nós deveríamos fechar a igreja? Hitler e Stálin concordariam com você.”

A segunda forma é tentar persuadir alguém a aceitar uma afirmação utilizando como referência as circunstâncias particulares da pessoa. Por exemplo:

“É perfeitamente aceitável matar animais para usar como alimento. Esperto que você não contrarie o que eu disse, pois parece bastante feliz em vestir seus sapatos de couro.”

Esta falácia é conhecida como Argumenutm ad Hominem circunstancial e também pode ser usada como uma desculpa para rejeitar uma conclusão. Por exemplo:

“É claro que a seu ver discriminação racial é absurda. Você é negro”

Essa forma em particular do Argumenutm ad Hominem, no qual você alega que alguém está defendendo uma conclusão por motivos egoístas, também é conhecida como “envenenar o poço”.

Não é sempre inválido referir-se às circunstâncias de quem que faz uma afirmação. Um indivíduo certamente perde credibilidade como testemunha se tiver fama de mentiroso ou traidor; entretanto, isso não prova a falsidade de seu testemunho, nem altera a consistência de quaisquer de seus argumentos lógicos.

Argumentum ad Ignorantiam
Argumentum ad Ignorantiam significa “argumento da ignorância”. A falácia consiste em afirmar que algo é verdade simplesmente porque não provaram o contrário; ou, de modo equivalente, quando for dito que algo é falso porque não provaram sua veracidade.

(Nota: admitir que algo é falso até provarem o contrário não é a mesma coisa que afirmar. Nas leis, por exemplo, os indivíduos são considerados inocentes até que se prove o contrário.)

Abaixo estão dois exemplos:

“Obviamente a Bíblia é verdadeira. Ninguém pode provar o contrário.”

“Certamente a telepatia e os outros fenômenos psíquicos não existem. Ninguém jamais foi capaz de prová-los.”

Na investigação científica, sabe-se que um evento pode produzir certas evidências de sua ocorrência, e que a ausência dessas evidências pode ser validamente utilizada para inferir que o evento não ocorreu. No entanto, não prova com certeza.

Por exemplo:

“Para que ocorresse um dilúvio como o descrito pela Bíblia seria necessário um enorme volume de água. A Terra não possui nem um décimo da quantidade necessária, mesmo levando em conta a que está congelada nos pólos. Logo, o dilúvio não ocorreu.”

Certamente é possível que algum processo desconhecido tenha removido a água. A ciência, entretanto, exigiria teorias plausíveis e passíveis de experimentação para aceitar que o fato tenha ocorrido.

Infelizmente, a história da ciência é cheia de predições lógicas que se mostraram equivocadas. Em 1893, a Real Academia de Ciências da Inglaterra foi persuadida por Sir Robert Ball de que a comunicação com o planeta Marte era fisicamente impossível, pois necessitaria de uma antena do tamanho da Irlanda, e seria impossível fazê-la funcionar.

Veja também Mudando o Ônus da Prova.

Argumentum ad Lazarum
É a falácia de assumir que alguém pobre é mais íntegro ou virtuoso que alguém rico. Essa falácia é apõe-se à Argumentum ad Crumenam. Por exemplo:

“É mais provável que os monges descubram o significado da vida, pois abdicaram das distrações que o dinheiro possibilita.”

Argumentum ad Logicam
Essa é uma “falácia da falácia”. Consiste em argumentar que uma proposição é falsa porque foi apresentada como a conclusão de um argumento falacioso. Lembre-se que um argumento falacioso pode chegar a conclusões verdadeiras.

“Pegue a fração 16/64. Agora, cancelando-se o seis de cima e o seis debaixo, chegamos a 1/4.”

“Espere um segundo! Você não pode cancelar o seis!”

“Ah, então você quer dizer que 16/64 não é 1/4?”

Argumentum ad Misericordiam
É o apelo à piedade, também conhecida como Súplica Especial. A falácia é cometida quando alguém apela à compaixão a fim de que aceitem sua conclusão. Por exemplo:

“Eu não assassinei meus pais com um machado! Por favor, não me acuse; você não vê que já estou sofrendo o bastante por ter me tornado um órfão?”

Argumentum ad Nauseam
Consistem em crer, equivocadamente, que algo é tanto mais verdade, ou tem mais chances de ser, quanto mais for repetido. Um Argumentum ad Nauseamé aquele que afirma algo repetitivamente até a exaustão.

Argumentum ad Novitatem
Esse é o oposto do Argumentum ad Antiquitatem; é a falácia de afirmar que algo é melhor ou mais verdadeiro simplesmente porque é novo ou mais recente que alguma outra coisa.

“BeOS é, de longe, um sistema operacional superior ao OpenStep, pois possui um design muito mais atual.”

Argumentum ad Numerum
Falácia relacionada ao Argumentum ad Populum. Consiste em afirmar que quanto mais pessoas concordam ou acreditam numa certa proposição, mais provavelmente ela estará correta. Por exemplo:

“A grande maioria dos habitantes deste país acredita que a punição capital é bastante eficiente na diminuição dos delitos. Negar isso em face de tantas evidências é ridículo.”

“Milhares de pessoas acreditam nos poderes das pirâmides; ela deve ter algo de especial.”

Argumentum ad Populum
Também conhecida como apelo ao povo. Comete-se essa falácia ao tentar conquistar a aceitação de uma proposição apelando a um grande número de pessoas. Esse tipo de falácia é comumente caracterizado por uma linguagem emotiva. Por exemplo:

“A pornografia deve ser banida. É uma violência contra as mulheres.”

“Por milhares de anos pessoas têm acreditado na Bíblia e Jesus, e essa crença teve um enorme impacto sobre suas vida. De que outra evidência você precisa para se convencer de que Jesus é o filho de Deus? Você está dizendo que todas elas são apenas estúpidas pessoas enganadas?”

Argumentum ad Verecundiam
O Apelo à Autoridade usa a admiração a uma pessoa famosa para tentar sustentar uma afirmação. Por exemplo:

“Isaac Newton foi um gênio e acreditava em Deus.”

Esse tipo de argumento não é sempre inválido; por exemplo, pode ser relevante fazer referência a um indivíduo famoso de um campo específico. Por exemplo, podemos distinguir facilmente entre:

“Hawking concluiu que os buracos negros geram radiação.”

“Penrose conclui que é impossível construir um computador inteligente.”

Hawking é um físico, então é razoável admitir que suas opiniões sobre os buracos negros são fundamentadas. Penrose é um matemático, então sua qualificação para falar sobre o assunto é bastante questionável.

Audiatur et Altera Pars
Freqüentemente pessoas argumentam partir de assunções omitidas. O princípio do Audiatur et Altera Pars diz que todas premissas de um argumento devem ser explicitadas. Estritamente, a omissão das premissas não é uma falácia; entretanto, é comumente vista como algo suspeito.

Bifurcação
“Preto e Branco” é outro nome dado a essa falácia. A Bifurcação ocorre se alguém apresenta uma situação com apenas duas alternativas, quando na verdade existem ou podem existir outras. Por exemplo:

“Ou o homem foi criado, como diz a Bíblia, ou evoluiu casualmente de substâncias químicas inanimadas, como os cientistas dizem. Já que a segunda hipótese é incrivelmente improvável, então...”

Circulus in Demonstrando
Consiste em adotar como premissa uma conclusão à qual você está tentando chegar. Não raro, a proposição é reescrita para fazer com que tenha a aparência de um argumento válido. Por exemplo:

“Homossexuais não devem exercer cargos públicos. Ou seja, qualquer funcionário público que se revele um homossexual deve ser despedido. Por isso, eles farão qualquer coisa para esconder seu segredo, e assim ficarão totalmente sujeitos a chantagens. Conseqüentemente, não se deve permitir homossexuais em cargos públicos.”

Esse é um argumento completamente circular; a premissa e a conclusão são a mesma coisa. Um argumento como o acima foi realmente utilizado como um motivo para que todos os empregados homossexuais do Serviço Secreto Britânico fossem despedidos.

Infelizmente, argumentos circulares são surpreendentemente comuns. Após chegarmos a uma conclusão, é fácil que, acidentalmente, façamos asserções ao tentarmos explicar o raciocínio a alguém.

Questão Complexa / Falácia de Interrogação / Falácia da Pressuposição
É a forma interrogativa de pressupor uma resposta. Um exemplo clássico é a pergunta capciosa:

“Você parou de bater em sua esposa?”

A questão pressupõe uma resposta definida a outra questão que não chegou a ser feita. Esse truque é bastante usado por advogados durante o interrogatório, quando fazem perguntas do tipo:

“Onde você escondeu o dinheiro que roubou?”

Similarmente, políticos também usam perguntas capciosas como:

“Até quando será permitida a intromissão dos EUA em nossos assuntos?”

“O Chanceller planeja continuar essa privatização ruinosa por dois anos ou mais?”

Outra forma dessa falácia é pedir a explicação de algo falso ou que ainda não foi discutido.

Falácias de Composição
A Falácia de Composição é concluir que uma propriedade compartilhada por um número de elementos em particular, também é compartilhada por um conjunto desses elementos; ou que as propriedades de uma parte do objeto devem ser as mesmas nele inteiro. Exemplos:

“Essa bicicleta é feita inteiramente de componentes de baixa densidade, logo é muito leve.”

“Um carro utiliza menos petroquímicos e causa menos poluição que um ônibus. Logo, os carros causam menos dano ambiental que os ônibus.”

Acidente Invertido / Generalização Grosseira
Essa é o inverso da Falácia do Acidente. Ela ocorre quando se cria uma regra geral examinando apenas poucos casos específicos que não representam todos os possíveis casos. Por exemplo:

“Jim Bakker foi um Cristão pérfido; logo, todos os cristãos também são.”

Convertendo uma Condicional
A falácia é um argumento na forma “Se A então B, logo se B então A”.

“Se os padrões educacionais forem abaixados, a qualidade dos argumentos vistos na internet diminui. Então, se vermos o nível dos debates na internet piorar, saberemos que os padrões educacionais estão caindo.”

Essa falácia é similar à Afirmação do Conseqüente, mas escrita como uma afirmação condicional.

Cum Hoc Ergo Propter Hoc
Essa falácia é similar à Post Hoc Ergo Propter Hoc. Consiste em afirmar que devido a dois eventos terem ocorrido concomitantemente, eles possuem uma relação de causalidade. Isso é uma falácia porque ignora outro(s) fator(es) que pode(m) ser a(s) causa(s) do(s) evento(s).

“Os índices de analfabetismo têm aumentado constantemente desde o advento da televisão. Obviamente ela compromete o aprendizado”

Essa falácia é um caso especial da Non Causa Pro Causa.

Negação do Antecedente
Trata-se de um argumento na forma “A implica B, A é falso, logo B é falso”. A tabela com as Regras de Implicação explica por que isso é uma falácia.

(Nota: A Non Causa Pro Causa é diferente dessa falácia. A Negação do Antecedente possui a forma “A implica B, A é falso, logo B é falso”, onde A não implica B em absoluto. O problema não é que a implicação seja inválida, mas que a falsidade de A não nos permite deduzir qualquer coisa sobre B.)

“Se o Deus bíblico aparecesse para mim pessoalmente, isso certamente provaria que o cristianismo é verdade. Mas ele não o fez, ou seja, a Bíblia não passa de ficção.”

Esse é oposto da falácia Afirmação do Conseqüente.

Falácia do Acidente / Generalização Absoluta / Dicto Simpliciter
Uma Generalização Absoluta ocorre quando uma regra geral é aplicada a uma situação em particular, mas as características da situação tornam regra inaplicável. O erro ocorre quando se vai do geral do específico. Por exemplo:

“Cristãos não gostam de ateus. Você é um Cristão, logo não gosta de ateus.”

Essa falácia é muito comum entre pessoas que tentam decidir questões legais e morais aplicando regras gerais mecanicamente.

Falácia da Divisão
Oposta à Falácia de Composição, consiste em assumir que a propriedade de um elemento deve aplicar-se às suas partes; ou que uma propriedade de um conjunto de elementos é compartilhada por todos.

“Você estuda num colégio rico. Logo, você é rico.”

“Formigas podem destruir uma árvore. Logo, essa formiga também pode.”

Equivocação / Falácia de Quatro Termos
A Equivocação ocorre quando uma palavra-chave é utilizada com dois um ou mais significados no mesmo argumento. Por exemplo:

“João é destro jogando futebol. Logo, também deve ser destro em outros esportes, apesar de ser canhoto.”

Uma forma de evitar essa falácia é escolher cuidadosamente a terminologia antes de formular o argumento, isso evita que palavras como “destro” possam ter vários significados (como “que usa preferencialmente a mão direita” ou “hábil, rápido”).

Analogia Estendida
A falácia da Analogia Estendida ocorre, geralmente, quando alguma regra geral está sendo discutida. Um caso típico é assumir que a menção de duas situações diferentes, num argumento sobre uma regra geral, significa que tais afirmações são análogas.

A seguir está um exemplo retirado de um debate sobre a legislação anticriptográfica.

“Eu acredito que é errado opor-se à lei violando-a.”

“Essa posição é execrável: implica que você não apoiaria Martin Luther King.”

“Você está dizendo que a legislação sobre criptografia é tão importante quando a luta pela igualdade dos homens? Como ousa!”

Ignorantio Elenchi / Conclusão Irrelevante
A Ignorantio Elenchi consiste em afirmar que um argumento suporta uma conclusão em particular, quando na verdade não possuem qualquer relação lógica.

Por exemplo, um Cristão pode começar alegando que os ensinamentos do Cristianismo são indubitavelmente verdadeiros. Se após isso ele tentar justificar suas afirmações dizendo que tais ensinamentos são muito benéficos às pessoas que os seguem, não importa quão eloqüente ou coerente seja sua argumentação, ela nunca vai provar a veracidade desses escritos.

Lamentavelmente, esse tipo de argumentação é quase sempre bem-sucedido, pois faz as pessoas enxergarem a suposta conclusão numa perspectiva mais benevolente.

Falácia da Lei Natural / Apelo à Natureza
O Apelo à Natureza é uma falácia comum em argumentos políticos. Uma versão consiste em estabelecer uma analogia entre uma conclusão em particular e algum aspecto do mundo natural, e então afirmar que tal conclusão é inevitável porque o mundo natural é similar:

“O mundo natural é caracterizado pela competição; animais lutam uns contra os outros pela posse de recursos naturais limitados. O capitalismo – luta pela posse de capital – é simplesmente um aspecto inevitável da natureza humana. É como o mundo funciona.”

Outra forma de Apelo à Natureza é argumentar que devido ao homem ser produto da natureza, deve se comportar como se ainda estivesse nela, pois do contrário estaria indo contra sua própria essência.

“Claro que o homossexualismo é inatural. Qual foi a última vez em que você viu animais do mesmo sexo copulando?”

Falácia “Nenhum Escocês de Verdade...”
Suponha que eu afirme “Nenhum escocês coloca açúcar em seu mingau”. Você contra-argumenta dizendo que seu amigo Angus gosta de açúcar no mingau. Então eu digo “Ah, sim, mas nenhum escocês de verdade coloca”.

Esse é o exemplo de uma mudança Ad Hoc sendo feita para defender uma afirmação, combinada com uma tentativa de mudar o significado original das palavras; essa pode ser chamada uma combinação de falácias.

Non Causa Pro Causa
A falácia Non Causa Pro Causa ocorre quando algo é tomado como causa de um evento, mas sem que a relação causal seja demonstrada. Por exemplo:

“Eu tomei uma aspirina e rezei para que Deus a fizesse funcionar; então minha dor de cabeça desapareceu. Certamente Deus foi quem a curou.”

Essa é conhecida como a falácia da Causalidade Fictícia. Duas variações da Non Causa Pro Causa são as falácias Cum Hoc Ergo Propter Hoc e Post Hoc Ergo Propter Hoc.

Non Sequitur
Non Sequitur é um argumento onde a conclusão deriva das premissas sem qualquer conexão lógica. Por exemplo:

“Já que os egípcios fizeram muitas escavações durante a construção das pirâmides, então certamente eram peritos em paleontologia.”

Pretitio Principii / Implorando a Pergunta
Ocorre quando as premissas são pelo menos tão questionáveis quanto as conclusões atingidas. Por exemplo:

“A Bíblia é a palavra de Deus. A palavra de Deus não pode ser questionada; a Bíblia diz que ela mesma é verdadeira. Logo, sua veracidade é uma certeza absoluta.”

Pretitio Principii é similar ao Circulus in Demonstrando, onde a conclusão é a própria premissa.

Plurium Interrogationum / Muitas Questões
Essa falácia ocorre quando alguém exige uma resposta simplista a uma questão complexa.

“Altos impostos impedem os negócios ou não? Sim ou não?”

Post Hoc Ergo Proter Hoc
A falácia Post Hoc Ergo Propter Hoc ocorre quando algo é admitido como causa de um evento meramente porque o antecedeu. Por exemplo:

“A União Soviética entrou em colapso após a instituição do ateísmo estatal; logo, o ateísmo deve ser evitado.”

Essa é outra versão da Falácia da Causalidade Fictícia.

Falácia “Olha o Avião”
Comete-se essa falácia quando alguém introduz material irrelevante à questão sendo discutida, fugindo do assunto e comprometendo a objetividade da conclusão.

“Você pode até dizer que a pena de morte é ineficiente no combate à criminalidade, mas e as vítimas? Como você acha que os pais se sentirão quando virem o assassino de seu filho vivendo às custas dos impostos que eles pagam? É justo que paguem pela comida do assassino de seu filho?”

Reificação
A Reificação ocorre quando um conceito abstrato é tratado como algo concreto.

“Você descreveu aquela pessoa como ‘maldosa'. Mas onde fica essa ‘maldade'? Dentro do cérebro? Cadê? Você não pode nem demonstrar o que diz, suas afirmações são infundadas.”

Mudando o Ônus da Prova
O ônus da prova sempre cabe à pessoa que afirma. Análoga ao Argumentum ad Ignorantiam, é a falácia de colocar o ônus da prova no indivíduo que nega ou questiona uma afirmação. O erro, obviamente, consiste em admitir que algo é verdade até que provem o contrário.

“Dizer que os alienígenas não estão controlando o mundo é fácil... eu quero que você prove.”

Declive Escorregadio
Consiste em dizer que a ocorrência de um evento acarretará conseqüências daninhas, mas sem apresentar provas para sustentar tal afirmação. Por exemplo:

“Se legalizarmos a maconha, então mais pessoas começarão a usar crack e heroína, e teríamos de legaliza-las também. Não levará muito tempo até que este país se transforme numa nação de viciados. Logo, não se deve legalizar a maconha.”

Espantalho
A falácia do Espantalho consiste em distorcer a posição de alguém para que possa ser atacada mais facilmente. O erro está no fato dela não lidar com os verdadeiros argumentos.

“Para ser ateu você precisa crer piamente na inexistência de Deus. Para convencer-se disso, é preciso vasculhar todo o Universo e todos os lugares onde Deus poderia estar. Já que obviamente você não fez isso, sua posição é indefensável.”

Uma vez por semana aparece alguém com esse argumento na Internet. Quem não consegue entender qual é a falha lógica deve ler a Introdução ao Ateísmo.

Tu Quoque
Essa é a famosa falácia “você também”. Ocorre quando se argumenta que uma ação é aceitável apenas porque seu oponente a fez. Por exemplo:

“Você está sendo agressivo em suas afirmações.”

“E daí? Você também.”

Isso é um ataque pessoal, sendo uma variante do caso Argumentum ad Hominem.

Falácia do Meio Não-distribuído / Falácia “A baseia-se em B” ou “...é um tipo de...”
É uma falha lógica que ocorre quando se tenta argumentar que certas coisas são, em algum aspecto, similares, mas não se consegue especificar qual. Exemplos:

“A história não se baseia na fé? Então a Bíblia também não poderia ser vista como história?”

“O islamismo baseia-se na fé, o cristianismo também. Então o islamismo não é uma forma de cristianismo?”

“Gatos são animais formados de compostos orgânicos; cachorros também. Então os cachorros não são apenas um tipo de gato?”

*Nota 1

Jesus: Senhor, Mentiroso ou Lunático?
“Jesus existiu? Se não, então não há o que discutir. Mas se existiu, e se autodenominava ‘Senhor', isso significa que: ele era o Senhor, um mentiroso, ou um lunático. É improvável que ele tenha sido um mentiroso, dado o código moral descrito na Bíblia; seu comportamento também não era o de um lunático; então certamente conclui-se que ele era o Senhor.”

Primeiramente, esse argumento admite tacitamente que Jesus existiu de fato. O que é, no mínimo, algo questionável. Ele possui uma falácia lógica que poderemos chamar “Trifurcação”, por analogia com a Bifurcação. É uma tentativa de restringir a três as possibilidades que, na verdade, são muitas mais.

Duas outras hipóteses:

– A Bíblia apresenta as palavras de Jesus de modo distorcido, pois ele nunca alegou ser o “Senhor”.

– As histórias sobre ele foram inventadas ou então misturadas com fantasia pelos primeiros cristãos.

Note que no Novo Testamento Jesus não diz ser Deus, apesar de em João 10:30 ele ter dito “Eu e meu pai somos um”. A alegação de que Jesus era Deus foi feita após sua morte pelos seus doze apóstolos.

Finalmente, a possibilidade de ele ter sido um “lunático” não é tão pequena. Mesmo hoje em dia há várias pessoas que conseguem convencer multidões de que são “o Senhor” ou “o verdadeiro profeta”. Em países mais supersticiosos, há literalmente centenas de supostos “messias”.

*Nota 2

Einstein e “Deus não joga dados”
“Albert Einstein acreditava em Deus. Você se acha mais inteligente que ele?”

Einstein uma vez disse que “Deus não joga dados (com o Universo)”. Essa citação é comumente mencionada para mostrar que Einstein acreditava no Deus cristão. Mas nesse caso ela está fora de contexto, pois dizendo isso ele pretendia apenas recusar alguns aspectos mais populares da teoria quântica. Ademais, a religião de Einstein era o judaísmo, não o cristianismo.

Talvez essas citações de sua autoria possam deixar a idéia mais clara:

“Eu acredito no Deus de Spinoza que se revela através da harmonia do existente, não num Deus que se preocupa com o destino e vida dos seres humanos.”

“O que você leu sobre minas convicções religiosas é uma mentira, uma mentira que está sendo sistematicamente repetida. Eu não acredito em um Deus pessoal e nunca neguei isso, mas o afirmei claramente. Se há algo em mim que pode ser chamado religião, é a minha ilimitada admiração pela estrutura do mundo.”

“Eu não acredito na imortalidade do indivíduo, e considero a moral como algo que diz respeito somente aos homens, sem qualquer relação com uma autoridade supra-humana.”

Registrado

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“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"Beowulf"
Coisas imbecis da bíblia:

Bibliólatras frequentemente alegam que a bíblia em nada contraria a ciência, pelo contrário, dizem que ela antecipou certos conceitos científicos impossíveis de serem conhecidos na época da sua redação e, por isso, é a prova da sua suposta inspiração divina. Para isso citam passagens bíblicas duvidosas e de sentido não muito claro. Entretanto, tais defensores da "ciência bíblica" simplesmente ignoram muitas partes nas quais a bíblia entra em conflito com o conhecimento científico atual. Segue abaixo:

01) Lebres e coelhos ruminam - Levítico 11:05,06 e Deuteronômio 14:07;

02) Morcegos também são aves - Levítico 11:19 e Deuteronômio 14:18;

03) Algumas espécies de insetos têm quatro pés - Levítico 11:20;

04) O homem surgiu diretamente do pó (ou barro) - Gênesis 02:07;

05) A mulher surgiu de uma costela do homem - Gênesis 02:21-22;

06) As plantas surgiram antes do sol - Gênesis 01:11-19;

07) Nosso planeta surgiu antes da luz – Gênesis 01:02,03;

08) A água surgiu antes da luz – Idem acima;

09) O céu é um firmamento sobre o qual há água – Gênesis 01:06,07;

10) Répteis, mamíferos e aves surgiram ao mesmo tempo – Gênesis 01:20-24;

11) O arco-íris é um fenômeno mais recente que a civilização - Gênesis 09:13-16;

12) Os diferentes idiomas existem porque Deus quis impedir que o homem construísse uma torre para alcançar o céu - Gênesis 11:05-09;

13) A Terra é sustentada por colunas - I Samuel 02:08;

14) A Terra tem aproximadamente 6.000 anos (este número é conseguido calculando as genealogias mostradas em Gênesis cap 05 e 11, e também de Lucas 03:23-28);

15) A Terra não se move (geocentrismo)- 1Crônicas 16:30, Salmos 93:01, 96:10, 104:05;

16) A Terra é plana - Daniel 04:11 (diz que uma árvore podia ser vista até os confins da Terra, algo possível apenas em um mundo plano) e Mateus 04:08 (diz que de um monte muito alto podem ser vistos todos os reinos da Terra, somente possível em um mundo plano);

17) O Universo surgiu em seis dias - Gênesis 01:31;

18) As árvores frutíferas surgiram antes de qualquer animal - Gênesis 01:12:21;

19) Uma pequena janela, com menos de meio metro quadrado, é o suficiente para arejar um ambiente contendo milhares de animais - Gênesis 06:16;

20) Os seres vivos surgiram praticamente como são atualmente – Gênesis 01: 21-25 e Gênesis 02:19,20

21) É possível alterar geneticamente rebanhos acasalando-os em frente a varas descascadas - Gênesis 30:37-39;

22) Existência de dragões - Salmo 44:19, Isaías 27:01;

23) Sangue na roupa de cama é uma evidência conclusiva para a comprovação de virgindade antes do casamento (a falta dela poderia causar a morte de uma mulher) - Deuteronômio 22:20,21;

24) Estrelas podem cair do céu sobre a terra - Mateus 24:29, Marcos 13:25, Apocalipse 06:13 e Apocalipse 12:04;

25) Doenças como surdez, cegueira e doenças mentais são causadas por demônios - Mateus 12:22; Marcos 09:25; Lucas 08:27;

26) Ouro enferruja - Tiago 05:02;

27) O valor de Pi=3 (o correto é Pi=3,141592...) - I Reis 07:23;

28) Serpentes comem pó, e rastejam devido a uma maldição divina - Gênesis 03: 14;

29) Tudo o que se come é eliminado - Mateus 15:17;

30) Sementes mortas podem germinar - João 12:24;

31) A semente da mostarda é a menor de todas as sementes - Mateus 13:32;

32) O que se come não nos contamina - Mateus 15:11

34) O mar está delimitado e suas ondas não podem avançar - Jó 38:8-11 (bastam as imagens do tsunami em 2003 para ver que isso passa longe da verdade);

35) O coração é o órgão responsável pelos pensamentos - I Crônicas 29:18, Jeremias 16:12, Daniel 02:30, Isaías 44:18, Mateus 09:04, Atos 08:22, etc (obs: nenhum lugar da bíblia faz referência ao cérebro)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sobre TE:
http://www.youtube.com/watch?v=aHbdXEygGc0

domingo, 11 de outubro de 2009

Todas as pessoas religiosas apresentam diversos sinais e sintomas de uma grave doença mental.

Livro: Psicologia e psiquiatria na enfermagem
Autores: Peter Dally e Heather Harrington
Editora EDUSP (Entre parênteses observações do DaTerra)

Hoje em dia muitos psiquiatras se baseiam nos "sintomas de primeira linha" de Schneider para distinguir a esquizofrenia de outras psicoses funcionais.
Schneider enumerou tais sintomas da seguinte forma:

1. Certos tipos de alucinações auditivas, particularmente quando o paciente ouve seus próprios pensamentos serem repetidos em voz alta, bem como vozes discutindo e criticando suas ações.
(Crentes rezando mentalmente, conversando com Deus ou discutindo com o diabo, ouvindo vozes de espíritos, vozes criticando seus atos... )

2. Experiências de passividade física, tais como influências externas agindo em seu corpo.
(Médiuns & fenômenos paranormais)

3. Fuga de pensamento e outras interferências no ato de pensar.
(Meditação transcendental, projeção astral etc...)

4. Difusão de pensamento, de modo que outras pessoas são capazes de ler e sentir seus pensamentos.
(Acreditar em Cartomantes, Videntes etc..)

5. Percepção de sentimentos delirantes.
Exemplo: " Revelação" ofuscante ao paciente de que ele tem uma missão divina a cumprir.

6. Impulsos e atos experimentados pelo paciente como o trabalho ou influência de outros.
(Enfeitiçados com macumbas, tentados pelo diabo, etc...)

Se um ou mais destes sintomas estiverem presentes, o diagnóstico é "ESQUIZOFRENIA".