sexta-feira, 11 de julho de 2008

Olhar Atônito

Milhões de idéias vão passando pela minha cabeça incessantemente, procuro uma maneira de poder reter a mais leve e simples que puder, nada, mais como? Nada, o que fazer, buscar esquadrinhar, mesmo no menor quadrante possível existente em meu cérebro, e agora? Nada, como? nada, impossível, ao menos uma restia de luz deve haver, e por um átimo de segundo encontro a razão deste meu conto.E qual é ela, a mais emocionante de todas, a mais eloquênte e audaz, a verdade nua e cristalina, no ápice de todo deslumbramento , mesmo os mais fortuítos, deste nosso maravilhoso preambulo de imaginação friccionista. Ah! era uma vez , na aurora do tempo , quando os turbilhões de seres monstruosos, pelo, é o que deduziamos em nosso primeiro e atônito olhar, se degladiavam em busca de alimentação, lá nos confins, onde só a imaginação alcança, impossível alencar qualquer definição ou mesmo deduzir através de um singelo e singular olhar, o raiar de nossa estirpe, essa estirpe que veio dominar todos os cantos existentes neste mundo. Outra vez, escapou, se desvencilhou e simplesmente resolveu jogar tudo para o alto, e num grito alucinante exclamou raivosamente "até quando" e murchou e conclui mansamente, até nunca mais.

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