domingo, 12 de outubro de 2008

Incógnita.

A indagação inquieta minha própria essência, meu próprio ser, o pior que de alguma maneira de repente comecei a interessar por ela, as respostas nunca chegam, cada vez mais busco soluções para o grande enigma que é a vida, ora o que é a vida? Por que eu sou eu? Como consegui chegar até aqui e por que cheguei? Por que continuo aqui? Até quando vou ficar? Não sei! Só sei que ontem ao acordar deste sono eterno, eterno? Sim eterno! Algo em meu subconsciente não aceita o momento de minha origem como começo. Como se fosse brumas que aos poucos vai se formado e aqui estou sem saber por que e em razão de quê. E finalmente as brumas desvanecem, surge então o hoje, a consciência que norteia todas as minhas aflições e interrogações, mas agora apenas uma certeza se faz presente, qual certeza? Não adivinhou? Como? Seu ser não é apenas a repetição do meu? Claro que não! Como não havia pensado? Cada um de nós absorveu informações e conceitos totalmente difusos, não há como concatenar nossas vivências, cada uma é única e consecutiva. E a certeza? A certeza que somos uma entidade pensante, cujo resultado se confunde no emaranhado da própria existência, e não importada o que fomos ou somos, o que importa é apenas aquilo que deixamos ser. O que importa é que amanhã, certamente, nem mais ser serei.

Nenhum comentário: