domingo, 21 de março de 2010

Fernando Silva
Moderador
TofThinker

Finalmente achei um lugar para fazer essa pergunta em português. Eu sou atéia convicta e meu marido não frequenta, mas ainda é adventista e acredita piamente na bíblia.

Na Bíblia e nos ensinamentos da Ellen G. White, uma doida preconceituosa:

http://rv.cnt.br/viewtopic.php?f=1&t=17319&p=349942

"Há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta.Todos devem considerar que não têm o direito de trazer a sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitaria a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida. Por esta razão, caso não houvesse outras, não deveria haver casamentos entre as raças branca e de cor.
Manuscrito 7, 1896. Selected Messages, 2:343-344; cf. 481-488. "

"Todas as espécies de animais que Deus havia criado foram preservadas na arca de
Noé. As espécies mescladas que Deus não criou, e que foram o resultado de
amalgamas (mistura de raças), foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio,
tem havido amalgama (mistura de raças) entre seres humanos e bestas (1) , como
pode-se ver ... em certas raças de homens (2) " (Ellen G White: Spiritual Gifts
(Edição de 1864), e tornou a ser publicado em Spirit of Prophecy (Edição de 1870)

Masturbar-se pode levar a morte segundo a grande profetisa dos adventistas!
Confira esse artigo super legal!

Dr. Gregory Hunt, MD

A revelação que moldaria a reforma de saúde adventista foi dada a EGW na famosa
visão de Oswego, em 6 de junho de 1863. Durante a visão, Deus mostrou-lhe
princípios médicos bastante avançados, anos adiante de seu tempo. Esta, pelo
menos, é a alegação. (Ellen G. White: Prophet of Destiny, Rene Noorbergen, pg.
98.)

Meses após a visão, Ellen White publicou "An Appeal to Mothers: The Great Cause
of the Physical, Mental, and Moral Ruin of Children of Our Time". [Um Apelo às
Mães: A Grande Causa da Ruína Física, Mental e Moral de Nossa Época]. Sua
intenção era advertir o mundo com respeito a certa prática tida então por
altamente perigosa entre jovens e crianças. E por que não mais o seria hoje?

Seis depois, não satisfeita com o primeiro livro, EGW lançou uma versão ampliada
chamada "Um Solene Apelo", com artigos de outros autores respaldando conselhos
dados.

Esse folheto hoje não está mais disponível (bem como o primeiro livro), leiam e
descubram porque:

"Sinto-me alarmada com aquelas crianças . . . que pelo vício solitário estão se
arruinando . . . ouvis numerosas queixas de dor de cabeça, catarro, tontura,
nervosismo, dor nos ombros e do lado, perda de apetite, dor nas costa e membros.
. . e não percebestes ter havido uma deficiência na saúde mental de vossos
filhos? . . . A indulgência secreta [masturbação] é, em muitos casos, a única
causa real das numerosas queixas da juventude" (pgs. 11, 13).
"A condição do mundo é alarmante. Por toda parte que olhemos vemos imbecilidade,
nanismo, membros aleijados, cabeças mal formadas e deformidade de toda descrição.
. . . Hábitos corrompidos estão dissipando sua energia, e trazendo-lhes
enfermidades repugnantes e complicadas. . . As crianças que praticam a auto-indulgência
[masturbação] . . . devem pagar a penalidade" (pg. 14).

"A condição do mundo me foi apresentada [em visão], e minha atenção foi
especialmente atraída para a juventude de nossa época. Por toda parte que olhava,
via imbecilidade, formas deformadas", etc. Esta é linguagem de maior autoridade
do que "Por toda parte que olhemos . . ." Talvez Tiago White duvidasse que isso
fosse algo que Deus de fato revelara a sua esposa*. Seja como for, ele acabou
alterando mais tarde. Continuemos:

"Prosseguindo a prática desde os 15 anos ou mais, a natureza protestará. . . e
fá-los-á pagar elevado preço. . . por numerosas dores no organismo, e várias
doenças, tais como indisposição de fígado e pulmões, nevralgias, reumatismo,
problemas da espinha, doenças renais e tumores cancerosos. . . Com freqüência
ocorre uma súbita avaria da constituição, e a morte vem como resultado" (pgs. 14
e 15).

"As mulheres possuem menos força vital do que o sexo oposto**. . . O resultado
do auto-abuso nelas é visto em várias doenças, tais como catarro, tontura, dor
de cabeça, perda de memória e visão, grande fraqueza nas costas e cadeiras,
dores na espinha e, com freqüência, queda da cabeça para trás. . . A mente é
amiúde inteiramente arruinada e uma condição doentia prevalece. . . Estas são
práticas tão suicidas quanto apontar uma pistola para o próprio peito. . . .
Entre os jovens o capital vital e o cérebro são tão severamente sobrecarregados
em tenra idade que há deficiência e grande esgotamento, o que deixa o organismo
exposto a doenças de vários tipos. Mas a mais comum dessas é a tuberculose" (pág.
17).

"Não há fim em vista para as doenças causadas pelo vício solitário". A esta
asserção é adicionada uma enorme lista de enfermidades supostamente assim
surgidas, entre as quais "epilepsia, danos à visão", "hemorragia nos pulmões,
espasmos do coração e pulmões, diabetes, reumatismo, tuberculose, asma" e mais
de uma dúzia de outras. Daí é passado em revista um caso. Uma criança de dois
anos de idade, epiléptica e paralítica, foi levada a um médico. "Pelo mais
vigilante emprego de meios mecânicos para confinar-lhe as mãos, cobrindo-lhe os
órgãos genitais, etc., a criança foi, por fim, curada e agora desfruta de boa
saúde".

"A falta de castidade prejudica, debilita e arruína o corpo. Agora, além desse
chocante fato, ergue-se outro, se possível até mais chocante. É que a falta de
castidade prejudica, debilita e arruína a mente. . . . Vi uma jovem mulher numa
cidade de Massachusetts que se tornou uma idiota dada a masturbação."(pgs.2-3).

No outono de 1844, a autora visitou o Massachusetts State Lunatic Hospital [Hospital
Estadual de Massachusetts Para Lunáticos]. . . . "Nossa atenção foi subitamente
atraída pela aparência peculiarmente desfigurada, selvagem, hostil de um jovem
com o olhar virado por sobre os ombros. Chocada com esse aspecto chocante,
inquirimos. . . qual seria a causa de sua insanidade. "Vício solitário", foi a
pronta resposta" (pg. 4).

"A imaginação lasciva durante o dia e as fantasias amorosas . . . freqüentemente
[causam] debilidade, enfermidade prematura, e até morte prematura, sem o
exercício real dos órgãos genitais"(pgs. 9-10).
Incrível pensar nisso: morte causada por mero pensamento!

Se possivel, nunca tenha relacões sexuais com sua esposa. Essa mensagem ja foi dada aos adventistas pela suposta profetisa de Deus. Confira!

O "excesso marital" é um conceito do Séc. XIX, Segundo o pioneiro adventista John Loughborough, a força vital era "aquele poder colocado no corpo humano, por ocasião de seu nascimento, que capacitará o organismo a viver até certa idade". Sendo que o suprimento inicial é limitado, e cada ato sexual retira força de um montante irrecuperável, conviria àqueles que cobiçam lograr uma vida longa manter suas atividades sexuais a um mínimo"- (pág. 154)

A Sra. White aparentemente obteve seu conhecimento da força vital do reformador de saúde Horace Mann, cujos escritos sobre força vital se assemelham bastante aos dela:

"O homem veio das mãos de Deus perfeito em toda faculdade da mente e corpo; em perfeito vigor, portanto, em perfeita saúde. Foram necessários mais de dois mil anos de indulgência de apetite e paixões lascivas para criar tal estado de coisas no organismo humano para diminuir a força vital." (Ellen White, 1876, Testimonies, vol. 4, pág. 29)

O médico adventista Dr. J.H. Kellogg escreveu em 1877: "O ato reprodutivo é o mais esgotante de todos os atos vitais." (Plain Facts for Old and Young, pág. 119)

A Sra. White advertiu: "Não vêem que Deus requer que controlem sua vida matrimonial e evitem quaisquer excessos. Mas bem poucos sentem ser um dever religioso governar suas paixões. Uniram-se em matrimônio para o objeto de sua escolha, e raciocinam, portanto, que o casamento santifica a indulgência de paixões baixas. Mesmo homens e mulheres que professam santidade dão rédea solta a suas paixões lascivas, e não imaginam que Deus os tem por responsáveis pelo gastar a energia vital, o que enfraquece seu vigor na vida e enerva o organismo inteiro." (Testimonies, vol. 4, pág. 472)

Durante a era Puritana do Século XIX a mulher espiritual ideal manifestava pouco interesse em sexo. Em 1871, o neurologista alemão Richard von Krafft-Ebing pronunciou: "A mulher. . ., se física e mentalmente normal, e devidamente educada, tem somente pouco desejo sensual".

O Dr. Kellogg tem uma declaração semelhante em seu livro de 1877: "Devo dizer que a maioria das mulheres, felizmente para elas, não se perturba muito com sentimentos sexuais de qualquer espécie. . . . As melhores mães, esposas e administradoras do lar pouco ou nada sabem sobre indulgências sexuais. O amor ao lar, aos filhos, aos deveres domésticos, são a única paixão que sentem. Como via de regra, uma mulher modesta raramente deseja qualquer gratificação sexual para si própria." (Kellogg, pág. 473)

A Sra. White considera dever da esposa ideal reprimir os desejos do marido: "O excesso sexual destruirá efetivamente o amor pelos exercícios devocionais e removerá do cérebro a substância necessária para nutrir o organismo, e com muita certeza esgotará a vitalidade. Nenhuma mulher deve ajudar o marido nessa obra de auto-destruição. Ela não o fará se for iluminada e tiver verdadeiro amor por ele. Quanto mais indulgência às paixões animais for praticada, mais forte se tornarão e mais violentos serão os clamores por mais indulgência. Que mulheres e homens tementes a Deus despertem-se para o seu dever. Muitos professos cristãos estão sofrendo com paralisia de nervos e cérebro dada a sua intemperança nessa direção."

"Não é o amor puro e santo que conduzirá a mulher a satisfazer as propensões animais do marido às expensas da saúde e vida. Se ela possuir verdadeiro amor e sabedoria, buscará distrair sua mente desviando-a da satisfação de paixões lascivas para temas elevados e espirituais, demorando-se em temas espirituais interessantes. Poderá ser necessário instar humilde e afetuosamente, mesmo com risco de seu desagrado, de que não pode rebaixar seu corpo por submissão ao excesso sexual. Ela deve, de modo terno e bondoso, lembrá-lo de que Deus tem a primeira e mais elevada reivindicação sobre o ser inteiro, e que ela não pode desconsiderar tal reivindicação, pois será responsável no grande dia de Deus." (Lar Adventista, págs. 124-126).

Quão Freqüente é Excessivo?

A Sra. White nunca definiu exatamente o que significa excessivo. A fim de descobrir o que ela quis dizer precisamos determinar como a expressão excesso marital era empregada por outros reformadores de saúde de seu tempo, em particular aqueles dos quais ela assimilou seus ensinamentos sobre saúde. Sylvester Graham permitia no máximo uma relação ao mês. O. S. Fowler, um frenologista que pessoalmente admitia o sexo para procriação somente, havia declarado que "submeter-se, mesmo dentro do casamento, na freqüência dos quartos da lua, significa destruição gradual mas efetiva tanto do corpo quanto da alma". (Hereditary Descent, pág. 206). Uma vez que os quartos lunares ocorrem a cada sete dias e meio, Fowler estava dizendo que dedicar-se ao sexo numa freqüência de uma vez por semana seria um excesso! Essas elevadas freqüências destruiriam o corpo! O médico adventista J.H. Kellogg parecia concordar com Graham sugerindo que os parceiros matrimoniais "limitassem essa indulgência ao número de meses no ano". (Kellogg, pág. 487). Kellogg considerava que o sexo diário seria perigoso para ambos os cônjuges.

"Outro caso veio à nossa observação em que o paciente, um homem, confessou ter se entregue à paixão lasciva todas as noites por vinte anos. Não admira que aos quarenta ele fosse um farrapo físico." (Kellogg, pág. 468)

- Como é bom ser Adventista...

Um Abraço,
P.S.: Dr Kellog é o inventor dos sucrilhos

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