domingo, 6 de fevereiro de 2011

INSCRIÇÕES ABERTAS para o Messias:
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Se algum cristão quiser inscrever Jesus como Messias, é só provar que estas profecias qualificativas foram cumpridas.

Qualificações para o Messias:

As qualificações são os pré-requisitos que necessariamente deverá ter o Messias, não sendo limitado somente a estas, mas incluindo as seguintes:

A – Descendente do Rei David através de Salomão

O Messias será um descendente biológico do Rei David através de seu filho Salomão que foi sucessor ao trono, o qual construiu o Templo Sagrado em Jerusalém. (veja I Reis 8:15-20; I Cron 17:11-15, 22:9-10, 28:3-7):

B – Líder Espiritual e Político/Militar em Israel

O Messias terá um profundo conhecimento da Torah, será uma autoridade que influenciará todo Israel para seguir a Palavra de H-shem, num ambiente criado por sua liderança espiritual. Também derrotará e conquistará os inimigos de Israel. Com sendo mortal, um ser humano de carne e osso, habitante de um mundo cheio de exigências militares e alinhamentos políticos, terá que lidar com essas realidades e sairá vitorioso, sua liderança política será reconhecida em todo mundo.(veja Isaías 2:3, 11:2, Dan. 7:14)

C – Será casado e terá filhos

Embora não sejam declarados o casamento e os filhos como pré-requisitos para o Messias, há uma clara indicação de que o Príncipe que é o Rei Messias (veja em Ezeq. 34:23-24, 37:24), durante a era messiânica terá filhos (por matrimonio), onde receberão uma porção na herança. (Ezeq. 46:16-17)

Acontecimentos e Realizações

Alguns cumprimentos significativos deverão ocorrer antes, durante e no término da era messiânica, não sendo necessariamente limitado aos itens abaixo, porém devem incluí-los:
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A – Vinda de Elias, o profeta.

O profeta Elias, aquele que foi levado numa carruagem de fogo (II Reis 2:11), procederá ao Messias e "preparará o caminho" para sua manifestação, anunciando o inicio da era messiânica, onde o mundo passará por algumas transformações. (Veja Malaquias 3:23[4:5])

O profeta Elias, aquele que foi levado numa carruagem de fogo (II Reis 2:11), procederá ao Messias e "preparará o caminho" para sua manifestação, anunciando o inicio da era messiânica, onde o mundo passará por algumas transformações. (Veja Malaquias 3:23[4:5])

B – Construção do Terceiro Templo em Jerusalém

A presença do terceiro Templo é talvez a descrição mais detalhada e vivida na era messiânica, como podemos ver na Bíblia Hebraica em Ezequiel 37:26-28 e posteriormente nos capítulos 40 a 48, onde o Profeta faz uma descrição detalhada do Terceiro Templo e dos rituais dentro do mesmo.

C – Agrupamento da Casa de Jacó dentre as nações para Israel.

O Messias congregará a Casa de Jacó, removendo o Exílio e os trará para a Terra prometida de Israel em preparação para a restauração do cisma que ocorreu depois do reinado de Salomão. (veja Isaias 11:12, 43:5-6; Jer. 16:15, 23:3, 33:7; Ezeq. 37:21-22; Zac. 10:6-10).

D – Reunificação de Judá e Israel num só povo.

Outra realização que ocorrerá com a presença do Messias será o retorno de Judá e de Israel, fazendo deles um só povo; uma única nação, como nos tempos do Rei David. (Ezeq. 37:22).

E – Paz Mundial

O Messias será reconhecido como justo juiz e pacificador, e na era messiânica, serão resolvidas as disputas entre os paises através de métodos pacíficos e não por guerra. (Isaías 2:4).

F – Conhecimento Universal de D-us

Haverá um conhecimento de D-us, de Seu poder, de Seus atributos em toda terra, como as águas cobrem o mar, cessando a destruição e a violência. (Isaias 11: 9; Jer. 31:34)
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Final.
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G – Ressurreição dos Mortos

Analisemos três classificações de mundo:

a - Nossa realidade atual (Olam Hazê).

b - A Era de Mashiach (Yemot Hamashiach)

c - O Mundo Vindouro (Olam Habá).

O primeiro é o mundo que atualmente vivemos, alheio ao conhecimento e temor de D-us, repleto de violências, injustiças e guerras. Breve, entraremos na era messiânica, que é esse mesmo mundo nosso, porém com a manifestação do poder de Hashem, não havendo a corrupção dos homens, onde haverá acontecimentos e realizações que elevará a raça humana ao pico de seu potencial natural. Mas ainda a morte continuará existindo, como um fenômeno natural do fim do físico (ex. Is. 65:20), contudo a era messiânica será uma preparação para o Olam Habá (Mundo Vindouro), onde nessa transição haverá a ressurreição dos mortos, sendo que os justos viverão e estarão no Mundo Vindouro, um mundo conforme o propósito inicial de D-us (lembrar Gan Edem (jardim do Édem)) (veja Isaias 26:19; Dn. 12:2).

*Retirado de site Judaico.

Shalama.

Cogitando...

Fonte: IVOAV
Kopher
Só um comentário...
Na opinião dos estudiosos, o que se deu foi o contrário: os evangelistas bíblicos transformaram as profecias veterotestamentárias em narrativas para dar um fundo estórico lenda de Jesus. Eis as palavras de Borg e Crossan:

A Bíblia Judaica era a escritura sagrada dos primeiros cristãos e muitos deles a conheciam bem, alguns por ouvi-la oralmente, outros por serem capazes de lê-la. Assim, enquanto contavam a história de Jesus, eles usavam linguagem da Bíblia judaica para fazê-lo.
Essa prática produziu o que chamamos de “profecia historicizada”. Uma narrativa do passado (neste caso, da Bíblia judaica) é “historicizada” ao ser usada em uma narrativa subseqüente (os evangelhos e o Novo Testamento). “Historicizar” aqui não torna algo histórico ou historicamente factual. Simplesmente significa usar uma passagem antiga em uma história mais nova na tentativa de ligar essa história mais nova à tradição anterior e lhe dar — credibilidade
Para ilustrar o processo, usamos dois exemplos de Mateus, o mestre da profecia “historicizada’ Em sua história sobre a infância de Jesus, Este e sua família voltavam do Egito depois de terem fugido para lá escapando à perseguição de Herodes. Mateus disse que a volta deles cumpriu uma passagem do profeta Oséias: “Do Egito chamei meu filho (11:1).” Em Oséias, essa passagem refere-se ao êxodo. Fala do amor de Deus por Israel e as coisas que Deus fez por ele, em especial a libertação durante o êxodo — Deus está “chamando seu filho”, Israel, “do Egito”. Mateus pegou essa passagem e disse que ela referia-se a Deus chamando seu “filho” — Jesus — do Egito. Isso foi uma profecia historicizada: usar uma passagem do Velho Testamento para narrar uma história posterior.
Kopher
Em um segundo exemplo, Mateus conta a história do suicídio de Judas, perto do fim de seu evangelho; ele “historiciza” uma passagem dos profetas ligando-a ao preço da traição de Jesus: trinta moedas de prata. Em 27:9, Mateus ecoa uma passagem de Zacarias 11:13 (erradamente atribuída a Jeremias), que se refere a trinta shekels de prata sendo devolvidos ao tesouro do templo.
Algumas vezes é difícil discernir se a “profecia historicizada” está sendo usada para comentar algo que aconteceu ou se está sendo usada para gerar uma narrativa ou um detalhe em uma narrativa. Mas esse discernimento não é nossa preocupação atual. O ponto a enfatizar é o uso de passagens da Bíblia judaica ao narrar a história de Jesus e sua influência sobre a estrutura interpretativa do narrador.

BORG, M. J.; CROSSAN, J. D. The First Christmas: What the gospels really teach about Jesus's birth. San Francisco: HarperOne, 2007. pp.185-186.
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Conclusão:
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A religião Cristã então se resume em MAQUIAGEM BÍBLICA? É isto?

Shalama.

Cogitando...

Fonte: IVOAV

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